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O que são os memes?

Antes de começar a ler essa matéria, dê uma boa olhada na arte que está logo abaixo. Se você chamou alguma dessas referências de meme, pode pular para o terceiro parágrafo! Para quem continua por aqui, vamos começar explicando que “meme” nada mais é do que um conceito, foto, vídeo, pessoa ou fato que se populariza rapidamente pela rede.

Quem cunhou o termo oficialmente foi o escritor Richard Dawkins, no ano de 1976, em seu livro “O Gene Egoísta”. Em resumo, meme é uma ideia que se propaga rapidamente. Um exemplo bom e atual para alguém que ainda não entendeu o que são memes é o caso da garota brasileira chamada Luiza… Lembrou que ela estava num país da América do Norte? Então, agora, você também pode passar para o próximo parágrafo.

Não dá para afirmar com 100% de certeza quem foi o primeiro a usar o termo meme na internet. Porém, sabemos que Joshua Schachter se encontra dentre os primeiros nomes da lista. Em 1998, aos 24 anos, ele criou um serviço chamado Memepool, onde os usuários podiam postar na web diversos links legais. Pouco tempo depois, Schachter ajudou a desenvolver algo parecido (e mais famoso), conhecido como Delicious.

Em 2000, durante um festival de virais chamado Contagious Media, o termo meme usado foi pelos palestrantes para se referirem a este tipo de mensagem que rapidamente se propaga, ganha versões e pode ter seu significado alterado conforme o contexto. Com isso, a definição se espalhou pelo mundo junto com o conceito que ele carrega.

Tipos de meme

Virar um meme de internet não é muito difícil. Uma gíria ou bordão, desenhos, fotos, vídeos, ícones e até citações falsas podem virar um “hit” na web. Atualmente, diversos sites e blogs são conhecidos por popularizarem este formato de humor online. Fica difícil saber quem foi o primeiro a usar uma “troll face”, por exemplo, mas uma boa pista é acompanhar o conteúdo postado em sites como 4Chan, 9gag e semelhantes.

Memes são adaptáveis e podem misturar mais de uma ideia. Neil deGrasse Tyson, físico e diretor do Planetário Hayden (Nova York), nunca imaginou que se tornaria um ícone da internet. Ao explicar sua predileção por Isaac Newton em um vídeo, ele fez a expressão conhecida como “Ui” no Brasil. Assista à entrevista em inglês abaixo e presencie o nascimento de um meme.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=danYFxGnFxQ]

Outras celebridades são homenageadas em memes próprios, como o falecido cantor Freddie Mercury, o ator Nicolas Cage e até mesmo o terrorista Osama Bin Laden. Vídeos, como as paródias da música “Oração“, cantada pela Banda Mais Bonita da Cidade, também podem ser consideradas memes.

Outro exemplo de vídeo repetido à exaustão que se incorporou à cultura da internet é o Nyam Cat. O meme surgiu do “GIF” de um gato, desenhado em 8-bit. O animal tem o corpo em forma de cereja da marca Pop-Tart e, por onde passa, deixa um rastro em forma de arco-íris. A animação original foi criada pelo artista Chris Torres e postada no LOL-Comics!. Outro usuário adicionou a música “Nyanyanyanyanyanyanya” e publicou o vídeo no YouTube, em abril de 2011.

De lá para cá, o vídeo atingiu mais de 63 milhões de visualizações. O sucesso é tanto que o próprio YouTube usou o gatinho como referência em um infográfico sobre a quantidade de uploads de vídeos no portal. Nyam Cat também virou jogo e ganhou uma página no Facebook.

Mas não é só na internet que essas ondas pegam. Bordões como “Ai, como eu tô bandida!”, “Pedala, Robinho”, “Ronaldo, brilha muito” e vários outros podem ser considerados memes – já que se espalham rapidamente e são aproveitadas (e usadas) em diferentes contextos. Outra característica é que essas manifestações são efêmeras. Depois de algum tempo, a novidade passa, mas a cultura de criar e curtir os memes está longe de acabar.

Crie seu meme

Quem tem talento para este tipo peculiar de humor pode criar novos memes, acessando:

Além destes serviços, você pode conhecer a história dos desenhos e frases mais famosos da rede, dando uma olhada em serviços de “enciclopédia” de memes, como Know your meme ou o nacional Memepedia, do YouPix.

15 tentações digitais nas quais você não deve cair

1. Jailbreak no iPhone

Cansado da tirania imposta pela Apple? Não admite ter gasto a bagatela de três salários mínimos por um gadget que não permite a operação por canhotos? Jailbreak é o nome da suposta solução. Com esse recurso, você poderá instalar programas não chancelados pela equipe de Jobs. A maneira mais fácil de fazer valer a carta de alforria digital chama-se Jailbreakme: basta visitar o site usando o navegador Safari de seu iPhone e pronto. Proprietários de iPads e iPhones Touch também podem usá-lo, contanto que estejam rodando o IOS 4.01.

Uma vez livre, você pode dizer adeus às operadoras que mantém contratos de exclusividade para distribuição do aparelho, como ocorre nos EUA.

Qual é o galho?
Jaibreak é um jogo de gato e rato, em que cabe à Apple perseguir quem realiza a operação no sistema. Ainda não aconteceu, mas se um dia o gato cismar que nenhum aparelho com jailbreak deva voltar a funcionar, o adorado GPS, browser e centro de multimídia com funções de celular pode virar o peso de papel mais caro da história.

2. Abrir a caixinha de Pandora

O serviço de streaming de músicas representa um marco na vida de muitas pessoas, inclusive desta que vos escreve. Diferente das tradicionais emissoras de rádio, o Pandora toca músicas que nunca ouvi e, mesmo assim, gosto.

O chato no Pandora é que você não pode escolher esta ou aquela música. O programa tem vontade própria e pode levar horas para você escutar a trilha que não sai de sua cabeça. Mas até isso tem solução: o Orbit Downloader, software que realiza a captura de sons que sejam tocados nos browsers Firefox ou no IE. Usar o Orbit não custa nada, basta você se esquivar da instalação de barras de tarefas bizarras e não permitir que ele altere o seu buscador padrão.

