Na última quinta-feira, 25/08/2016, o tradicional aplicativo de troca de mensagens instantâneas, WhatsApp, anunciou oficialmente uma mudança em seus termos de serviço e políticas de privacidade. As mudanças tratam principalmente sobre uma nova maneira com que o aplicativo compartilhará dados com outra rede social: o Facebook. Se você ainda não recebeu a mensagem sobre as alterações, isso deverá acontecer nos próximos dias. Você terá 30 dias para aceitá-la caso deseje continuar utilizando o aplicativo.
Como você já deve saber, o Facebook adquiriu o controle do WhatsApp em 2014, anexando o aplicativo ao que chama de “família Facebook”. Agora, a empresa planeja compartilhar algumas das suas atividades no aplicativo de mensagens com a rede social.
O que realmente irá mudar?
De acordo com a própria empresa, continuará em vigor a criptografia ponto-a-ponto, impedindo que qualquer outra pessoa que não o remetente e o destinatário de uma mensagem possa ter acesso ao seu texto e imagens. Entretanto, aceitando os novos termos você autorizará o WhatsApp a transferir para o Facebook informações sobre as pessoas com quem você tem contato e empresas que você interage. Dessa forma, você poderá começar a receber anúncios em sua conta do Facebook referente às lojas e empresas com quem você conversa pelo WhatsApp. Você também poderá passar a receber novas sugestões de amizade em sua conta do Facebook baseadas nas informações coletadas no aplicativo.
“Nós iremos explorar maneiras para que você possa se comunicar com empresas através do WhatsApp, interações como pedidos, transações, informações sobre consultas, alertas para entrega de pedidos, atualizações sobre produtos, serviços e marketing. Por exemplo, você poderá receber notificações sobre o status do voo de sua viagem, um recibo de uma compra que você tenha feito, ou uma notificação assim que uma entrega tenha sido feita. Mensagens de marketing que você venha a receber poderão conter ofertas de algo que lhe interesse”, diz o documento oficial da empresa.
O WhatsApp garante que nenhuma informação compartilhada pelo aplicativo de mensagens instantâneas será disponibilizada no Facebook de forma com que outras pessoas possam acessá-las. Além disso, ressalta que não irá vender, compartilhar ou disponibilizar o seu número de telefone para anunciantes.
O WhatsApp, aplicativo mais usado no Brasil, voltou a servir de alvo de golpistas, segundo um alerta emitido hoje (27/07/2016) por uma empresa de segurança. O chamado WhatsApp Gold, uma suposta versão com recursos avançados, é usada como chamariz para que internautas assinem planos premium em seus celulares – tanto com linha pré quanto com linha pós-paga.
Segundo a empresa PSafe, o ataque de engenharia social foi detectado no Brasil e outros oito países, entre eles os Estados Unidos, Rússia e França. O comportamento é similar ao visto em maio, quando a Kaspersky Lab, também especializada em segurança, emitiu o primeiro alerta sobre a “versão dourada” do mensageiro.
O golpe se aproveita de novidades recentes no software, como as novas fontes para formatação dos textos.
Diferentemente do verificado na primeira vez que o WhatsApp Gold veio a público, agora o internauta que recebe um link com a suposta versão premium é redirecionado para a Google Play Store com o objetivo de fazer downloads de outros aplicativos. A promessa é de que, após baixar os arquivos, o internauta receberia a liberação de recursos avançados.
O principal prejuízo ao usuário se deve ao redirecionamento também para páginas de assinaturas de serviços pagos. Existe a possibilidade de o internauta assinar sem querer algum serviço de SMS para receber novidades sobre esportes ou horóscopo, por exemplo.
A primeira leva de ofertas para a “golden version” do WhatsApp incluía a possibilidade de visualizar o perfil dos contatos. No ocasião, o escritório do WhatsApp no Brasil esclareceu que não existem versões diferenciadas do software e ainda destacou que o WhatsApp não é uma rede social e por isso não comporta atualmente o conceito de perfil de usuários.
O aplicativo de mensagens instantâneas mais usado nos celulares hoje em dia, o WhatsApp, será bloqueado novamente pela Justiça do Brasil. Desta vez, a decisão é da juíza Daniela Barbosa, do estado do Rio de Janeiro.
