Quando você liga o seu computador, é comum ouvir alguns “bips” não é? Basta ter um pouco de atenção para reparar que nem sempre esses sons são iguais. Mas o que geralmente é ignorado, às vezes pode indicar que a máquina está com algum problema.
O “bip” é uma forma de comunicação da máquina, e dependendo o tipo de som que ele emite, é possível descobrir se o seu computador precisa de reparos ou se ele simplesmente está “avisando” que está tudo bem.
Atualmente, algumas placas-mães mais atualizadas substitui o apito por uma mensagem bem objetiva, mas se esse não é o seu caso, confira este tutorial e veja o que cada sinal representa:
Antes, no entanto, é necessário identificar que tipo de BIOS é utilizada em seu computador. Para isso, basta olhar as informações apresentadas logo na primeira tela que o computador apresenta ao iniciar.
Se a sua máquina usar a:
– BIOS AMI
Passo 1. Memória: Problemas na memória RAM do computador podem ser indicados com um bip curto, um bip longo seguido de três curtos ou apenas três apitos curtos. Se o sinal for de dois bips curtos, geralmente ocorreu um erro de paridade na memória.
Passo 2. Processador: cinco bips curtos indicam que existe algum erro no processador da sua máquina.
Passo 3. Placa de Vídeo: se você ouvir oito bips curtos ou um longo e dois curtos, pode ser que haja algum problema com a placa de vídeo do computador.
Passo 4. CPU: um erro no CPU do seu computador será identificado com sete bips curtos. Mas cuidado para não se confundir! Se a BIOS emitir seis bips curtos, provavelmente o erro é no teclado, o que pode ser solucionado com a troca do mesmo ou substituindo o chip.
– BIOS Award
Passo 1. Tudo certo: se você ouvir um bip curto ao inicializar o computador, em geral significa que ele não contém erros. Mas se não ouvir nada, confirme se o speaker está conectado à placa-mãe.
Passo 2. Memória: aqui, problemas na memória são indicados com um bip longo.
Passo 3. Processador: se o seu computador emitir vários bips em volumes diferentes, o problema está no processador. Caso ocorram bips contínuos baixos seguidos pela reinicialização automática ou não da sua máquina, significa que seu processador está superaquecendo.
Passo 4. Placa de vídeo: problemas com a placa de vídeo do seu computador podem ser identificados ao sinal de um bip longo e três curtos, ou apenas dois bips curtos.
Antes de desmontar sua máquina inteira atrás do problema, verifique o manual da placa-mãe do seu computador e confirme qual é a BIOS dele. Diversos outros sinais podem indicar que a máquina está com problemas, mas em geral esses são os primeiros e mais comuns.
Para solucionar os problemas apontados acima, entenda qual é o caso: se o apito indicar aquecimento do processador, por exemplo, a orientação é que você desligue a máquina imediatamente e chame um técnico. Mas se os bips indicaram problema na memória RAM ou na placa de vídeo, pode ser apenas um mal contato. Você pode tentar retirar e inseri-las novamente.
Informações mais detalhadas sobre problemas específicos da BIOS podem ser conferidas no site das próprias fabricantes. Consulte o portal da Phoenix (detentora da Award) ou da AMI.
A eficácia de um antivírus pode ser avaliada de acordo com vários critérios. Um dos principais é a capacidade que o programa tem de detectar vírus e arquivos maliciosos presentes ou em execução no sistema e alertar os usuários sobre a ameaça. Nesta dica, mostraremos como criar um arquivo que simula um vírus para verificar se o seu antivírus é capaz de identificá-lo, exibindo o alerta de ameaça.
Importante: o arquivo em questão é criado no bloco de notas ou qualquer outro editor de texto e não é capaz de causar nenhum dano ao sistema. Trata-se de um EICAR, um arquivo de teste de 68 bytes, composto por uma sequência de caracteres e utilizado pela indústria para testar a eficácia de softwares antivírus.
Passo 1. Abra o bloco de notas do Windows e copie o seguinte código: X5O!P%@AP[4PZX54(P^)7CC)7}$EICAR-STANDARD-ANTIVIRUS-TEST-FILE!$H+H*
Passo 2. Clique em “File” (Arquivo) e selecione a opção “Save as…” (Salvar como).
