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Problemas comuns em placa-mãe

Apesar de ser um componente extremamente eficiente, a placa-mãe não está livre de transtornos. Assim como qualquer outra parte do computador, podem surgir problemas. Por exemplo, um computador que, ao ser ligado, apresenta sempre a hora e a data errados. Neste caso, o problema está na bateria da placa-mãe.

Ela é quem mantém várias informações na placa-mãe enquanto o computador fica desligado. Como continua em pleno funcionamento, costuma se desgastar. A troca da bateria é muito simples e rápida. Assim, é possível voltar a usar o computador normalmente. Porém, nem todos os problemas na placa-mãe são tão simples assim. Pode acontecer, por exemplo, de um chipset ou algum outro item da placa queimar.

Sendo assim, é muito difícil fazer o conserto da mesma e quase sempre temos que substituí-la por uma nova.

É difícil falar sobre as causas que podem danificar esta placa. Pode ser por imprudência de algum técnico ao manusear erroneamente outros componentes, por exemplo. Mas existem duas causas que são as mais comuns de acontecerem. São elas: aquecimento interno do gabinete e a sobrecarga da energia elétrica.

O aquecimento é causado por falta ou problemas no equipamento responsável por resfriar esse ambiente. Já a sobrecarga de energia elétrica é quando o aparelho recebe mais energia da rede elétrica do que deveria.

Além de saber quais são os problemas, é preciso aprender a diagnosticá-los. Entretanto, esta não é uma tarefa das mais fáceis. Isso porque teríamos que entender de eletrônica e testar cada componente da placa para, assim, alcançarmos um resultado final.

Então, para facilitar nosso serviço, existe no mercado uma placa de diagnóstico que encaixamos no slot da placa-mãe. Ela aponta automaticamente o setor problemático da placa-mãe e nos diz, então, qual é o problema.

Em geral, quando temos uma placa-mãe defeituosa, precisamos substituí-la pois assim impedimos futuros problemas.

Outra maneira de diagnosticar problemas na placa- mãe é observar seus capacitores. Se algum deles estiver estufado para cima, indica que a mesma precisa ser substituída.

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O que importa na hora de comprar um tablet

Depois do sucesso do iPad, o mercado de tablets explodiu. O aparelho da Apple não inventou a categoria: notebooks “conversíveis” com telas sensíveis ao toque e reconhecimento de escrita, rodando Windows, já existiam há alguns anos, mas o iPad foi o primeiro tablet a fazer sucesso entre os consumidores e com seu baixo peso, tela enorme e longa autonomia de bateria praticamente definiu o que se espera de um tablet moderno.

Praticamente todos os fabricantes, de A (Acer) a Z (ZTE), tem um tablet nas lojas, ou planos para lançar um muito em breve. As configurações são as mais variadas possíveis, indo de aparelhos com telas de 7″ até as 10.1″, assim como a faixa de preço: você pode pagar R$ 350 por um tablet de procedência desconhecida ou R$ 2.600 por um iPad 2 com 3G e 64 GB de memória interna.

Com tantas opções fica difícil escolher, e erra quem pensa que todos os tablets são iguais. Um modelo com câmera de 5 MP é realmente melhor que um com câmera de 3 MP? 3G é mesmo necessário? Tela de 7″ ou de 10″? Para responder a estas perguntas elaboramos este guia, com o que não importa, o que às vezes importa e o que realmente importa na hora da compra.

Preço e capacidade de memória: fique de olho

Cuidado com as “pechinchas”: as lojas estão cheias de tablets “baratinhos” de fabricantes desconhecidos que são um verdadeiro desperdício de dinheiro. Há alguns pontos em comum: todos tem uma tela de 7″, aceitam “modem 3G” (geralmente com o uso de um adaptador), e se parecem com um iPad que encolheu (com direito ao botão “Home” logo abaixo da tela). Alguns tem até TV (digital ou analógica), e todos tem um preço atraente: entre R$ 350 e R$ 600 reais.

Mas o maior ponto em comum é que todos são horríveis. A tela usa tecnologia resistiva e não responde bem aos toques. A qualidade de imagem é ruim. O desempenho é baixo, mesmo em tarefas simples como a navegação na web (se puder, tente acessar um site como o nosso e role a tela. Se o tablet engasgar, fuja). E a autonomia de bateria é invariavelmente ruim, às vezes menos de duas horas por carga, com tempo de recarga de 4 horas ou mais. Um bom exemplo destes aparelhos é o Smart Tablet T7 da Digital Life.

Comprar um tablet destes é certeza de decepção. Sabemos que o preço às vezes é irresistível, e é fácil tentar racionalizar a escolha pensando “Ah, não vou usar muito”, mas seja forte. A dica é: se você nunca ouviu falar da marca, não compre.

Quanto à memória, vale o ditado: “Cautela, canja de galinha e espaço em disco não fazem mal a ninguém”. Tablets são dispositivos para consumo de mídia, como vídeos e fotos, e estes arquivos exigem muito espaço em disco. Na hora de decidir a compra, opte pelo modelo com a maior capacidade de memória que puder.

16 GB é um começo, mas quando mais, melhor. Se o tablet tiver entrada para cartões microSD, melhor ainda: significa que se você abarrotar a memória interna de músicas pode expandí-la com cartões que são pequenos e fáceis de encontrar, e estão disponíveis em modelos com capacidade de até 32 GB.

O que não importa

Câmera: na maioria dos tablets atualmente no mercado a câmera serve mais como uma “conveniência” para que você não perca um momento, do que como um recurso realmente importante.

Os tablets são desajeitados demais para substituir uma câmera de bolso, e mesmo os sensores de 5 MP na maioria dos modelos com o sistema operacional Android produzem imagens de qualidade apenas mediana, que não se igualam às produzidas por um bom smartphone ou mesmo uma câmera digital doméstica básica. O mesmo vale para o “vídeo em HD” gravado pelos aparelhos: a resolução é realmente HD (1280 x 720 pixels), mas a qualidade da imagem (em termos de cor, nitidez, contraste e exposição) deixa a desejar.