Segundo ela, o aplicativo não teria cumprido uma ordem judicial para que quebrasse o sigilo de conversas de pessoas que estão sendo investigadas, suspeitas de terem cometido crimes. A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira (19) pelo site do canal Globo News.
Ainda de acordo com o portal, as operadoras de telefonia foram notificadas da decisão por volta das 11h30 e deverão suspender “imediatamente” o serviço.
Daniela Barbosa ainda estipulou multa de R$ 50 mil por dia em caso de não cumprimento da ordem judicial de quebra de sigilo. A juíza diz que o Facebook, empresa dona dos direitos do WhatsApp, foi notificado três vezes a respeito da decisão para que evitasse a suspensão e cumprisse a solicitação.
Em abril deste ano, o WhatsApp divulgou que estava mudando todo o seu sistema de mensagens para a criptografia. A medida visava justamente aumentar a privacidade e impedir o acesso às informações do aparelho.
“Quando você manda uma mensagem, a única pessoa que pode lê-la é a pessoa ou grupo para quem você a enviou. Ninguém pode olhar dentro da mensagem. Nem cibercriminosos. Nem hackers. Nem regimes opressores. Nem mesmo nós”, disse na época a empresa em comunicado.
O WhatsApp para Android ganhou, nesta terça-feira (25/08/2015), uma atualização que facilita o acesso a recursos como o emoji de dedo do meio e a opção de marcar mensagens como não lidas. Antes disponíveis somente na versão Beta, essas funções finalmente chegaram a Play Store e podem ser baixadas por todos com apenas alguns toques.
A versão 2.12.250 do mensageiro para Android oficializa também outros recursos já populares entre os usuários como a possibilidade de editar as notificações de cada conversa e o modo para diminuir o consumo de dados durante ligações.
Para ter acesso a todos esses recursos não é mais necessário baixar uma APK como antes. Basta acessar a Play Store, procurar pela atualização mais recente do mensageiro e fazer o update. Veja detalhes sobre os recursos presentes na nova versão do WhatsApp:
Novos emojis
Com a nova versão do aplicativo instalado, o usuário terá acesso rápido aos emojis de etnia, ou seja, que permitem alteração na cor de pele. Também estarão disponíveis a figura da saudação do Spock, do filme Star Treck, e o polêmico emoji de dedo do meio.
Mensagem ‘não lida’
A possibilidade de marcar mensagens como “lidas” ou “não lidas” também chegou à nova versão do WhatsApp. O recurso funciona como um lembrete para que o usuário não esqueça de responder uma conversa, mas não impede que o contato saiba que sua mensagem foi visualizada.
Economizar internet
Também está disponível o modo para economizar internet durante ligações. Para ativar a função, basta ir em “Configurações”, clicar em “Conversas e Chamadas” e selecionar a opção “Reduzir uso de dados”.
Ignorar contato
Com a possibilidade de personalizar notificações, os usuários poderão silenciar contatos específicos por oito horas, uma semana ou até um ano. Antes, essa configuração só funcionava em grupos. O usuário também poderá escolher toques customizados para cada amigo.
Operadoras de telecomunicações no Brasil pretendem entregar a autoridades locais em dois meses um documento com embasamentos econômicos e jurídicos contra o funcionamento do aplicativo WhatsApp, controlado pelo Facebook.
Uma das empresas do setor estuda também entrar com uma ação judicial contra o serviço, afirmou uma das fontes.
O questionamento a ser entregue à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) será feito contra o serviço de voz do WhatsApp, e não sobre o sistema de troca de mensagens do aplicativo, disse a mesma fonte.
A ideia é questionar o fato de a oferta do serviço se dar por meio do número de telefone móvel do usuário e não através de um login específico, como é o caso de outros softwares de conversas por voz como o Skype, da Microsoft.
“Nosso ponto em relação ao WhatsApp é especificamente sobre o serviço de voz, que basicamente faz a chamada a partir do número de celular”, disse a fonte, que assim como as outras duas falou sob condição de anonimato.
“O Skype tem identidade própria, um login, isso não é irregular. Já o WhatsApp faz chamadas a partir de dois números móveis”, acrescentou.