Onde mora perigo?
Os termos de uso do Pandora proíbem a cópia, o armazenamento e a modificação ou apropriação do conteúdo distribuído na rede. Se a moda pega, é provável que o Pandora feche as portas e eu vou até sua casa lhe fazer uma visita, junto de meu amigo Chuck Norris.

3. Ter 8 contas distintas no Facebook

O perfil na rede social de Zuckerberg tem várias funções, além de maldizer um ex-rolo ou de declarar o profundo desamor por seu chefe, entre essas possibilidades encontram-se o “curtir” algo sem maiores repercussões ou jogar Farmville e outros passatempos, sem temer que sua real identidade caia na mão de inescrupulosas empresas ou perturbar seus amigos verdadeiros. Bastam uma foto mais ou menos, um e-mail e uns detalhes nada comprometedores.

Outra opção oferecida é a criação de uma segunda conta, exclusiva para ser visitada por seus pais, parentes próximos e outros seres aos quais não se pode simplesmente dizer: não, eu não vou te adicionar.

Bacana, não é? Sim, é bacana, mas não é legal. De acordo com os termos de uso do Facebook, a criação de duas contas distintas para a mesma pessoa pode ser o motivo para a deleção total e absoluta de todas as contas paralelas além da oficial, é claro.

4. Brincar na Wikipedia

Soube da última? Brasília vai passar a se chamar Bozolândia e o verdadeiro nome de Maitê Proença é Ariovaldo Sakahashi. Pois é, eu também não fazia ideia, até ler isso na Wikipedia. Muitas pessoas têm enorme prazer em inventar fatos esdrúxulos e inseri-los na forma de informação no acervo colaborativo a espera de alguma menção ao “fato”. Passa algumas semanas até que alguém preocupado com o valor nutricional da informação disponível no Wikipedia apague a história de nomes e origens esquisitas, esse bastião da informação verossímil deixa um comentário sobre a brincadeira de outrem, e tem aquilo que alguns insistem em chamar de diversão.

Mas é divertido. É mesmo, que tal ter seu direito de edição na Wikipedia revogado? Pois é o risco que se corre ao tentar ensinar às crianças que leite com manga mata.

5. Pagar para acessar conteúdo?

Promoção espetacular. O jornal eletrônico oferece acesso irrestrito ao conteúdo por 5 reais ao mês, que tal? Mas, não. Você insiste em usar os dados de login do conhecido; afinal de contas, pagar pra quê? Melhor acessar o Bugmenot. Um site que mantém nomes de usuários e logins para acesso a sites como o The New York Times, o Washington Post, entre outros. O Bugmenot possibilita que você deixe comentários arrasadores sem precisar se identificar.

As “vantagens” são economizar quatro passagens de ônibus ao mês e fugir de emails com anunciantes que “entendem você”.

As desvantagens são mais um voto em favor da morte do jornalismo sério, objetivo e de qualidade.

6. Sequestrar uma conta de Twitter ou de rede social alheia

Sabe aquelas seis horas de espera no saguão de aeroporto? É muito tempo para matar, não é? Então que tal invadir a conta do Twitter daquela senhora ao seu lado? Hacker? Não, não precisa ser; basta instalar o Firesheep e realizar o login em uma rede pública. O Firesheep notifica quando alguém se conectar usando uma conexão não segura e, se você quiser, poderá capturar um cookie em pleno vôo. Arraste esse cookie para a janela do Firesheep e pronto, você acaba de assumir a identidade de uma senhora com 62 anos de idade e três netos. O que você vai fazer com essa informação fica a seu cargo. Para não correr o risco de alguém fazer o mesmo com você, é interessante instalar o Force TLS, plugin para criptografar as comunicações em redes WiFi públicas.

Mas não faça isso. Além de violar os termos de uso dos sites que mantém as contas, estará violando a intimidade de outra pessoa. Dependendo de como se aproveita dos dados, pode inclusive ser responsabilizado por fraude e ficar sujeito às punições previstas em lei.

7. Wii pra que te quero?

Os engenheiros da Nintendo são muito espertos. Desenvolveram um videogame em forma de DVD Player que, espantosamente, não reproduz o conteúdo de DVDs, a não ser que você deseje.

As instruções para desbloquear funções no Wii podem ser obtidas no site WikiBrew.org.

E que vantagem eu levo nessa?
Você poderá assistir a filmes em DVDs e usar aplicativos como o WiiRadio. Outra possibilidade oferecida pela quebra das proteções padrão do Wii é salvar sessões de jogos em um drive externo.

E não pega nada? Pega. Experimente levar um Nintendo Wii para consertar. A garantia foi para o espaço. Resta a você usar aquela chave de fendas de maneira muito cuidadosa.

8. Sabemos que @realwbonner é o nome de usuário do apresentador do jornal na televisão, afinal de contas, é uma conta verificada. Mas o que dizer de perfis no Twitter como @chucknorris? Pois é, essa conta é falsa. É um daqueles perfis criados para ludibriar internautas que caem de paraquedas no playground digital. Enquanto alguns deixam explícito o fato de serem frios, outras tentam se passar por originais, seja por diversão ou movidos pela pura maldade.

É divertido, pois, igual aconteceu com a conta (fria) @BPGlobalPR, que se fazia passar por Twitter da empresa de petróleo responsável pelo vazamento de milhões de toneladas de óleo cru no Golfo do México, você pode ter seus 15 minutos de fama e fazer uma multinacional passar por uma tremenda de uma saia justa.

E? E aí que, igual acontece com o Facebook, o Twitter vai suspender sua conta se verificar que não se trata de uma paródia e sim de uma tentativa de assumir identidade alheia, também conhecida por crime de estelionato. Sua situação pode passar de brincadeira digital para uma pena em forma de prestação de serviços públicos ou doação de cestas básicas. Pode escolher.