O que às vezes importa

Tamanho e peso: O tamanho e o peso de um tablet influenciam com que frequência e como ele será usado. Se ele for grande e pesado demais, você irá pensar duas vezes antes de colocá-lo na bolsa em uma viagem. Se a tela for pequena demais, pode não ser o ideal para quem quer jogar ou assistir filmes.

Por isso, é importante pensar em como você irá usar o tablet. Se você pretende usá-lo como livro eletrônico (e-Book), para ler e-mails, navegar na web e acessar redes sociais, um modelo leve e com tela de 7″ como o Samsung Galaxy Tab original ou Positivo Ypy 7″ pode ser o suficiente. Se pretende assistir filmes e séries ou jogar, é melhor investir em um aparelho com tela de 10″ como o Motorola Xoom. Modelos com tela de 8.9″ são um meio-termo bastante interessante, mas no momento só há um modelo nessa categoria no mercado nacional, o Samsung Galaxy Tab 8.9″ 3G.

Conexão 3G: Outro recurso que depende da forma de uso. Conexão à internet em qualquer lugar é com certeza uma idéia interessante, mas lembre-se de que você precisará contratar um plano de dados com uma operadora, o que implica em um custo mensal. E aparelhos com 3G integrado são um pouco mais caros que as versões apenas com Wi-Fi.

Se você vai usar o tablet apenas em casa, não precisa de um modelo com 3G. Mas se planeja usá-lo “na rua” durante o dia todo, 3G é essencial para se manter conectado. Se você tem um smarthone Android ou um iPhone, tem uma terceira opção: comprar um modelo Wi-Fi e compartilhar a conexão 3G do celular com o tablet via “Tethering”, recurso também chamado de “Ponto de Acesso Móvel”, “Roteador Wi-Fi” ou “Wireless Hotspot”.

O que realmente importa

Autonomia de bateria: Tablets são a representação perfeita da computação móvel, mas não há mobilidade se você precisa procurar uma tomada a cada duas horas. A autonomia de bateria de um tablet deve ser de no minimo seis horas, quanto mais melhor.

Aplicativos: Seu tablet pode ter um processador quad-core, câmera de 12 MP e 256 GB de memória interna com conexão 5G. Mas mesmo assim vai ser um peso de papel se você não tiver software, ou “apps”, para rodar nele. São elas que permitem que você navegue na internet, leia e responda a e-mails, atire pássaros enfurecidos contra porcos ou assista vídeos. No final das contas o hardware é apenas uma “janela” para o software.

Nesse ponto o sistema da Apple, o iOS, leva larga vantagem: já são mais de 140 mil aplicativos otimizados para o iPad e iPad 2, segundo a empresa. Tablets com o sistema Android 3.x “Honeycomb”, da Google, saem perdendo com um catálogo muito menor, embora a Google não divulgue números detalhados. Isso não quer dizer que não há aplicativos, apenas que a variedade é menor. Felizmente a situação tende a melhorar, especialmente com a chegada do Android 4.x “Ice Cream Sandwick”.

Não importa se rodam Windows, iOS ou Android, os tablets são uma evolução natural da idéia do computador pessoal e vieram para ficar. E com um pouco de cuidado na escolha, você também poderá tirar proveito de toda a praticidade e versatilidade que eles tem a oferecer. Boas compras!

Cuide do Registro do Windows com carinho

O Registro é a parte essencial do Windows – um banco de dados grande e complexo que armazena todas as configurações para o software e o hardware, de forma hierárquica, como as pastas de arquivos. Em geral, você não precisa lidar com o Registro porque as ferramentas embutidas no Windows funcionam em segundo plano para garantir que os dados fiquem sempre em ótima forma. Mas o Registro é tão grande e complicado que pode gerar falhas que causam problemas estranhos ou até fazem o PC parar de funcionar.

Para a maioria, o Registro é um lugar escuro e misterioso. Cobrimos neste tutorial algumas tarefas básicas de faxina que você pode executar para manter a base de dados do Windows feliz. Apresentamos também algumas dicas e ajustes do Windows que envolvem diretamente a edição do Registro. Se você for do tipo aventureiro (e consciencioso quanto a fazer backups), editar o Registro é a maneira definitiva de personalizar muitas configurações do Windows de acordo com suas preferências pessoais.

Faça um backup do Registro

Todas as versões do Windows criam automaticamente um backup do Registro sempre que você inicia o PC, mas se você fizer um backup adicional, terá uma segurança extra. É óbvio que você não pode restaurar mudanças se não tiver feito um backup antes — o que significa que você deve fazer cópias de segurança com freqüência. Felizmente, existem várias maneiras de copiar o Registro.

Use a Restauração do sistema

Usuários do Windows Me e XP podem criar pontos de restauração do sistema, que copiam todos os dados (incluindo o Registro) para que você possa restaurar seu sistema àquele estado preciso. Você deve executar a Restauração do sistema manualmente antes de fazer mudanças importantes de hardware ou software ou tentar trabalhar com o Registro. Clique em Iniciar-Programas (Todos os Programas, no XP) e depois em Acessórios-Ferramentas de sistema-Restauração do sistema, escolha Criar um ponto de restauração, clique em Avançar e siga as instruções.

1 – Use o Editor de Registro. O recurso de exportação do Editor de Registro do Windows faz backup de partes do Registro ou cria um backup completo. No Windows 2000, esta é sua melhor opção. Clique em Iniciar-Executar, digite regedit e pressione ENTER. Selecione Meu Computador na árvore de pastas, selecione Arquivo-Exportar arquivo do Registro e forneça o nome de um arquivo e o destino. Para ter um pouco mais de paz de espírito, grave o arquivo em um disco CD-RW ou outra mídia removível.

2 – Copie os arquivos. do Registro manualmente. No Windows 95 e 98, o Registro reside nos arquivos System.dat e User.dat no diretório Windows. No Windows Me, copie o Classes.dat também. Para ver arquivos ocultos e de sistema, você precisará ajustar o Windows Explorer para mostrá-los. No Explorer, escolha Exibir (95 e 98) ou Ferramentas (Me e XP); em seguida, selecione Opções de pasta, abra a guia Modo de exibição e escolha Mostrar todos os arquivos (95 e 98) ou Mostrar arquivos e pastas ocultos (Me e XP). Quando puder ver os arquivos, copie-os.