O argumento das operadoras é que o número de celular é outorgado pela Anatel e as empresas de telefonia pagam tributos para cada linha autorizada, como as taxas do Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações), o que não é feito pelo WhatsApp. De acordo com a consultoria especializada Teleco, as operadoras pagam R$ 26 para a ativação de cada linha móvel e 13 reais anuais de taxa de funcionamento.
Além da questão econômico-financeira, as operadoras estão sujeitas às obrigações de fiscalização e qualidade com a Anatel e sujeitas a multas, enquanto isso não acontece com o WhatsApp.
Procurada, a assessoria de imprensa do WhatsApp nos Estados Unidos não respondeu a pedidos de comentários. A assessoria de imprensa do Facebook no Brasil afirmou que a empresa não responde pelo WhatsApp no país.
Embora o WhatsApp já permitisse envio de gravações de áudio por meio de mensagens, a empresa passou a oferecer recentemente serviço de ligações de voz pela Internet no Brasil.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo no começo desta semana, o presidente da Telefônica Brasil, Amos Genish, afirmou que o WhatsApp “é uma operadora pirata” e que a empresa planejava fazer uma petição ao Conselho da Anatel questionando o aplicativo, sem dar muitos detalhes.
Segundo duas das fontes, todas as operadoras estão envolvidas na elaboração da reclamação a ser entregue à Anatel, apesar de algumas delas, como TIM Participações e Claro, terem firmado parcerias comerciais com o WhatsApp para oferecer acesso grátis ao aplicativo, sem desconto na franquia de dados dos usuários. Contudo, essa oferta não se estende ao serviço de voz do WhatsApp, que é descontado da franquia do cliente.
Uma dessas fontes disse que o setor está unido contra o “desequilíbrio” existente em relação a serviços similares aos de telecomunicações e que não têm arcabouço regulatório. Segundo essa fonte, o assunto já foi levado ao Ministério das Comunicações, mas a forma de tratar o tema “ainda não está fechada”.
Uma fonte da Anatel, que não quis se identificar, disse que não há nenhum pleito na agência referente ao WhatsApp, e que caso haja algum requerimento por parte das operadoras, o órgão regulador analisará se o aplicativo poderá ser categorizado como um serviço telecomunicações.
“A questão dos aplicativos se insere em debates maiores, internacionais, entre as empresas de telefonia e os provedores de conteúdo. Mas tem de ficar claro que se trata de serviço de valor adicionado. A Anatel não regula aplicativos”, disse a fonte da Anatel. “Não sei se a Anatel tem competência para analisar o serviço, que não é de voz tradicional”, acrescentou.
Defesa de consumidores
Órgãos de defesa do consumidor, no entanto, questionam o argumento das operadoras. De acordo com a advogada Flávia Lefévre, da Proteste, mesmo utilizando o número de celular do usuário, o serviço de voz do WhatsApp é oferecido por meio da Internet, não se tratando de uma ligação tradicional.
“Tanto no Skype como no WhatsApp a transmissão (da voz) se dá por meio de pacote de dados, que é diferente de uma ligação da telefonia”, disse Flávia.
O advogado Guilherme Ieno, sócio da área de telecomunicações do escritório Koury Lopes Advogados, concorda com a representante da Proteste. Para ele, as operadoras não podem impor restrições quanto ao conteúdo dos pacotes trafegados.
Como tudo na vida, na internet há momentos em que as novidades se transformam em verdadeiros fenômenos. Porém, em algum tempo, caem no esquecimento. O Orkut, primeira rede social a se tornar popular no Brasil, é o mais novo hit dos anos 2000 a ter sua aposentadoria anunciada. Além do site de relacionamento do Google, outros ícones da web já foram descontinuados e tirados do ar. Há, ainda, aqueles que se renovaram ou foram substituídos por novas plataformas. Para matar um pouco a saudade da última década, veja uma pequena lista com os gigantes que caíram no ostracismo.
Orkut
O Orkut é o serviço online mais recente a ter seu fim decretado. Criado em 24 de janeiro de 2004, o serviço do Google foi considerado sinônimo de redes sociais no Brasil até ser engolido pelo Facebook. Entre os principais recursos da rede estavam o mural de recados (scraps), as comunidades, os depoimentos, o card de sorte do dia, as mensagens privadas, os aplicativos e jogos, o registro de visitantes recentes de perfil e a classificação do usuário em confiável, legal e sexy.