9. E-mail

Já dizia o ditado “se não quer que saibam de algo, não comente”. O e-mail é provavelmente o pior jeito de manter uma informação protegida. Cópias da mensagem “secreta” ficaram por todos os cantos. Em seu computador, no computador de quem recebeu o e-mail e em todos os servidores por quais a mensagem passou. O mesmo pode ser dito sobre as mensagens que você passou de seu celular.

Tem solução para esse dilema?
Tem. O nome do recurso que vai impedir que toda e qualquer comunicação seja armazenada chama-se VaporStream.Com base nesse serviço os usuários podem trocar mensagens que são impossíveis de copiar, de armazenar, de copiar ou de encaminhar. Para usar o VaporStream é essencial que os dois usuários tenham o programa instalado e que, para tal, desembolsem perto de oito dólares ao mês. O VaporStream sequer exibe os nomes dos usuários ao mesmo tempo, então uma captura de tela não tem muita utilidade.

Acontece que empresas de determinados setores, como o financeiro ou ligadas à saúde, são obrigadas a manter um registro de suas comunicações.

10. Espionar SMS alheios

Enquanto você está na sala, o silêncio no quarto dos filhos de 10 e 12 anos o deixa intrigado. Não estariam eles enviando mensagens inapropriadas com outras pessoas? Por 50 dólares, os softwares MobileSpy e eBlaster Mobile vão copiar você para cada mensagem enviada a partir dos celulares dos petis.

Mas não caia na tentação de instalar esses programas no smartphone de sua esposa para verificar que salão de beleza é esse que fica aberto até as onze da noite e liga quatro vezes ao dia para saber se o compromisso será mantido. Acompanhar as atividades digitais é, exceto em caso de expressa liberação por um juiz, proibido. No caso dos filhos, não há esse impedimento, contanto que o aparelho que usam seja seu.

11. Baixar conteúdo do YouTube

Eu tento, mas não compreendo por que minha filha ama o tal do Justin Bieber. Para fugir do drama de ter de esperar enquanto ela assiste pela 27ª vez o mesmo vídeo do artista mirim pulando na tela, instalei um software que permite armazenar a música no disco rígido, gravar em um dispositivo portátil e deixar que ela passe as próximas três horas no quarto com o dedo em cima do botão replay, enquanto verifico meus emails.

O nome do programa usado é KeepVid. Além de salvar o vídeo, ele realiza a conversão do conteúdo para os formatos 3GP, FLV e MP4. Aos onze anos de idade, minha filha pode gravar centenas de vídeos de Bieber e de gatinhos brincando na grama (outro tipo de vídeo favorito dela) liberando a banda de casa e permitindo que papai trabalhe em paz. Ah! E tudo isso, sem custo.

A vantagem: não sei. Existe alguma vantagem em ter vídeos do Justin Bieber no iPod?

Por que não fazer? Por quebrar os termos de uso do canal de vídeos, que proíbe expressamente o uso de qualquer meio ou dispositivo para possibilitar a reprodução do conteúdo de outras maneiras que não sejam o próprio site ou, no caso de conteúdo liberado para inserção, a partir de outros sites.

12. Livre-se dos DRM

Antigamente, todos os arquivos de áudio que chegavam ao Napster eram cercados de travas digitais que impediam sua reprodução em determinados dispositivos ou sua conversão para formatos abertos. E agora, o que fazer quando você quer transferir uma música para seu mp3player, mas não consegue converter os hits de John Denver e o disco do grupo de pagode KiSapeka?

Para dar conta dessa proteção, Steve Jobs em estreita parceria com Deus, criou o “analog hole”, uma maneira de gravar as músicas em um CD comum e, depois, compactar as trilhas no disco rígido no formato que achar melhor. Caso ache esse processo demorado demais, pode usar o software Tunebite ou o NoteBurner (ao custo de 40 dólares cada). Esses aplicativos eliminam o processo de gravação do CD, por emular um drive virtual a partir do qual a conversão fica bem mais fácil.

Fantástico, não? Afinal de contas você comprou o direito de ouvir essa música e deveria ser capaz de fazê-lo onde achar melhor.

Mesmo assim, é crime. Toda e qualquer tentativa de quebrar proteções digitais constituem infração da lei de direitos de Copyright. Apesar da probabilidade de ser julgado por esse crime ser próxima a zero, crime continua sendo crime.

13. Realizar root em aparelhos com o Android

Quer dizer que você gastou outros três salários mínimos para comprar o aparelho mais sofisticado da Motorola e agora espera que a empresa tão atenciosa na hora de vender o smartphone atualize o sistema operacional. Talvez seu caso seja de extremo ódio a alguns aplicativos que vêm instalados por padrão, como ocorre com o MotoBlur. Então chegou a hora de você virar dono da situação e ser o mestre definitivo do seu Android.

Para isso, é preciso que você consiga uma ROM que funcione em seu modelo de celular. Depois de baixado o pacote, siga corretamente as instruções dadas por simpáticos hackers do tipo Android, como The Unlockr ou Hack-A-Day.

Libertas que sera tamen, ou, liberdade ainda que tardia, é ou não, é? Mais ou menos. Assim como a Apple, a Google também não aprova oficialmente esse tipo de operações em seu sistema. O que era doce pode virar amargo, assim que a empresa achar que basta.

14. Jogos DOS – de graça!

Sua máquina do tempo quebrou e ainda não existe uma maneira comprovadamente eficaz de voltar uns 20 anos no tempo. Mas isso não significa que toda aquela diversão que sentia ao executar aplicativos escritos para DOS, como nos bons tempos de 1998, não volte nunca mais.

Existem sites encarregados de distribuir versões de jogos DOS chamando-nos de Abandonware (literlmente “coisas abandonadas”). Então, quem sabe, jogar uma ou 22 horas de Doom 2 volte a ser uma alternativa viável em seu Windows 7 para as tardes chuvosas.

Acontece que, apesar de bastante antigos, esses jogos ainda estão protegidos por direitos autorais e comerciais. Pense duas vezes antes de violar essas leis.

15. Quer dizer que entre seus passatempos prediletos está a atividade de baixar filmes e seriados de TV da Internet. Agora imagine se houvesse um software que o avisasse cada vez que um novo episódio de Friends, Lost ou BBB estiver disponível em um dos intermináveis repositórios de Torrent.