3 – Use software de backup. Procure no seu utilitário de backup uma opção para copiar o Registro junto com outros arquivos na sua unidade de disco rígido. Alguns utilitários fazem isso automaticamente; outros exigem que você especifique o backup do Registro.

4 – Execute o Verificador do Registro do Windows. Só no Windows 98 e Me – veja seção B.

Seção B – Use o verificador do registro incluído no windows

O Windows 98 e Me vêm com um utilitário chamado Verificador do Registro. Quando você dá boot no PC, a ferramenta sai em busca de problemas; se não consegue resolvê-los, restaura o backup mais recente do Registro.

Se você mantém seu PC funcionando o tempo todo, sem parar, é uma boa prática reinicializá-lo diariamente para que o Verificador do Registro faça seu trabalho. Você também pode executar o Verificador do Registro manualmente (em especial, antes e depois de fazer mudanças no sistema que não exigem o reboot do sistema): clique em Iniciar-Programas-Acessórios-Ferramentas de sistema-Informações sobre o sistema, abra o menu Ferramentas e clique em Verificador do Registro.

Seção C – Limpe o Registro

Quanto mais você usa o Windows, mais desorganizado o Registro pode ficar, sobretudo se você instala e desinstala software regularmente. Isso acontece porque alguns aplicativos não removem todos os seus rastros quando você os desinstala. Entradas de Registro órfãs podem causar problemas como desempenho ruim ou até travamentos, mas o resultado mais comum é um Registro inchado que demora mais para carregar. O Verificador do Registro (abordado na seção B) não remove entradas inválidas.

Se você ainda usa o Windows 95, pode contar com uma ferramenta de limpeza de Registro embutida no sistema. Para carregá-la, clique em Iniciar-Executar, digite regclean e dê ENTER.

A Microsoft não incluiu o RegClean nas versões após o Windows 95. Você terá que usar utilitários de terceiros. Dois gratuitos estão disponíveis no Fileworld (http://www.fileworld.com.br/): EasyCleaner e RegClean. Nenhum funciona com o Windows XP, mas a estrutura do Registro do XP não gera tantos problemas.

Entretanto, para melhor verificar, limpar e otimizar o Registro, você terá que comprar um pacote de utilitários como o Norton SystemWorks (http://www.symantec.com.br/) ou Ontrack SystemSuite (http://www.ontrack.com/). Ambos possuem recursos abrangentes que executam a fundo as tarefas de verificar, otimizar e manter o Registro, indo muito além das ferramentas embutidas do Windows ou os pacotes gratuitos. Os dois funcionam com todas as versões do Windows, do 98 ao XP.

Seção D – Faça Ajustes no Registro

Navegando um pouco na Web, você descobre numerosas dicas e ajustes para personalizar diversos recursos do Windows editando o Registro. Uma das maiores coleções está localizada no Windows Registry Guide (www.winguides.com/registry).

Se você tiver uma conexão de Internet em banda larga (cabo ou DSL), descobrirá que quase sempre é necessário fazer ajustes no Registro para obter a velocidade máxima. Dois sites úteis fornecem informações a respeito: o DSL Reports (www.dslreports.com/tweaks; selecione RWIN na caixa de lista Jump to topic) e o Speed Guide (www.speedguide.net/Cable_modems/cable_registry.shtml)

A maneira mais fácil de fazer mudanças no Registro é com um arquivo .REG. Tais arquivos podem ser baixados de alguns sites mencionados acima. Com um duplo clique no arquivo .REG, as mudanças são incorporadas imediatamente no Registro existente. (Certifique-se de que você tenha um backup.)

Para ordenar outras mudanças, você terá que usar o Editor do Registro, um recurso disponível em todas as versões do Windows. O exemplo que ilustramos aqui desativa o recurso AutoRun da unidade de CD-ROM. Portanto, se você preferir não fazer com que um CD de música comece a tocar automaticamente ou com que o CD de um programa seja executado de modo automático, esse ajuste no Registro resolverá o problema. Algumas versões do Windows permitem que você faça a mesma alteração a partir da caixa de propriedades do CD-ROM. No Windows XP, você pode executar muitos ajustes no sistema (mas não todos) via menus, sem ter que editar o Registro.

AVISO: A prática de editar o Registro, às vezes, causa problemas — uma entrada incorreta pode prejudicar o PC. Siga as instruções cuidadosamente e só comece depois de ter certeza que existe um backup do Registro atual.

1 – Inicie o Editor do Registro. Escolha Iniciar-Executar, digite regedit e dê ENTER para executar o programa.

2 – Encontre a chave. A chave para mudar o recurso AutoRun está em HKEY_LOCAL_MACHINESYSTEMCurrentControlSetServicescdbcdrom. Para encontrar a chave, você pode navegar por menus hierárquicos ou pressionar CRTL F, digitar cdbcdrom e pressionar ENTER. O Editor vai parar na chave desejada. O nome da chave pode variar — se seu Registro não contiver cdbcdrom, tente localizar a chave com a pasta Services destacada na árvore listada acima.

3 – Mude o valor da chave. Dê um duplo clique na entrada AutoRun na janela da direita. Na caixa de diálogo que aparece, mude o 1 em Dados do valor para 0 e clique em OK. Você terá que fechar o Editor do Registro e reiniciar o PC para que a mudança vigore.

Processadores: Dual Core e Quad Core (Intel)

Em 2005 surgiu a nova onda dos processadores de núcleo duplo, era a vez do Dual Core entrar em ação. Conheça mais sobre essa tecnologia e do que está por vir. Nessa primeira parte vamos falar mais dos processadores Intel.

Introdução

Antes de existirem processadores com mais de um núcleo, a única forma de ter processamento dual era usando placas mãe com soquetes para 2 processadores. Essas placas são comuns em servidores, há bastante tempo.

E para que é preciso usar multi-processamento nos micros mais simples? Todos os que acompanham a evolução recente dos processadores estão a par das dificuldades dos fabricantes em produzirem modelos com clocks mais elevados.