Em seu ápice, chegou a possuir 40 milhões de usuários ativos, cerca da metade da população brasileira com acesso à internet. No entanto, as freqüentes trocas de visual, disseminação de perfis falsos, vírus e as investidas do Facebook no país fizeram com que a rede social perdesse a liderança em 2012. Nos últimos meses, o número de pessoas conectadas ao Orkut era de apenas seis milhões de internautas, o que pode ter sido decisivo para que o Google anunciasse o fim da rede em setembro de 2014.
MSN Messenger (Windows Live Messenger)
Se o Orkut reinou nos corações brasileiros quando o assunto era rede social, o MSN foi quem brilhou em mensagens instantâneas. Criado em 22 de julho de 1999, o programa da Microsoft ganhou popularidade ao vir incluído no Windows XP e foi o responsável por destronar o bate-papo do ICQ. Para se conectar, tudo o que o usuário precisava era de uma conta de e-mail (Hotmail, Live ou MSN).
Entre as funcionalidades de destaque do MSN estava a possibilidade de enviar mensagens de texto, áudio, vídeo e arquivos e fazer conversas em grupo com amigos. Em julho de 2009, o serviço registrou mais 330 milhões de usuários em todo o mundo, mas começou a perder espaço para outras ferramentas como o chat integrado ao Facebook, o Google Talk (atual Hangouts), entre outros. No último ano, a Microsoft começou um processo de migração de usuários para o Skype e desativou o serviço no dia 27 de maio de 2013.
ICQ
O ICQ foi o grande pioneiro no ramo de mensagens instantâneas, revolucionando a comunicação rápida entre pessoas online. Nascido em 15 de novembro de 1996, o programa foi lançado em versão beta para o Windows 95 e alcançou a marca de 1 milhão de usuários em dois anos. A equipe responsável pelo mensageiro também foi uma das primeiras a investir nos celulares, lançando uma versão móvel do serviço em 1999 (ICQ WAP, ICQ SMS e ICQ para Java).
Assim como o MSN, o ICQ se destacou por oferecer a troca de mensagens em tempo real entre usuários, que poderiam acessar o serviço através de software, web, celular e e-mail e tinham ainda um número de identificação único. Apesar da marca de 100 milhões de usuários ativos em 2001, o programa não suportou a concorrência da Microsoft, que incluiu o MSN no Windows. Atualmente, o ICQ tenta ganhar novo fôlego com novas funcionalidades em smartphones e tablets.
MySpace
O MySpace foi mais uma rede social destronada pelo Facebook, mas que ainda sobrevive. Criada em 2003, a rede trazia funcionalidades básicas deste tipo de serviço, como mensagens, e-mail interno, fóruns e grupos. Chegou a liderar por muitos anos e se manter como uma das mais populares dos Estados Unidos, mas foi também ultrapassada pela rede de Mark Zuckerberg rapidamente.
A história do MySpace é marcada por reviravoltas. Em 2005, a dona da rede foi comprada por US$ 580 milhões pela News Corporation, mas foi vendida por “apenas” US$ 35 milhões de dólares seis anos depois. No fim de 2012, o MySpace passou por uma reformulação e foi relançado com novas funcionalidades e características, especialmente voltadas para interações musicais e seus fãs.
mIRC
O mIRC divide com o ICQ o posto de pioneiro em conversa virtual. No entanto, ao contrário dos demais, o programa era bastante simples e pouco intuitivo. Sua principal característica era a utilização do protocolo Internet Relay Chat (IRC), que servia para a troca de mensagens em fóruns e salas de chat.
Um dos grandes diferenciais do mIRC é que, para entrar no serviço, o usuário é que precisava escolher o servidor no qual gostaria de conectar. No Brasil, por exemplo, o BrasNET e BrasIRC eram os mais populares. Assim como boa parte dos serviços citados, o mIRC ainda continua ativo, mas sua utilização caiu muito e está muito ligada a usuários do Linux em busca de informações.
Napster
O Napster foi o responsável por causar um verdadeiro rebuliço na indústria fonográfica da década de 2000. Lançado em 1999, o pioneiro no serviço de troca de arquivos P2P (Peer-to-peer) foi amplamente utilizado para a distribuição de músicas em MP3. Para isso, o programa não usava servidores para fazer a transferência, mas conectava os computadores dos usuários.