Pois é exatamente o que o Kamorra’s ShowRSS faz. Alimentado por feeds RSS, esse software possibilita o download de Torrents com um único click. Chega de vasculhar a web atrás de filmes e episódios perdidos.

Mas não é bom fazer isso. Como você bem sabe, esse material é protegido por leis de copyright e sua partilha é inimiga número um do faturamento da indústria de entretenimento. Vai comprar essa briga?

Saiba como funciona no iPhone 4 o Bluetooth e o compartilhamento de internet 3G

  • O iPhone 4 pode compartilhar internet 3G por cabo e wireless?

Sim, se o usuário utilizar as operadoras Claro, TIM e Vivo. A função é chamada de Compartilhamento de Internet (Internet Tethering) e pode ser encontrada em Ajustes -> Geral -> Redes. Ela transforma o iPhone 4 num modem 3G e é possível utilizar a internet em outros dispositivos a partir dele pelo cabo USB que acompanha o aparelho ou via Bluetooth.

  • Ele tem Bluetooth capaz de transmitir dados e aplicativos para outros aparelhos?

No caso de aplicativos, não e no de dados, sim, mas com algumas restrições. Segundo a Apple, existem mais de 20 perfis de uso do Bluetooth e nem todos estão disponíveis no iPhone 4 (e gerações anteriores do smartphone).

Uma tarefa corriqueira para quem usa aparelhos de outras marcas é trocar arquivos com amigos pelo Bluetooth. O smartphone da Apple, no entanto, transfere apenas alguns tipos de arquivos – e sempre via aplicativos. Por exemplo, você pode compartilhar fotos pelo aplicativo PhotoShare.

Outras aplicações do Bluetooth no iPhone 4 são a de conexão com dispositivos do tipo handsfree, teclados, rádios automotivos e controles. Para todas elas, sempre é necessário que um aplicativo faça a integração entre os dois dispositivos e que a opção Bluetooth esteja ativada.

Para quem gosta de jogos, o Bluetooth ajuda ainda a criar uma rede para games com múltiplos jogadores. Da mesma forma que para os dispositivos citados anteriormente, é pelo jogo instalado nos aparelhos que o Bluetooth ”encontra” os outros aparelhos.

  • Quando eu habilito o Bluetooth, o iPhone 4 não consegue achar nenhum celular, alguém sabe por quê?

Como foi dito na resposta anterior, o Bluetooth do iPhone utiliza apenas alguns dos vários perfis existentes para a tecnologia que habilita a comunicação sem fio entre dispositivos. Celulares de outras marcas conseguem detectar o aparelho da Apple, mas o contrário não acontece. Quando um celular tentar se conectar a ele, o iPhone informará que o aparelho não é compatível. Em relação a outros iPhones e produtos Apple, a conexão Bluetooth só acontece por intermédio dos aplicativos.

Além disso, apenas alguns dispositivos são compatíveis com iPhone (e também iPod Touch e iPad), portanto, verifique se o acessório com suporte Bluetooth que você vai comprar tem o selo “Made for iPhone”, iPad, etc.

  • Ele pode ser utilizado como pendrive sem necessidade de iTunes?

Não, a menos que você faça o jailbreak (prática que desbloqueia nos iPhones restrições impostas pela Apple) e utilize aplicativos não aprovados pela Apple.

Se o que você quer é acessar e editar arquivos de texto – com extensão .doc – pode usar programas como o Documents to Go e Good Reader, copiando os arquivos para seu iPhone.

  • Como transfiro a minha agenda de contatos de um aparelho para outro?

Se você usa um modelo anterior de iPhone, é possível passar os contatos pelo iTunes. Antes de tudo, você precisa fazer um backup, pelo próprio iTunes – além dos contatos, você salva imagens, vídeos, aplicativos, configurações – e depois restaura tudo no iPhone 4. Veja o passo a passo feito pela MacWorld Brasil para a tarefa.

Usar o serviço web Mobile Me também ajuda na sincronização dos e-mails, contatos e calendário – não importa de qual dispositivo você acessar essas informações (PC, Mac, iPhone, iPod Touch ou iPad).

Se seu celular não é Apple, a tarefa é um pouco mais complicada. Como o iPhone 4 usa um novo padrão de chip, menor que o da maioria dos outros celulares, a técnica de copiar tudo para o chip e depois importar os contatos para o iPhone já não funciona (a menos que você tenha coragem de cortar o chip e, nisso, correr o risco de perder todas as informações que estão nele).

Existem programas (como o DataPilot, US$ 29,95), que transferem os contatos do seu antigo celular para o Outlook. Depois, dá para usar o iTunes e sincronizá-los do Outlook com o celular. O problema é que alguns deles ficam “embaralhados” ou alguns dados, como telefone, não salvos de forma correta. Em alguns casos, o caracter ” / ” do Outlook desaparece quando vai para o iTunes.

Outra opção é o Google Sync, que sincroniza os contatos do Gmail com o iPhone.

Configure seu roteador para compartilhamento

Se você tem uma rede doméstica equipada com roteador, pode enfrentar problemas na configuração de programas para compartilhamento de arquivos como o freeware eMule e outros similares. Motivo: para se comunicar com a internet, esses aplicativos exigem que uma ou mais portas específicas de comunicação estejam abertas. Como, por motivo de segurança, o roteador bloqueia esses canais, os programas não funcionam. A correção para isso consiste em abrir as portas adequadas no roteador. Veja a seguir um exemplo de como fazer essa configuração. Vale observar que cada roteador tem seus próprios procedimentos para fazer os ajustes. No passo-a-passo, vamos usar o eMule versão 0.45b e o roteador AirPlus Xtreme G+ Wireless Router, da D-Link.

1. Informações

A primeira coisa a fazer é executar o teste para verificar se o eMule é capaz de funcionar normalmente na configuração existente. Logo durante a instalação, o programa avisa que faz uso da porta TCP 4662 para acessar a rede de compartilhamento (há também uma porta UDP, mas essa não é necessária). Na tela em que aparece esse aviso, aparece o botão Teste de Portas. Clique nele. Se a porta estiver bloqueada, o que é a situação mais comum, o programa vai exibir, no browser, o seguinte alerta: “Teste de conexão TCP falhou! Teste de conexão UDP não será executado”. Diante disso, nossa tarefa básica será abrir no roteador a porta TCP 4662.