Atualmente os usuários executam diversos programas ao mesmo tempo. Com processadores comuns, esses programas são executados em pequenos intervalos de tempo de alguns milésimos de segundo, alternando entre os diversos programas. Esses intervalos são chamados de time slice. O usuário tem a sensação de que realmente o computador executa inúmeros programas ao mesmo tempo, mas na verdade, apenas um programa está sendo executado por vez.

Processadores duais permitem que sejam executados dois processos por vez, aumentando o desempenho global do computador. De uma forma geral, computadores com dois processadores não têm desempenho dobrado. Em média o aumento de desempenho para a maioria das aplicações fica em torno de 70% a 90% com o uso do segundo processador.


Processadores Intel

No final de 2002 a Intel introduziu a tecnologia Hyper-Threading (HT), que é uma espécie de processamento dual simplificado. O processador Pentium 4 HT tem um só núcleo, mas diversos dos seus circuitos são duplicados, o que permite a execução de dois programas de cada vez. Como na verdade não são dois núcleos, o HT não oferece ganhos expressivos de velocidade, fica entre 10% e 30% com um pouco de sorte, dependendo da aplicação.

O Pentium D possui dual core (dois processadores reais) ao invés da tecnologia HT (dois processadores virtuais). Já o Pentium Extreme Edition (não confundir com o modelo antigo, chamado Pentium 4 Extreme Edition) tem dois núcleos, cada um deles operando com HT. Este processador é visto então pelos programas como quatro processadores.

Em 2006 a Intel criou a nova arquitetura Core, baseada no núcleo do Pentium M, para substituir a arquitetura Netburst, que já completava seis anos. O Pentium D e o Pentium Extreme Edition usavam núcleos Netburst. Os novos processadores Core 2 Duo, Core 2 Quad e Core 2 Extreme usam a nova arquitetura Core, muito mais eficiente que a NetBurst.

Cada pastilha de silício do Core 2 Duo integra dois núcleos. Processadores de quatro núcleos (Core 2 Quad e Core 2 Extreme) são formados por duas dessas pastilhas integradas no mesmo chip, formando quatro núcleos.

Os processadores multicore da Intel, baseados na arquitetura Core, foram projetados levando em conta a redução do consumo de energia, usando técnicas antes empregadas em processadores para notebooks. Por exemplo, circuitos internos do processador que estão momentaneamente sem uso são desligados, e ligados rapidamente quando são solicitados.

  1. Core 2 Duo.

E4300

  • CLOCK: 1,80 GHZ ? FSB: 800 MHZ ? CACHE L2: 2X1 MB ? PROCESSO 65nm ? POTÊNCIA: 65 watts.

E6300

  • CLOCK: 1,86 GHZ ? FSB: 1066 MHZ ? CACHE L2: 2X1 MB ? PROCESSO 65nm ? POTÊNCIA: 65 watts.

E6400

  • CLOCK: 2,13 GHZ ? FSB: 1066 MHZ ? CACHE L2: 2X1 MB ? PROCESSO 65nm ? POTÊNCIA: 65 watts.

E6600

  • CLOCK: 2,40 GHZ ? FSB: 1066 MHZ ? CACHE L2: 2X2 MB ? PROCESSO 65nm ? POTÊNCIA: 65 watts.

E6700

  • CLOCK: 2,66 GHZ ? FSB: 1066 MHZ ? CACHE L2: 2X2 MB ? PROCESSO 65nm ? POTÊNCIA: 65 watts.
  1. Core 2 Extreme.

QX6700 *Modelo com 4 núcleos.

  • CLOCK: 2,66 GHZ ? FSB: 1066 MHZ ? CACHE L2: 4X2 MB ? PROCESSO 65nm ? POTÊNCIA: 130 watts.

X6800

  • CLOCK: 2,93 GHZ ? FSB: 1066 MHZ ? CACHE L2: 2X2 MB ? PROCESSO 65nm ? POTÊNCIA: 75 watts.
  1. Core 2 Quad.

Q6600

  • CLOCK: 2,40 GHZ ? FSB: 1066 MHZ ? CACHE L2: 4X2 MB ? PROCESSO 65nm ? POTÊNCIA: 105 watts.

HD ‘mágico’ transforma 128 MB em 500 GB (mas não funciona, claro!)

Um homem foi até a fronteira da Rússia com a China para comprar, de um CONTRABANDISTA, um HD externo de 500GB. A probabilidade de dar alguma zebra era grande, muito grande. E adivinhem o que aconteceu quando o russo tentou utilizar o HD pela primeira vez: claro, não funcionou, era falso…

Quando o russo foi até a loja (vulgo contrabandista) onde havia comprado o HD, não conseguiu encontrar ninguém para trocar a mercadoria. Mas o que mais chama atenção foi a engenhoca que o falsificador montou para não ser descoberto. Depois de abrir o case, o russo encontrou um pequeno chip com uma memória de 128 MB programada para representar 500GB aos olhos de quem o plugasse em algum computador; e de quebra uns pesinhos para ninguém desconfiar da leveza.

E mais: se alguém resolvesse passar um arquivo de mais de 128 MB para dentro do HD, a memória forjaria espaço interno, alocando dados em cima de dados previamente armazenados. Ou seja, arquivo perdido na certa!

Se a moda pega…

Fonte: CrunchGear

O que significa esse “bip” durante a inicialização do meu computador?

Quando você liga o seu computador, é comum ouvir alguns “bips” não é? Basta ter um pouco de atenção para reparar que nem sempre esses sons são iguais. Mas o que geralmente é ignorado, às vezes pode indicar que a máquina está com algum problema.

O “bip” é uma forma de comunicação da máquina, e dependendo o tipo de som que ele emite, é possível descobrir se o seu computador precisa de reparos ou se ele simplesmente está “avisando” que está tudo bem.

Atualmente, algumas placas-mães mais atualizadas substitui o apito por uma mensagem bem objetiva, mas se esse não é o seu caso, confira este tutorial e veja o que cada sinal representa:

Antes, no entanto, é necessário identificar que tipo de BIOS é utilizada em seu computador. Para isso, basta olhar as informações apresentadas logo na primeira tela que o computador apresenta ao iniciar.