O grande problema do Napster, porém, é que toda essa troca de músicas era considerada ilegal, o que fez a indústria fonográfica e inúmeros artistas a processarem os responsáveis pelo programa. Após batalhas judiciais e indenizações milionárias, o serviço tentou adotar um modelo pago de streaming.
Assim como o Napster, outros programas P2P como o eMule e Shareaza, sofreram com o abandono dos usuários. Alguns ainda existem, mas perderam espaço para o compartilhamento via torrent.
Fotolog
Se o Instagram é a moda mais recente para o compartilhamento de fotos, o Fotolog foi um dos precursores dos álbuns virtuais na década passada. Criado em 2002, a ferramenta se destacava por oferecer usabilidade simples em um tempo onde redes sociais mais populares como o Orkut possuíam ferramentas bastante limitadas.
Ao chegar no Brasil, a rede alcançou tamanha popularidade que foi obrigada a limitar a criação de contas a um máximo de cem por dia para evitar problemas técnicos. Atualmente, o Fotolog ainda permanece ativo com versões para iOS e Android e tem cerca de 33 milhões de usuários em todo mundo, bem longe dos 200 milhões de usuários do Instagram em março deste ano.
Second Life
O Second Life foi um simulador virtual que se tornou uma febre na metade dos anos 2000. Criado em 2003, este programa recriava um mundo virtual no qual o usuário poderia interagir com outros internautas, passear em um ambiente 3D e até voar. No seu auge, o aplicativo chegou a receber poderosos investimentos de empresas, que montaram estandes virtuais para mostra e teste de produto.
Oficialmente, o Second Life chegou ao Brasil apenas em 2007, mas não obteve o sucesso esperado e teve suas atividades no país encerradas dois anos depois. Atualmente, o simulador ainda existe e é possível baixá-lo, porém está longe de ser o sucesso da última década.
Colheita Feliz
O Colheita Feliz foi o primeiro grande jogo social do Brasil, lançado em junho de 2009. O usuário deveria cuidar de uma fazenda virtual fazendo plantações, criando animais, combatendo pragas e ajudando ou roubando as plantações dos amigos. Em seu auge, chegou a ser utilizado por mais de 22 milhões de pessoas. Os servidores ficavam algumas horas fora do ar tamanha sua popularidade.
Apesar do sucesso, o Colheita Feliz não resistiu e caiu no esquecimento. Além da concorrência de novos jogos do gênero, o aplicativo da Mentez também sofreu bastante com a queda do Orkut e a ascensão do Facebook no país. Atualmente, o aplicativo usa o nome inglês “Happy Harvest” e incentiva os usuários a migrarem seus dados para a rede de Mark Zuckerberg.
Habbo Hotel
O Habbo, como é popularmente chamado, é um game social que mistura simulação e chat como o Second Life, mas com um visual mais simples. Criado em 1999 e lançado no ano seguinte, o jogo se passa em um hotel com quartos e salas virtuais. Inicialmente, os usuários podiam interagir entre si e dançar, mas novas funcionalidades foram adicionadas ao longo do tempo.
O Habbo Hotel não chegou a ser considerado um fracasso, tendo atualmente 28 milhões de personagens cadastrados no Brasil e 19 milhões de visitas mensais. Entretanto, o game social está longe de ser uma febre como na última década e passou por inúmeras reviravoltas, tendo sua primeira versão fechada e relançada em novembro de 2009.
O renascimento do ICQ com o lançamento de uma versão mobile bastante completa, dá aos usuários de smartphones uma nova e interessante opção de mensageiro para o celular e para o WhatsApp um concorrente de peso. Compare os dois apps e descubra qual deles é o melhor para o seu celular.
Interface: ICQ tem visual mais moderno
WhatsApp e ICQ têm visuais parecidos, porém com uma leve vantagem do ICQ, talvez pelo fato de ele ter sido lançado depois. Ele tem um layout mais moderno, até com uma série de emoticons novos. A página mostrando as mensagens é praticamente igual nos dois e os menus também. A interna dos chats, porém, é melhor trabalhada no ICQ.