2. Confira os IPs

Normalmente, a configuração dos roteadores é feita por meio de uma interface web. No caso do AirPlus Xtreme, chega-se a essa interface apontando o browser em qualquer micro da rede para o endereço IP do gateway-padrão. Nessa configuração, você precisa estar na máquina onde o eMule está instalado. No Windows XP, para saber qual é esse endereço, vá ao Painel de Controle e acione a opção Conexões de Rede e de Internet e, depois, Conexões de Rede. Dê um duplo clique no item Conexão Local e, na janela que se abre, passe à orelha Suporte. Veja o número procurado na linha Gateway Padrão. Anote também o IP da máquina local, mostrado na linha Endereço IP. Você também pode obter essas informações — endereços do gateway e do micro local — indo ao Prompt de Comando e digitando: ipconfig

3. Acesse o roteador

No browser, digite o IP do gateway. Em nosso caso, era 192.168.1.251. O sistema do roteador vai lhe pedir um nome de login e uma senha. Pronto, você está na interface de administração do dispositivo.

4. Abra a porta

Clique na orelha Advanced para entrar na área Virtual Server, na qual você poderá abrir a porta de comunicação para o eMule. Na primeira linha, ligue a opção Enabled (ativado). Em Name, digite “eMule”, ou qualquer coisa que facilite a identificação da regra que você vai criar. Em seguida, na linha Private IP, complete a última parte do número IP de sua máquina. Em nosso exemplo, o sistema já apresenta os números 192.168.1. Digite na caixa a quarta parcela do IP do micro — 193, em nosso caso. Na linha Protocol Type (tipo de protocolo), mantenha a opção-padrão: TCP. Nos campos Private Port e Public Port, digite um mesmo número: o da porta exigida pelo eMule (4662). Por fim, na linha Schedule, escolha a opção Always. Isso significa que a porta TCP 4662 vai ficar aberta de forma permanente para a máquina da rede identificada pelo IP 192.168.1.193.

Se você julgar necessário, selecione a alternativa From e indique, a seguir, os horários nas caixas Time e To e os dias, em Days. É possível definir, por exemplo, que a porta só vai ficar aberta num período do dia (entre 10 da noite e 8 da manhã, por exemplo) e que essa abertura será válida somente de segunda a sexta-feira.

5. Teste o eMule

Concluída a configuração, clique no botão Apply. Nova regra aparece na tabela Virtual Server List, abaixo da área de configuração. Pronto. Abra o eMule e clique no botão Conectar. Aguarde um pouco. No quadro inferior da tela principal, aparecem em destaque as linhas: “Conexão estabelecida com o servidor ” e “Sua nova ID é ”. Pronto, você está na rede de compartilhamento.

Espalhe vídeos do YouTube com classe

Calma. Respire fundo. Você não é a única pessoa do mundo que tem uma incontrolável vontade de enviar 845 links do YouTube para os seus amigos todos os dias. Sempre haverá montes de vídeos inacreditavelmente legais que merecem ser repassados. E até existe um jeito de fazer isso sem incomodar. Veja como se faz.

O primeiro passo para enviar links com classe é fazer login no YouTube. Para quem ainda não se ligou, você pode usar a mesma conta que já usa no Gmail e no orkut. Depois disso, é só usar o site normalmente até encontrar AQUELE videozinho que vai despertar em você o instinto mais irresistível de compartilhar.

Agora, não seja aquele jeca que recorta e cola o link do browser e sai incomodando os contatos do Messenger. Logo embaixo do vídeo, você verá vários links para classificar o vídeo (as estrelinhas vermelhas) e para espalhar o conteúdo: Enviar vídeo, Facebook e orkut. Assim, já dá para espalhar o vídeo automaticamente para seus contatos.

Mas, o mais legal vai acontecer depois de você ativar a função AutoShare. Para tanto, acesse o link Minha conta e depois Configuração da conta. Depois, clique no item Compartilhamento (na lista lateral). Ali você terá todos os detalhes do AutoShare.

Esse recurso faz com que sua conta do YouTube seja integrada ao Facebook, ao Twitter e até ao Google Reader. É só cadastrar o seus usuários no YouTube e decidir quais ações do site vão virar atualizações nessas redes sociais. As ‘situações’ são as seguintes: Classificar um vídeo, Comentar sobre um vídeo, Inscrever-se em um canal, Adicionar um vídeo como Favorito e Enviar um vídeo.

Pronto, com o AutoShare ligado você pode dar 5 estrelas para o vídeo de um cantor dos anos 80 sendo humilhado e todos os seus contatos das redes sociais vão saber que você viu e gostou disso.

Como usar o bit.ly para inserir mais de um endereço em uma URL curta

O limite máximo de 140 caracteres das mensagens do Twitter é um problema para quem quer compartilhar links nesta rede social. Felizmente, essa questão foi resolvida com o surgimento dos encurtadores de URLs. Mas, e se você precisar compartilhar mais de um link relacionado ao mesmo assunto, por exemplo, uma lista de sites para um trabalho da faculdade? Felizmente, já há solução para isso.

Recentemente, o bit.ly, um dos encurtadores mais populares da internet, criou o recurso Bundle, que permite ao usuário inserir mais de um endereço dentro de uma única URL curta. Assim, mesmo que você tenha vários links para compartilhar, poderá fazê-lo utilizando apenas um único link.

E como é que as pessoas acessarão cada endereço dentro da URL curta? Muito simples: o bit.ly criará uma página para o endereço curto. Essa página contém, além dos links, imagens e descrições destes. Interessante, não? Vamos então aprender a utilizar o recurso Bundle do bit.ly. Você verá que se trata de um procedimento rápido e fácil.