Se a sua máquina usar a:

– BIOS AMI

Passo 1. Memória: Problemas na memória RAM do computador podem ser indicados com um bip curto, um bip longo seguido de três curtos ou apenas três apitos curtos. Se o sinal for de dois bips curtos, geralmente ocorreu um erro de paridade na memória.

Passo 2. Processador: cinco bips curtos indicam que existe algum erro no processador da sua máquina.

Passo 3. Placa de Vídeo: se você ouvir oito bips curtos ou um longo e dois curtos, pode ser que haja algum problema com a placa de vídeo do computador.

Passo 4. CPU: um erro no CPU do seu computador será identificado com sete bips curtos. Mas cuidado para não se confundir! Se a BIOS emitir seis bips curtos, provavelmente o erro é no teclado, o que pode ser solucionado com a troca do mesmo ou substituindo o chip.

– BIOS Award

Passo 1. Tudo certo: se você ouvir um bip curto ao inicializar o computador, em geral significa que ele não contém erros. Mas se não ouvir nada, confirme se o speaker está conectado à placa-mãe.

Passo 2. Memória: aqui, problemas na memória são indicados com um bip longo.

Passo 3. Processador: se o seu computador emitir vários bips em volumes diferentes, o problema está no processador. Caso ocorram bips contínuos baixos seguidos pela reinicialização automática ou não da sua máquina, significa que seu processador está superaquecendo.

Passo 4. Placa de vídeo: problemas com a placa de vídeo do seu computador podem ser identificados ao sinal de um bip longo e três curtos, ou apenas dois bips curtos.

Antes de desmontar sua máquina inteira atrás do problema, verifique o manual da placa-mãe do seu computador e confirme qual é a BIOS dele. Diversos outros sinais podem indicar que a máquina está com problemas, mas em geral esses são os primeiros e mais comuns.

Para solucionar os problemas apontados acima, entenda qual é o caso: se o apito indicar aquecimento do processador, por exemplo, a orientação é que você desligue a máquina imediatamente e chame um técnico. Mas se os bips indicaram problema na memória RAM ou na placa de vídeo, pode ser apenas um mal contato. Você pode tentar retirar e inseri-las novamente.

Informações mais detalhadas sobre problemas específicos da BIOS podem ser conferidas no site das próprias fabricantes. Consulte o portal da Phoenix (detentora da Award) ou da AMI.

Seu PC está lento? Saiba como consertar

Não é incomum: você está trabalhando e de repente seu PC “cai de joelhos”, lento demais para completar qualquer tarefa, mal capaz acompanhar o movimento do ponteiro do mouse. Este é o tipo de problema cuja causa é difícil de identificar, mas os passos a seguir podem ajudá-lo nesta tarefa, e talvez fornecer uma pista para a solução.

1. Procure por malware: “malware”, software malicioso como vírus, worms, spywares, keyloggers, trojans e afins, pode ser o culpado. Se seu PC estiver sendo usado para envio de SPAM em massa ou participando de outra atividade maléfica sem seu conhecimento, certamente ficará mais lento. Eu assumo que você já tenha um bom anti-vírus atualizado, mas por precaução vale a pena instalar um programa como o SUPERAntiSpyware ou o Anti-Malware da Malwarebytes e fazer uma varredura na máquina. Nunca se sabe o que pode estar escondido “debaixo do tapete”.

2. Procure por processos fominhas: um processo é um programa, ou parte de um programa, que está em execução em seu computador. Sempre que você está usando o Windows, há centenas de processos em execução simultaneamente. Um processo “desgarrado”, que decidiu consumir recursos demais (como poder de processamento ou memória) da máquina pode deixar todo o sistema mais lento.

Para ver os processos em execução, tecle Ctrl+Alt+Del e escolha a opção Iniciar Gerenciador de Tarefas. A seguir clique na aba Processos e nas colunas CPU ou Memória para ordenar a lista por consumo de recursos do processador ou da memória, e veja quem está no topo. Se você achar um processo consumindo, digamos, 80% dos recursos da CPU, encontrou o culpado. Clique no nome do processo na lista e no botão Finalizar processo para “matá-lo”, ou seja, forçar seu encerramento. Se você notar que o processo fominha vem sempre do mesmo aplicativo, talvez seja uma boa idéia comunicar ao desenvolvedor: pode ser um bug.

3. Livre-se de programas que se iniciam automaticamente: muitos PCs sofrem com um excesso de programas que são carregados automaticamente a cada vez que são ligados. Na verdade, muitos PCs já deixam a fábrica nesse estado. Isso deixa seu micro mais lento e pode causar conflitos.

Para ver quais programas são carregados juntamente com o sistema operacional, clique no menu iniciar e digite msconfig no campo de texto (sem as aspas), seguido pela tecla Enter. Clique na aba Inicialização de Programas. Tudo o que estiver ali será carregado junto com o sistema operacional sempre que for ligado. Para impedir que um programa (como o iTunes ou o atualizador automático de programas do Google, por exemplo) seja carregado, basta desmarcar a caixa em frente ao seu nome. Depois clique em Aplicar e pronto.

Mas fica a dica: alguns programas ali listados podem ser essenciais para o funcionamento do Windows ou de seus aplicativos. Se você não tem a mínima idéia do que um programa faz, deixe-o quieto ou pelo menos procure no Google para que ele serve antes de agir.

4. Tome notas: se as dicas acima não adiantarem, mantenha um bloquinho e uma caneta ao lado de seu PC. Quando ele começar a ficar lento, anote quais programas você estava rodando e o que você estava fazendo na hora. Depois de um tempo, você pode acabar descobrindo que o culpado é um programa ou conjunto de ações específico. E porque bloquinho e caneta? Para você não ter de abrir um editor de textos bem na hora em que seu micro começa a se arrastar feito uma tartaruga com reumatismo.

5. Mude seus hábitos: sei que você não vai gostar de ler isso, mas talvez seu PC não seja poderoso o suficiente para o que você está fazendo com ele. Para resolver o problema, tente fazer menos coisas ao mesmo tempo. Se possível, feche um programa grande (como o Office) antes de abrir outro (como o Photoshop). Substituta aplicativos mais lentos por alternativas mais rápidas. E não atualize seus principais aplicativos a não ser que realmente precise disso: versões mais recentes são sempre mais lentas.