Desempenho: WhatsApp teve problemas recentemente
Ainda não se sabe como será o desempenho do ICQ a longo prazo. Entretanto, ele se saiu muito bem suportando o “boom” da adoção dos usuários assim que foi lançado. A quantidade de downloads provavelmente foi bem grande, mas mesmo assim o serviço não caiu e continuou funcionando normalmente.
O WhatsApp, por outro lado, vem ficando famoso por suas falhas de desempenho. O mensageiro sofreu com muitas quedas de serviço nos últimos meses – especialmente após ser comprado pelo Facebook. Em condições normais, os dois são equivalentes e apresentam bom desempenho, mas é preciso ter atenção ao longo prazo.
Funcionalidades: Com chamadas de vídeo, ICQ leva a melhor
Aqui está a grande vantagem do ICQ. A começar pelas chamadas de vídeo, algo que o WhatsApp não oferece. O ICQ pode ser comparado mais com o Skype, já que o app é multiplataformas, tendo também uma versão web e programa para PC e possui opção de videoconferência. Além disso, ele envia mensagens SMS para os contatos.
Tudo o que o WhatsApp oferece, como bate-papo, troca de emoticons e também envio de arquivos, o ICQ também tem. E ainda adiciona uma série de recursos que fazem do aplicativo uma opção muito mais completa do que o mensageiro recém comprado pelo Facebook. Seu único problema é não ter gravação de clipes de áudio.
Usabilidade: WhatsApp tem menus mais simples
Ambos são extremamente simples de utilizar e nesta questão não há muita diferença. O WhatsApp é um programa com o qual todos já estão familiarizados. O ICQ tem um ar de “retrô” por ser a volta de um serviço que fez muito sucesso há algum tempo. Quem está na fase dos 20 – 30 anos atualmente, provavelmente ficou nostálgico com o seu retorno.
Em termos de facilidade para o usuário, ambos são bem fáceis de navegar. Porém, o WhatsApp tem menus de mais fácil acesso. O ICQ, dependendo do sistema, pode ser um pouco mais confuso, com opções escondidas, links para outros programas que seus desenvolvedores disponibilizam; então o WhatsApp leva a melhor.
Conclusão: ICQ tem leve vantagem sobre o WhatsApp
O ICQ renasceu mais forte do que nunca. Ele chega com tudo para concorrer de igual para igual com WhatsApp e qualquer outro mensageiro instantâneo do mercado. Claro que neste ramo a concorrência é grande e até parece não haver como inovar muito, mas o ICQ chega com pelo menos o que existe de melhor na área até o momento.
Na comparação direta com o WhatsApp, ele tem um visual mais moderno, com os seus emoticons atualizados, um desempenho mais sólido, sem queda de serviço até agora, e principalmente, funcionalidades mais robustas – especialmente as chamadas de vídeo. A única questão agora é aguardar a sua adoção pelo público. Muita gente já vem baixando e testando o aplicativo. Resta saber se continuarão com ele no celular.
O Messenger Discovery Live é um ótimo complemento para os usuários do mensageiro instantâneo da Microsoft, o Windows Live Messenger. O aplicativo adiciona vários recursos ao MSN e possibilita que as pessoas façam e descubram coisas que sempre tiveram vontade, mas que não são possíveis de ser realizadas no programa orignal.
Com esta dica, você poderá ser avisado sempre que um contato abrir uma janela de conversação com você, mesmo que ele não envie nenhuma mensagem. Com isso, além de poder surpreender seus amigos, enviando uma mensagem antes deles, você também poderá saber quando uma pessoa pensou em falar com você e desisitiu, o que provavelmente significa alguma coisa.
Passo 1. Feche completamente o MSN Messenger, inclusive da barra de tarefas.
Passo 3. Abra o Windows Live Messenger e faça o login com as informações da sua conta.
Passo 4. Na página principal do MSN, clique no ícone do Messenger Discovery (um balão colorido), no canto inferior direito da janela, e selecione a opção “Configurações”.
Passo 5. Na coluna de menus da esquerda, clique na opção “Alertas” e, ao lado direito, marque a caixa correspondente a “Uma janela de conversação for aberta”.
Passo 6. Em seguida, clique em “OK” para salvar a alteração e continuar o MSN.