Criando o seu Bundle

Passo 1. Acesse o endereço http://bit.ly e clique em Sign Up para fazer seu cadastro. Você precisará informar apenas um nome de usuário (username), seu e-mail (email address) e uma senha (password). Se você já tem cadastro no bit.ly, pule esta etapa.

Passo 2. Com seu cadastro criado, você estará “logado” no bit.ly (clique em Sign In e insira suas informações, se isso não acontecer). Agora, basta clicar no botão Bundle, no lado direito do site. Você será direcionado para uma página onde poderá inserir os seus links.

Passo 3. Você verá um campo de nome Add links to this bundle. Informe nele quantos endereços quiser. Para cada um, clique no botão Add to bundle, à direita. Para servir de teste, você pode cadastrar, por exemplo, as seguintes URLs: http://revistaepoca.globo.com, http://g1.globo.com, http://www.terra.com.br e http://www.google.com.br.

Passo 4. Repare que, na coluna da direita, há uma caixa com várias informações, entre elas, a URL curta dos links que você criou. Agora, basta copiar esse endereço e espalhar para os seus amigos.

Dica:

Você perceberá que o bit.ly montará um endereço do tipo http://bit.ly/bundles/nomedousuário/x para a URL curta, onde x é o número do bundle que você criou. Como autor, você poderá adicionar ou remover links. Qualquer pessoa que acessar a página poderá ver o número de cliques em cada endereço e, se quiser, inserir um comentário.

Super Segredos de Software: gerencie suas músicas e vídeos

Filmes, música, podcasts, fotos… seu PC pode ocupar menos espaço na casa que seus álbuns de fotos ou coleção de DVDs, mas isso não impede seu conteúdo de se tornar uma verdadeira baderna ao longo do tempo.

Para a maioria das pessoas, os PCs se tornaram o ponto central para armazenar as fotos, vídeos de viagem e músicas da família, e sem os aplicativos e truques certos, estas coleções podem se transformar rapidamente em uma selva impenetrável. Leia as dicas e aprenda a manter o iTunes na linha, evitar que o streaming engasgue e automatizar o compartilhamento de fotos na web.

Truques do iTunes

Adicione arquivos ao iTunes automaticamente: gerenciar a biblioteca do iTunes pode ser um incômodo, especialmente se você baixa suas músics em múltiplos aplicativos. O iTunes 9 tem uma pasta chamada “Adicionar automaticamente ao iTunes” (localizada por padrão em C:Usuáriosnome_do_usuárioMúsicaiTunesiTunes Media). O iTunes monitora esta pasta em busca de novos arquivos e os organiza automaticamente. Configure seus programas para baixar os arquivos para esta pasta e você nunca mais terá de organizá-los manualmente depois.

Continue recebendo seus podcasts: o iTunes automaticamente para de baixar seus podcasts se você não os ouve, o que é bastante incômodo se você quer continuar baixando para ouví-los depois de uma vez só em uma viagem, por exemplo. Mas um simples script em Visual Basic resolve o problema, marcando todos os podcasts como “ouvidos”, e fazendo com que o iTunes continue baixando novos episódios. Use o Agendador de Tarefas do Windows para fazer o script rodar automaticamente uma vez por semana.

Faça uma faxina: você não precisa de quatro cópias da mesma música na biblioteca do iTunes, nem se ela for muito boa. Então selecione Arquivo, Exibir Duplicados e apague o excedente.

Crie múltiplas bibliotecas: pode ser que você não queira que o iTunes agrupe todos os seus arquivos em uma única biblioteca. Talvez você prefira ter uma com vídeos e músicas “para toda a família” e outra separada apenas para os adultos. Seja qual for o motivo, é possível utilizar o utilitário Libra para criar múltiplas bibliotecas e alternar entre elas à vontade.

Pise no acelerador: por padrão, o iTunes traz ativados alguns ajustes que prejudicam seu desempenho. Para resolver o problema abra o menu Preferências, procure as opções a seguir e desabilite as que você não usa: Buscar por bibliotecas compartilhadas (em Compartilhamento), Procurar Apple TVs (em Apple TV), Buscar alto-falantes remotos conectados ao AirTunes (em Dispositivos) e Procurar Remotes para o iPod Touch, iPhone e iPad (novamente em Dispositivos). E no menu Loja, desabilite a opção Ativar Genius.

Segredos para sincronizar, e organizar

Não se preocupe com codecs: se você está cansado de ficar instalado e atualizando codecs de áudio e vídeo para adicionar novos recursos ao seu player, jogue ele no lixo e adote o VLC como seu player padrão. Com certeza o mais compatível no mercado, o VLC é um media player que pode lidar com uma enorme variedade de formatos de áudio e vídeo sem precisar de codecs extras. Além disso, é gratuito e tem versões para Windows, Linux e Mac OS X.

Não deixe engasgar: embora muitos fatores fora de seu controle possam interromper o streaming de vídeo (especialmente se você estiver assistindo a um arquivo armazenado em outro PC em vez de em um serviço como o YouTube), um truque que pode ajudar é aumentar o tamanho do buffer de leitura do sistema. Este ajuste fará com que o vídeo demore mais para começar a tocar, mas pode ajudar a eliminar “engasgos” que ocorrem enquanto o player espera pela chegada de novos dados. No VLC abra o menu “Abrir Fluxo de Rede”, marque “Mostrar mais opções” e aumente o número no campo Cache. No Windows Media Player clique no menu Organizar, Opções e na aba Desempenho marque a opção “Armazenar em buffer” e aumente o tempo (em segundos) ali especificado.

Acelere ou desacelere os podcasts: se você quiser ouvir podcasts e audiobooks no Windows Media Player em uma velocidade diferente da padrão, pode usar alguns atalhos de teclado para resolver o problema. Tecle Ctrl+Shift+G para fazer um podcast tocar mais rápido, Ctrl+Shift+S para fazer tocar mais devagar e Ctrl+Shift+N para voltar ao normal.