6. Atualize seu hardware: se seu PC é lento demais para as tarefas que você precisa – ou quer – realizar, talvez seja necessário investir algum dinheiro para resolver o problema. Não, você não precisa comprar um computador novo: adicionar mais memória RAM ou um HD com mais espaço e mais rápido podem lhe dar melhor desempenho sem grandes despesas. O mesmo pode ser dito de uma placa de vídeo, como os modelos da NVIDIA com suporte à tecnologia CUDA, que podem acelerar tarefas como edição de imagens e conversão de vídeo além, é claro, dos seus jogos favoritos.

Crie uma imagem do drive C e fique seguro

Você está trabalhando com seu micro e, de repente, um erro fatal, de hardware ou de software, obriga a reinstalação do sistema operacional. E agora? E todas as configurações do sistema e dos aplicativos? E as atualizações? Não há outro jeito: é preciso refazer tudo, sem muita garantia de que o resultado vai ser igual ao que estava antes. Mas calma. Embora esse quadro seja possível, há várias formas de evitar grandes transtornos. Uma delas é gerar uma cópia-padrão do drive de sistema – num segundo disco rígido, por exemplo. Quando for necessário reinstalar o sistema, bastará restaurar essa cópia. Evita-se, assim, o trabalho de reinstalar e configurar todos os programas – tarefa que, em muitos casos, consome dias. A solução que vamos mostrar aqui depende de três requisitos: um disco rígido secundário para armazenar as imagens do drive principal; um software para gerar as imagens; e, por fim, uma reconfiguração do Windows.

O software usado será o Drive Image (DI), da PowerQuest (www.powerquest.com.br), um dos melhores programas para essa tarefa, especialmente por causa de sua facilidade de uso. O DI gera imagens compactadas de todo o conteúdo do drive C. Além disso, oferece meios para a restauração, tanto em condições normais como nos casos em que o sistema não inicializa. Outro destaque desse utilitário é que sua versão (2002 a que estamos usando), funciona com todas as edições mais recentes do Windows (95, 98, Me, NT, 2000 e XP) e suporta todos os sistemas de arquivos mais comuns: FAT, FAT32, NTFS, Ext2. Vejamos, passo a passo, como preparar o micro para gerar e recuperar imagens do disco de sistema.

São necessárias três etapas. Primeiro, a preparação da máquina. Depois, a instalação do software que produz “clones” do drive C. E, por fim, o ajuste do sistema. Vamos à preparação do micro. Em princípio, você pode usar qualquer máquina equipada com dois HDs, desde que haja no drive secundário espaço suficiente para os backups. No entanto, o procedimento ideal é começar tudo do zero. Ou seja, formatar o disco de sistema (não esquecer de antes fazer backups dos documentos) e reinstalar o Windows e todos os programas que você considera básicos. A intenção é gerar um disco com o Windows novo e sadio.

Se você está certo de que seu Windows não tem problemas, salte a primeira etapa e transfira seu marco zero para a instalação do Drive Image. Execute-o pela primeira vez. Dê OK na tela de boas-vindas e o programa apresenta sua janela inicial, que vai direto ao que interessa: clique no botão Create Image para fazer um clone de seu drive de sistema. Ou, então, clique em Restore Image para recuperar uma imagem já armazenada. Para começar, claro, clique no primeiro botão. Na próxima tela, acione Select Drives e indique o disco a ser clonado. Em Select Destination, diga ao programa que você quer fazer o backup no segundo disco rígido – normalmente, o drive D.

Para executar o backup já, acione o botão Finish. O programa gera um arquivo com extensão PQI, acompanhado de outro, com o mesmo nome e extensão 002. Se você clicar no item Options, poderá escolher o nível de compactação (nenhuma, baixa, alta) e também definir que a imagem seja dividida em múltiplos arquivos. Outra opção está acessível via botão Schedule. Ela permite programar a feitura de backups com a ajuda do Agendador de Tarefas do Windows.

A restauração da cópia também é simples. Basta escolher Restore Image e indicar o destino. Nessa operação, a tela Select Destination exibe a caixa Restore to Original Locations (restaurar para os locais de origem). Se for esse o caso – que, aliás, é o mais comum -, basta marcar essa opção e o programa faz o resto. Os locais de destino, tanto na cópia como na restauração, não estão limitados a um drive local, diferente do de sistema. É possível, por exemplo, fazer o backup no mesmo disco rígido, em outra partição. A desvantagem está na segurança: não é prudente manter original e cópia no mesmo hardware. Outras opções são a criação de backups em drives de rede e mídias removíveis (CD, Zip Drive, disco rígido externo).

Também a restauração pode ser feita em drive diferente do original. Esse recurso é particularmente útil para empresas. Em vez de instalar, um a um, o sistema operacional e aplicativos num lote de máquinas idênticas, basta fazer isso uma vez e em seguida reproduzir a imagem nos discos rígidos. Sempre que você faz uma cópia ou restauração sem envolver o disco de sistema, o DI executa toda a operação sem abandonar o Windows. No entanto, se o processo inclui o drive de sistema, o programa encerra o ambiente gráfico, trabalha no DOS e por fim retorna ao Windows.

Você já instalou o programa e viu como trabalhar com imagens de drives. Falta a terceira parte: ajustar o sistema operacional. Agora, você precisa transferir o padrão de gravação de documentos do drive C para o drive D. Por quê? O objetivo é manter somente o sistema e programas no drive C. Todo o resultado de seu trabalho deve ficar fora desse drive. Assim, quando for necessário restaurar o sistema (e, portanto, sobrescrever todo o conteúdo de C), seus documentos estarão preservados. Para executar essa mudança, clique com o botão direito em Meus Documentos e, no menu, escolha Propriedades. Na tela que se abre, clique no botão Localizar Destino para indicar a posição de Meus Documentos em D. Com o botão Mover, você pode não somente localizar ou criar essa nova pasta como transferir para ela os documentos atuais.

7 dicas para migrar e gerenciar o Windows 7

O interesse das empresas em substituir os “idosos” Windows XP e Vista pelo recém-lançado Windows 7 pode tornar o processo de migração mais suave, à medida que as companhias procurarem uma série de tecnologias de gestão e processos destinados a facilitar um processo de migração deste porte.