Após esses passos, você passará a ser avisado quando um contato da sua alista abrir a sua janela de conversação no MSN. Use essa vantagem a seu favor da maneira que achar mais conveniente e surpreenda seus amigos. O programa possui muitos outros recursos interessantes e, graças à sua interface simples, é possível compreendê-los sem muito esforço.
Além das várias opções e recursos oferecidos pelo Facebook, a rede social tem sido muito utilizada por seus usuários como mensageiro instantâneo, substituindo, em alguns casos, ferramentas exclusivamente dedicadas a essa função, como o Windows Live Messenger, por exemplo. Mas, justamente por não ser um “especialista em bate-papo”, o Facebook possui algumas pequenas “falhas” nesse ponto.
A principal delas é que, para utilizar o recurso de “chat” do Facebook, o usuário tem que manter a página do site de relacionamento permanentemente aberta, o que pode ser um incômodo para pessoas que não gostam de trabalhar com muitas abas ou janelas ao mesmo tempo. Além disso, caso você tenha o costume de utilizar várias abas para diferentes páginas do Facebook, já deve ter percebido que não é muito agradável receber atualizações e notificações em todas elas.
Graças ao recurso de “painel” do Firefox, é possível resolver esse problema de uma forma muito simples e conversar com seus amigos do Facebook em uma janela exclusiva pra isso. Com isso, você não precisa manter a página da rede social aberta o tempo todo e pode navegar tranquilamente em seus sites sem uma aba adicional ocupando espaço. Acompanhe o passo a passo abaixo e aprenda a conversar com seus amigos do Facebook pelo painel do Firefox.
Passo 1. Baixe e instale o Firefox em seu computador.
Passo 2. Com o Firefox aberto, acesse a página do Facebook e faça o login da sua conta.
Passo 3. Em seguida, acesse o link http://www.facebook.com/presence/popout.php
Passo 4. Clique em “Favoritos” e em “Adicionar página”. O atalho para essa função é Ctrl+D.
Passo 5. Clique novamente em “Favoritos” e localize o item “Bate-papo do Facebook”.
Passo 6. Clique com o botão direito do mouse sobre ele e selecione a opção “Propriedades”.
Passo 7. Na janela de propriedades, marque a opção “Carregar no painel” e clique em “Salvar”.
Passo 8. Clique em “Favoritos” e selecionar a opção “Bate-papo do Facebook” para carregá-la no painel à esquerda.
Pronto. Agora você poderá utilizar o painel do Firefox para se comunicar com seus amigos do Facebook. Basta clicar sobre o nome do contado desejado para que uma janela de conversação seja carregada e você possa digitar sua mensagem.
As janelas de cada contato são organizadas em abas na parte inferior do painel e você pode alternar entre as diferentes conversas a qualquer momento apenas clicando sobre o nome desejado.
Primeiro vinha um estrondoso barulho de navio. Depois, a cada mensagem, era a vez de um ser robótico com voz infantil gritar algo como “ó-ou!” pelas caixas de som da maioria dos computadores ligados no fim da década de 90.
A sinfonia do mensageiro instantâneo ICQ marcou toda uma geração que sofria, geralmente pelas madrugadas (quando as tarifas eram mais baratas), para se conectar via dial-up e trocar mensagens, correntes, URLs, listas e fotos com seus contatos.
Depois da febre, no entanto, com a tática agressiva de marketing da Microsoft para promover o MSN Messenger e a lenta evolução do ICQ, poucos brasileiros e americanos continuaram a usar o serviço. Para muitos, a ferramenta morria já nos anos 2000, acompanhando Netscape, Napster e outras populares aplicações de web extintas na época.
Mas a verdade é que, mesmo sem crescer como antes, o ICQ nunca foi abandonado por russos, israelenses e alemães. A prova vem de números atualizados da comScore, que mostram, ainda hoje, 32 milhões de visitantes únicos nas páginas do serviço durante o mês de março e muita popularidade entre usuários europeus de 13 a 29 anos.
Pois tanta audiência qualificada somada às modernizações trouxeram, em 2010, muitos interessados na compra do serviço, como o grupo sul-africano Naspers e várias corporações do Leste Europeu.
Enfim, o ICQ anunciou que foi comprado por uma grande empresa russa, a Digital Sky Technologies Limited (DST), pelo valor de US$187,5 milhões, colocando grandes dúvidas sobre o que acontecerá com o serviço de mensagens instantâneas daqui para frente.