Automatize o envio de fotos: dependendo de qual software de gerenciamento de imagens e serviço de compartilhamento online você usa, pode ser possível mandar novas fotos para a web automaticamente. O LiveUpload to Facebook pode publicar na Windows Live Gallery, enquanto o Picasa pode colocar quaisquer imagens que você importar em um Picasa Web Album. Se você usa o Flickr, experimente o Foldr Monitr, que monitora uma pasta específica em busca de novas imagens e as publica em sua conta no Flickr.

Marque as fotos usando o Windows: se você tem um monte de fotos em seu PC, você provavelmente vai querer organizá-las em um aplicativo como o Windows Live Photo Gallery ou o Picasa. Mas se você não quiser lidar com um aplicativo extra, pode usar o suporte a metadados embutido no Windows 7 para manter a ordem entre suas imagens usando tags descritivas (“Crianças” ou “Férias”, por exemplo). Selecione as imagens no Windows Explorer, clique em “Mostrar mais detalhes” no rodapé da janela, clique em “Adicionar uma marca” e digite as tags que deseja usar, separando as com ponto-e-vírgula. Na hora de procurar pelas imagens, basta digitar a palavra “marca:” (sem as aspas”) seguida das tags que definiu.

Compartilhar não é crime

Sinto-me obrigado a comentar a Lei de Economia Digital do governo do Reino Unido. Essa nova lei é falha, pois pune os internautas que compartilham músicas. Temos de superar a ideia de que compartilhar música é um roubo. A obsessão por controle, o combate à pirataria e os formatos proprietários criados pela indústria apenas enfurecem os fãs de música.

A solução é parar de tentar vender as músicas por um preço definido. A indústria da música tem de pensar como um wiki. A música deve ser um serviço, não um produto. Em vez de comprar faixas, você poderia pagar uma pequena quantia mensal – vamos estimar cerca de 5 dólares – para acessar todas as músicas do mundo. As gravações seriam enviadas para você sob demanda, pela internet, para qualquer equipamento.

Todo consumidor teria seu canal e poderia fazer pesquisas no enorme banco de dados musical do jeito que quisesse – por artista, gênero, popularidade e assim por diante. O seu canal daria sugestões de acordo com seu gosto. Também seria possível ter acesso a um playlist com as favoritas do Mick Jagger, por exemplo.

Músicos, compositores e gravadoras seriam compensados por meio de sistemas que analisam sua popularidade. O bolo seria dividido entre eles de acordo com o número de vezes que a música fosse transmitida. Isso solucionaria o problema de direitos autorais. Ninguém mais iria “roubar” música. Por que tomar posse de uma música se você pode ouvi-la a qualquer hora, em qualquer equipamento?

Outras propostas poderiam solucionar o problema, mas elas também vêm de um pensamento do mundo wiki, de espírito de colaboração. Os especialistas em propriedade intelectual William Fisher e Neil Netanel argumentam que os sites P2P deveriam receber autorização para distribuir música gratuitamente. E quem pagaria por isso seriam os provedores de internet e os fabricantes de equipamentos. Outra iniciativa é a da Electronic Frontier Foundation, que propôs uma licença que daria ao comprador a imunidade de processos por compartilhamento de arquivos. Mais uma vez, as taxas cobradas para obter a licença remunerariam os artistas.

Pensamentos como esses têm o apoio de um número crescente de músicos. A Associação de Compositores do Canadá, por exemplo, está propondo uma taxa de 4 dólares mensais para acessar as músicas por demanda, que seria administrada pelos provedores de internet.

Em vez de criar novas propostas para o entretenimento digital, a legislação do Reino Unido mostra a persistência em um modelo de negócio ultrapassado. Assim, a indústria que nos trouxe os Beatles é odiada por seus consumidores e está entrando em colapso.

Fonte: Info Digital

Grátis: 50 downloads, sites e serviços web para usar e abusar

Executar tarefas online mais rapidamente, eliminar pragas do computador, acessar outro PC pela web para fazer manutenção remota, editar áudio e imagens. É possível fazer tudo isso sem gastar um centavo. Abaixo segue uma lista com 50 ferramentas para lá de úteis, entre downloads, serviços e sites.

A lista está organizada em 9 categorias. É realmente muita coisa, e se estiver em dúvida por onde começar, a primeira parte exibe os grandes hits entre aplicativos grátis, serviços e sites.

Claro, há também os serviços e softwares mais populares, como organizadores de fotos, customizadores do sistema, softwares de segurança e backup, entre outros, que vão ajudar a organizar a vida. Use e abuse dessa lista e salve essa matéria nos favoritos, pois as ferramentas podem ser úteis por muito tempo.

Os hits da internet

  • Ad-Aware Free: Elimina os spywares.
  • Audacity: Gravação e edição de sons.
  • BitTorrent: Compartilha arquivos online facilmente.
  • Dropbox: Sincronização online de arquivos.
  • Evite: Organizou uma festa? Prepare e envie convites sofisticados em um piscar de olhos.
  • IMDb: Tudo e mais um pouco sobre cinema.
  • OpenOffice.org: Uma alternativa ao pacote Office da Microsoft.
  • The GIMP: Editor de imagens em código livre.
  • Trillian Basic: Comunicador instantâneo compatível com vários serviços (MSN, Google Talk e mais). Disponível para Windows, Mac e iPhone.

Antivírus (é bom ter várias opções, pois não existe antivírus perfeito)

Aplicativos e serviços para edição de áudio

  • Buddha Machine Wall: Uma fonte inesgotável de melodias para meditar.
  • Grooveshark: Ótimo site para ouvir música.
  • Mp3Tag: Ótimo editor de etiquetas e capas de álbuns de músicas.
  • Myna: Editor avançado de áudio.
  • Speakershare: Compartilhe os melhores alto-falantes de um PC com outros computadores.
  • TunesBag: Ouça suas músicas pelo navegador, em qualquer lugar, sem acessar seu PC ou Mac.

Utilitários para backup

  • Backupify: 1GB de armazenamento, backups semanais e restauração para o PC.
  • Comodo Time Machine: Backup para proteger arquivos, pastas e programas.
  • Macrium Reflect Free Edition: Cria imagem do disco inteiro para recuperação futura.
  • SDExplorer: Crie um disco virtual de 25 GB online e acesse pelo Windows Explorer.
  • SpiderOak: 2 GB de espaço online para backup; salva automaticamente os arquivos quando uma mudança é detectada.
  • SyncToy: Utilitário da Microsoft para sincronizar arquivos de diferentes PCs em rede.
  • Todo Backup: Gerencie imagens do disco rígido e partições.