“Em algum momento, os usuários do Windows terão de migrar para o Windows 7, porque o XP não terá mais suporte e o Vista não decolou, em termos de adoção”, afirma o analista da consultoria Enterprise Management Associates (EMA), Steve Brasen. “A habilidade para gerenciar e automatizar processos com o upgrade para o Windows 7 será crítica para as empresas”, completa. Confira sete passos fundamentais que você deve avaliar quando considerar a migração da sua empresa para o Windows 7.

1 – Teste a durabilidade dos desktops

De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Forrester Research, mesmo dois anos e meio após o lançamento do Windows Vista, seu antecessor, o Windows XP ainda rodava em 86% de todos os PCs corporativos que utilizam o sistema operacional da Microsoft.

A análise mostra também que os Chiefs Information Officer (CIOs) que estão considerando uma atualização dos ambientes de TI não serão capazes de partir diretamente do XP para o Windows 7, o que representa alguns desafios para as corporações. Primeiro, em termos de hardware, poderá haver falta de uma série de componentes, como drivers, memória e outros.

“Migrar do XP para o Windows 7 vai desafiar muitos gestores de TI porque você não pode fazer o upgrade diretamente. Alguns analistas estão sugerindo que as empresas comprem hardware novo e realizem uma renovação completa do parque de computadores”, explica a vice-presidente de desenvolvimento de produtos da Persystent Software, Katherine Wattwood.

A Persystent Suite oferece às empresas recursos para testar os PCs existentes em relação a espaço em disco e outros recursos exigidos pelo Windows 7. O software pode ajudar os gerentes de TI a determinar quais computadores podem suportar a atualização de sistema operacional e quais precisarão ser trocados ou atualizados para funcionarem corretamente com o novo sistema operacional. “Um planejamento de pré-migração e testes de compatibilidade de hardware são fundamentais para determinar quais PCs estão prontos para o Windows 7”, ressalta Katherine.

2 – Planeje o licenciamento

Diferentemente de outras versões do sistema operacional Windows, como o XP, o Windows 7 é oferecido em diferentes versões, que devem ser consideradas pelos departamentos de TI quando decidirem pela migração. Analistas consideram que três versões devem ser avaliadas pelos decisores de TI.

Primeiro, a Windows 7 Professional equivalente ao Vista Business, que pode ser a versão mais barata, segundo a Forrester Research. A consultoria destaca que essa opção está disponível via OEM, licenciamento por volume ou no varejo. Já a edição Windows 7 Enterprise é aquela a qual as empresas têm direito a implementar, caso contem com o programa Software Assurance, da Microsoft. Este é o programa de manutenção de software da companhia, oferecido como opção para licenciamento por volume.

A versão Professional do Windows 7 oferece recursos adicionais que podem interessar a empresas com atuação global. Algumas dessas funcionalidades são o DirectAccess, que permite aos usuários de dispositivos móveis acessarem as contas corporativas sem uma VPN (Virtual Private Network); e o BranchCache, um recurso que, segundo a Microsoft, reduz o tempo que usuários remotos gastam esperando para baixar arquivos pela rede.

Outra opção é o Windows 7 Ultimate, que, segundo a Forrester, pode ser considerada uma versão mais de consumo e não é vendida por meio de licenciamento por volume mas pode ser utilizada em um computador cujo uso seja mais multimídia, em um ambiente corporativo.

Em recente pesquisa, a consultoria alerta que as empresas devem levar em conta diversos fatores quando planejarem o licenciamento do Windows 7. Licenças existente, acordos de software e atualização devem estar entre as considerações.

“A abordagem histórica da empresa para a atualização de desktops e laptops, combinada à idade da infraestrutura no momento em que a corporação estiver pronta para começar a migração para o Windows7, vai impactar na forma como o novo sistema operacional deve ser adotado ­ com uma abordagem ‘big bang’ ou por meio de um ciclo natural de atualização”, ressalta o relatório. “Seus planos de licenciamento não devem se limitar à estratégia de atualização do Windows. Podem existir oportunidades para tirar proveito de pacotes para reduzir os custos de investimento em Microsoft”.

3 – Tenha certeza a respeito da compatibilidade de aplicações

Não é só o hardware que precisa ser testado para verificar se ele suportará o Windows 7. As aplicações de software também devem ser checadas em relação à compatibilidade com a nova versão do sistema operacional. “Ainda existe um grande problema com aplicações proprietárias e drivers que simplesmente não são compatíveis com o Vista ou com o Windows 7. Até que as empresas atinjam um nível de compatibilidade e as aplicações ganhem velocidade, essa transição será difícil”, observa Brasen, da EMA.

O analista garante desconhecer fornecedor de sistemas de gerenciamento que não tenha um path para o Windows 7. “Eles sabem que a migração está a caminho. Mesmo que o assunto não esteja nos planos dos próximos meses de seus atuais clientes, em algum momento o tema vai surgir”. Por isso, as corporações devem começar já a realizar testes de compatibilidade de aplicações. Soluções de fornecedores como a Persystend e a CA, entre outras, oferecem testes de compatibilidade de aplicações.

Este tipo de avaliação pode indicar potenciais problemas e questões de desempenho do desktop que ocorreriam quando a máquina executasse o Windows 7. Soluções que realizam este trabalho funcionam automaticamente, detectam máquinas e aplicações com problemas, produzem um inventário e apresentam um relatório com as informações para o gestor de TI. Conduzir esses testes manualmente seria extremamente custoso no que diz respeito a tempo, destaca o analista. Os fornecedores argumentam que ao adicionar automação a esse processo, é possível reduzir custos e tempo de desenvolvimento.

“Nosso software permite à TI introduzir políticas para estabelecer o conjunto de indivíduos que deve contar com determinadas aplicações em seus sistemas, enquanto outro grupo deve ter uma política diferente aplicada a ele”, afirma a gerente de produtos sênior da CA, Laural Gentry.