Como não é possível prever o futuro, vamos relembrar o passado do ICQ em ordem cronológica e, com isso, esclarecer por onde andou aquela inconfundível flor de sete pétalas verdes e uma vermelha por todo esse tempo distante da internet brasileira. Quem sabe assim, pelo histórico, consigamos analisar qual poderá ser o destino do mensageiro instantâneo.
A história do ICQ ano a ano:
1995/1996 – Entediados com os bate-papos pelo sistema operacional Unix, quatro jovens programadores israelenses, Yair Goldfinger, Sefi Vigiser, Amnon Amir e Arik Vardi decidiram se juntar para criar um novo serviço de comunicação online que fosse mais simples e popular (leia-se: voltado não só para desenvolvedores e compatível com Windows). Começava, no quarto de cada um deles, o embrião do serviço.
1996 – O quarteto e o pai de Arik Vardi fundam a empresa Mirabillis para tocar o projeto. As primeiras versões do ICQ – um trocadilho para “I Seek You” – são lançadas para uso restrito, gratuitamente.
1997 – São lançadas versões em fase beta do ICQ, compatíveis apenas com Windows. A velocidade da troca de mensagens e as listas de contatos agradam o público e chamam a atenção de investidores e empresas americanas.
1998 – Com o enorme sucesso da ferramenta na Europa e nos Estados Unidos, a AOL compra a Mirabillis em junho pelo valor de 407 milhões de dólares, o maior valor pago a uma empresa israelense em toda a história.
1999 – Febre mundial, o ICQ começa a despertar um sentimento de rivalidade em outras empresas, que decidem explorar o mesmo lucrativo mercado. A Microsoft lança, em junho de 1999, a primeira versão do MSN Messenger. O produto, porém, não decolaria. Ainda.
2000 – Depois de comprar a Time Warner, a AOL engloba seu próprio mensageiro instantâneo (AIM) ao ICQ, fazendo com que os usuários possam adicionar e compartilhar recursos entre as duas plataformas. A divisão de atenções no mesmo setor, contudo, causou um ritmo muito lento de inovações. Seria o último ano de grande prosperidade para o serviço.
2001 – A Microsoft inicia uma agressiva tática de marketing para promover o Messenger pelo mundo. O ocidente, aos poucos, vai se rendendo ao formato mais leve e “clean” da empresa de Bill Gates. No segundo semestre, grande parte dos usuários já havia abandonado o serviço criado pelos israelenses.
2002 – Mesmo sendo algo próximo a um deserto nas Américas, o ICQ ainda vivia bem na parte oriental e em alguns países da Europa ocidental, como a Alemanha. A queda rápida e inesperada do serviço, no entanto, começava a causar crises na AOL.
2003 – Os negócios do ICQ trocam de comando e as operações passam a ser voltadas para mercados específicos. O novo CEO, Orey Gilliam, inicia um período de reerguida do software.
2004 – ICQ retoma seu crescimento e, focado em países como Ucrânia, Rússia e Israel, torna-se, nos meses seguintes, um dos setores mais lucrativos da AOL.
2005 – Com sangue novo, o ICQ atrai muitas parcerias com sites (de busca, inclusive), emissoras de TV e grandes marcas.
2006/ 2008 – Ainda sem conseguir a expansão do seu mercado para outros países, o ICQ inova suas estruturas com Voip, SMS, sistemas de busca, perfis detalhados de usuários e galerias de imagens e emoticons.
2009 – AOL e Time Warner se separam e deixam o ICQ como um filho abandonado. Sem muita escolha, o comando é trocado: Gilliam dá lugar a Eliav Moshe, que se torna o diretor de operações do serviço.
2010 – Depois de lançar sua nova versão em 16 línguas e ser sondado pela empresa sul-africana Naspers, o ICQ é comprado por 187,5 milhões de dólares pela gigante russa Digital Sky Technologies (ou apenas DST) – menos da metade do valor que a AOL pagou pela Mirabillis. Hoje, de acordo com a comScore, o serviço possui 32 milhões de visitantes únicos todo mês e cerca de 80% dos seus usuários têm entre 13 e 29 anos – na grande maioria, moradores de países como Rússia, Alemanha, República Tcheca e Israel.