Complementos para o navegador, aplicativos e utilitários

  • CeeVee: Faça currículos atraentes e compartilhe na web.
  • Lazarus: Recupera a digitação feita em formulários de qualquer site.
  • MailBrowser: Melhor gerenciamento dos contatos e anexos do Gmail.
  • PDF to Word: Converta arquivos PDF em formato DOC editável.

Serviços de colaboração

  • LogMeIn Express: Compartilhe seu PC com qualquer outro conectado a web (ótimo para manutenção remota).
  • Tinychat: Cria grupos de discussão instantâneos, com webcam.
  • Yammer: Recurso de comunicação para empresas, usando o Facebook.
  • Zoho Discussions: Cria um forum facilmente para ser compartilhado.

Customização da área de trabalho

  • BumpTop: Uma área de trabalho em 3D.
  • DeskHedron: Cria até nove ambientes de área de trabalho que são alternados pelo mouse ou teclas de atalho.
  • Fences: Organiza os ícones do desktop exibindo apenas os mais utilizados. Ao passar o mouse, os ícones escondidos surgem novamente.
  • InterfaceLift: Biblioteca de papéis de parede.
  • Krento: Um modo prático e bonito para executar as aplicações.
  • Rainmeter: Uma versão alternativa ao desktop do Windows, muito atrativo.
  • StandaloneStack 2: Atalhos com animações que facilitam o uso de áreas de trabalho repletas de ícones.
  • T3Desk: Reorganiza os programas na área de trabalho, sem minimizá-los.

Aplicações para dispositivos móveis

  • BlueRetriever: Ajuda a recuperar gadgets perdidos.
  • Connectify: Transforme seu laptop em um hotspot Wi-Fi.
  • Instapaper: Uma simples ferramenta que baixa textos da web para serem lidos no celular.
  • Xpenser: Mantenha o controle de suas finanças na web.

Utilitários para fotos

  • Easy Poster Printer: Imprime um poster gigante (20×20 metros) a partir de uma foto digital comum.
  • The Golden Hour Calculator: Encontra o melhor horário para obter boa iluminação para tirar fotos ao ar livre.
  • Paint.Net: Uma alternativa leve ao famoso Photoshop.
  • Phoenix: Editor de imagens baseado na web.

Conheça 8 navegadores alternativos

Cansado do IE, do Firefox e do Chrome? Não desanime. É possível encontrar na web outros browsers competentes e cheios de recursos para baixar e instalar no Windows.

Confira abaixo 8 navegadores alternativos. Apesar de não serem tão famosos, os browsers não devem em nada para os mais tradicionais. Eles têm todos os recursos comuns de um navegador e, além disso, podem até ser mais úteis, já que oferecem ferramentas diferentes.

Faça o download desses programas e os experimente sem preconceito. Pode ser que um deles se encaixe melhor no seu estilo de navegar e o faça botar para escanteio o seu atual navegador.

Opera 10.50: um dos navegadores mais completos da atualidade. Ele é dono de um sistema que acelera o carregamento das páginas web, ideal para quem usa conexões lentas. O software também oferece recursos de webserver e de compartilhamento de arquivos (fotos, imagens e músicas). O Opera 10  disponibiliza ainda sincronizador de favoritos, gerenciador de downloads e suporte a complementos.

Safari 4: feito pela Apple, o Safari é dono de um visual bem bonito e funcional – lembra um pouco o visual do Google Chrome. Ele tem dois pontos fortes: a rapidez para carregar as páginas web e o recurso que mostra imagens no histórico de páginas visitadas.

Flock: você é fã de redes sociais? O Flock, então, é o seu navegador. Ele é equipado com recursos que o integram aos serviços mais conhecidos da web, como o Flickr , o MySpace e o Facebook. Com o browser, é possível postar uma foto ou uma mensagem com apenas um clique em algumas redes sociais. Além disso, o navegador é dono de um visual bem moderninho e permite a aplicação de skins.

Seamonkey: construído com o apoio dos engenheiros da Mozilla, o navegador SeaMonkey tem um visual que remete ao velho (e bom) Netscape do final da década de 90. Rápido e bastante leve, esse navegador integra ferramentas de e-mail, de grupos de notícias, de catálogo de endereços, além de cliente IRC e editor de HTML. Para quem tem um computador um pouco velho, o SeaMonkey é uma boa solução.

Xerobank Browser: o forte do Xerobank (antes conhecido como TorPark) é a segurança. O programa utiliza um recurso que distribui os pacotes de navegação em centenas de servidores que protegem a identidade do internauta. Esse recurso dificulta a vida dos arapongas da web e dos sites que roubam informações do internauta. O único problema é que essa segurança tem um preço: a navegação fica um pouco mais lenta.

Maxthon: esse navegador usa como motor o Internet Explorer. Ele é equipado com uma ferramenta para trocar o design da  interface com a aplicação de skins. O Maxthon tem ainda atalhos para o internauta copiar imagens de sites no disco rígido e armazenar os favoritos na nuvem. Não é à toa que 30% dos internautas chineses instalaram o Maxthon em seus computadores.

K-Meleon: baseado no Firefox, o navegador K-Meleon consome pouca memória e é rápido para carregar os sites. Ele não é muito robusto para enfrentar páginas web cheias de recursos multimídia. O navegador é uma ótima opção, portanto, para quem tem computador velhinho com pouco espaço no HD e memória.

Avant Browser: navegador que usa como motor o Internet Explorer. Ele é bem rápido e dificilmente demonstra instabilidade ou travamentos em páginas cheias de scripts pesadas. Esses são os dois grandes pontos positivos do programa que tem suporte a skins. Se o internauta enjoar da cara do programa, portanto, dá pra baixar um tema da internet e alterá-lo completamente.

Fonte: Download INFO