4 – Aproveite-se da automação

Para muitas empresas, a aquisição de software para auxiliar no processo de migração de sistema operacional pode ser um problema, devido a custos. No entanto, analistas argumentam que tentar migrar ou gerenciar um ambiente com o Windows 7 sem tecnologias de automação vai sobrecarregar a equipe de TI e gerar problemas de implementação. “As empresas vão passar por uma migração dolorosa se não adotarem uma plataforma de automação”, alerta Brasen.

No caso de grandes corporações, recursos de automação podem fazer parte de sistemas de gestão já usados, como os de fornecedores como LANDesk, CA, Persystent, Kace, BigFix, entre outros. Mas, para pequenas e médias empresas, a implantação automatizada não é uma ferramenta que já está em casa. A Microsoft levou em consideração esses casos e oferece uma solução gratuita para atender a este tipo de demanda.

O Microsoft Deployment Toolkit (MDT) 2010 é um software otimizado para suportar a implantação do Windows 7 e inclui recursos de suporte à migração do Windows XP para o Windows 7. A versão beta 2 do MDT 2010 já está disponível para download. “A Microsoft está oferecendo razões convincentes para os clientes migrarem para o Windows 7”, avalia o analista sênior da Forrester Research, Benjamin Gray.

5 – Considere a virtualização de desktops

O lançamento do Windows 7 fez com que as corporações passassem a avaliar uma nova tecnologia: desktops virtuais. As promessas de um gerenciamento mais simples e de aumento de segurança trazidas pelas ofertas de desktops virtuais podem fazer com que as companhias considerem a adoção desse recurso como alternativa para a renovação de parques de PCs.

A Microsoft oferece dois produtos que tiram partido da virtualização e poderiam ser usados para gerenciar a migração ou a implantação do Windows 7. Um deles, o Microsoft Application Virtualization reduz o tempo de inatividade ao transformar as aplicações Windows em “serviços virtuais gerenciados de forma centralizada que são entregues a qualquer desktop ou laptop com licença Windows”.

A outra solução é o Microsoft Enterprise Desktop Virtualization, que permite a criação, a entrega e o gerenciamento de modo centralizado um ambiente virtual de Windows XP ou 2000 (com base no Microsoft Virtual PC 2007), além de rodar aplicações legadas em desktops com Windows Vista, informa a Microsoft.

Mas ela não é a única fornecedora deste tipo de solução. VMWare e Citrix também têm ofertas para desktops virtuais e podem oferecer alternativas viáveis para uma migração consciente para o Windows 7. “Os gerentes de TI devem ser capazes de olhar para soluções de virtualização. Se você adota a virtualização de desktops, pode implantar seu padrão no novo ambiente de desktops, para cada um dos usuários finais. Bastaria configurar uma máquina para multiplicá-los em todos os outros”, diz Brasen. “Microsoft, VMware e Citrix têm opções para o mercado”.

6 – Substitua hardware

Segundo analistas, a recessão econômica fez com que muitos decisores da área de TI adiassem atualizações de hardware e investimentos em equipamentos até que houvesse sinais de recuperação. Assim, para algumas organizações, um plano de migração para o Windows 7 pode se transformar em uma estratégia de substituição de equipamentos, já que, em alguns casos, seria mais fácil trocar desktops e laptops defasados a fazer o update dessas máquinas.

“Muitas empresas com infraestrutura envelhecida podem adotar uma política de atualização de hardware maciça em meados de 2010, substituindo desktops e laptops antigos por novos”, acredita Gray, da Forrester.

Fabricantes de PCs vêm trabalhando com a Microsoft para entregar máquinas otimizadas com Windows 7. Um exemplo é a Lenovo, com o “Windows 7 Lenovo Enhanced Experience”, que oferece máquinas com funcionalidades otimizadas pré-configuradas, que trazem benefícios como mais velocidade para desligar e reiniciar a máquina, levando a melhorias de produtividade para os usuários finais”, observa o diretor executivo de serviços globais da Lenovo, Bob Dieterle.

7 – Prepare-se para o gerenciamento de atualizações ou correções

Antes de migrar para um novo sistema operacional, os gerentes de TI devem estar cientes dos impactos que o upgrade provocará nos procedimentos de gestão de atualizações ou correções. Também é necessário que toda e qualquer nova política do tipo que se faça necessária seja colocada em prática, antes da migração.

“É mandatório ter tecnologias de gerenciamento de atualizações para a manutenção do ambiente. Muitos dos fornecedores que oferecem recursos de automação em pacotes de migração também são capazes de implantar atualizações em uma base de um para muitos, para organizações que estão adotando o Windows 7”, diz Brasen, da EMA.

“Os gerentes de TI querem chegar ao ponto de realizar um download da atualização e distribui-lo internamente ­ o que, essencialmente, é um processo muito mais rápido e menos intrusivo nos equipamentos dos usuários, finaliza”.

Bluetooth econômico promete não “detonar” baterias

Uma nova geração de aparelhos com Bluetooth deve chegar ao mercado em breve com a nova tecnologia de baixo consumo de energia. Conhecido por “detonar” a bateria dos dispositivos onde são acionados, o Bluetooth agora poderá ser bem visto e bem vindo em uma vasta diversidade de dispositivos.

Com a nova perspectiva de baixo consumo, o Bluetooth 4.0 pode facilmente ser embutido em dispositivos como relógios, controles remotos e uma série de sensores médicos e residenciais, explica o site TG Daily.

Segundo a Inform, empresa responsável pelo novo padrão Bluetooth, a versão de baixo consumo de energia deve ficar pronta dentro de alguns meses, e pode chegar ao mercado a tempo das festas de fim de ano.

“[A economia de energia] vai possibilitar um novo mercado para o Bluetooth e permitirá que ele seja utilizado em uma categoria de dispositivos na qual isso não fora possível anteriormente”, afirma Michael Foley, diretor executivo da Bluetooth Special Interes Group, em entrevista ao site The Inquirer. Relógios de pulso, por exemplo, poderiam avisar sobre chamadas telefônicas, mostrando inclusive o número de quem liga.

O único porém é que infelizmente a nova versão do Bluetooth não será compatível com o atual, fazendo com que os novos dispositivos e aparelhos dotados da versão de baixo consumo não consigam se conectar com os atuais.

Fonte: Geek