Passo 3. Dê qualquer nome ao arquivo criado, determine uma extensão qualquer e clique em “Save” (Salvar). Exemplo: virus.exe
Ao ser salvo, o arquivo deve ser automaticamente reconhecido pelo seu programa antivírus como uma ameaça e uma tela de alerta deverá ser exibida, como a tela abaixo.
Passo 4. Existe ainda um tipo de variação do código do EICAR. Para testá-lo, repita os passos acima utilizando o seguinte código no bloco de notas: X5O!P%@AP[4PZX54(P^)7CC)7}$EICAR-ANTIVIRUS-TEST-FILE-ALTERADO!$H+H*
Nesse caso, o arquivo será detectado como um vírus de nome “EICAR.mod”, igualmente inofensivo ao computador.
O teste acima é apenas uma forma de verificar a eficácia do antivírus quanto à sua capacidade básica de detecção, visto que os arquivos de teste são amplamente conhecidos. O não reconhecimento desses arquivos pode representar uma vulnerabilidade do sistema ou desatualização do programa antivírus.
Do mesmo modo, um antivírus não pode ser considerado totalmente eficaz por detectar o arquivo EICAR, não significando, necessariamente, que o computador está protegido contra ameaças mais avançadas.
Fato: Seu PC com Windows está ficando mais lento. Talvez ele esteja demorando mais para inicializar ou desligar, ou o HD esteja sendo acessado constantemente. Talvez o simples ato de abrir um aplicativo esteja demorando muito mais do que de costume. E embora o Windows 7 seja mais veloz que as versões anteriores, ele ainda pode ficar lento, especialmente se você instalar e desinstalar um monte de aplicativos.
Neste artigo vou explicar o que é necessário para limpar o “lixo” que se acumulou em seu micro ao longo do tempo. Vamos falar de tempo de boot, problemas com o HD e do misterioso Registro do Windows. Também vou explicar como você pode minimizar o problema no futuro, com dicas de pequenas mudanças em seus hábitos no dia-a-dia.
Possíveis culpados pela lentidão misteriosa em seu PC
Às vezes um PC começa a “se arrastar” sem aviso, e o motivo nem sempre está claro. Embora o foco deste artigo seja na limpeza do sistema operacional e prevenção de problemas a ele relacionados, vale a pena mencionar brevemente alguns problemas de hardware que podem causar lentidão súbita.
Memória que desapareceu: Às vezes a BIOS da máquina pode se “reiniciar” sozinha, sem seu conhecimento. Isto pode acontecer durante uma queda de energia, ou se você desligou a máquina durante o processo de “POST” (a verificação inicial do hardware: contagem de memória, detecção dos discos, etc). Nesse caso, as opções relacionadas à velocidade da memória podem ser redefinidas para algo mais conservador. O resultado será uma queda de desempenho ao rodar aplicativos que exigem muito da memória.
Outro problema é que a quantidade de memória disponível pode subitamente ser reduzida. Em placas-mãe recentes baseadas nos chipsets P55 e X58 da Intel há um dissipador de calor que se instalado incorremente pode “dobrar” as trilhas da placa-mãe que levam a um dos slots de memória. O resultado é que o sistema pode se tornar incapaz de detectar um dos módulos (ou “pentes”) de memória, reduzindo a quantidade disponível para o Windows em um terço ou até mesmo pela metade. Isto prejudica o desempenho, especialmente quando há muitos aplicativos abertos e é necessário recorrer à “memória virtual” no HD.
Superaquecimento: Processadores modernos da Intel e AMD automaticamente reduzem seu ritmo de funcionamento se a temperatura subir acima de um certo limite, o que pode acontecer se os ventiladores do processador ou do gabinete estiverem cobertos de poeira e começarem a girar mais devagar. Confira as temperaturas do processador e do sistema na BIOS ou usando um utilitário apropriado (geralmente fornecido juntamente com a placa-mãe).
Falha iminente do HD: Discos rígidos modernos são capazes de detectar setores defeituosos (bad sectors) e automaticamente copiar os dados para setores “seguros” de reserva definidos durante o processo de fabricação. Isto acontece raramente, mas quando um HD começa a falhar tal comportamento pode se tornar mais frequente.
O resultado é o uso constante do disco, já que o sistema começa a tentar encontrar setores “bons” disponíveis. Se você suspeitar de problemas, habilite a função SMART na BIOS de seu PC, que irá obter informações de diagnóstico que podem ajudá-lo a identificar um HD “nas últimas”, e lhe dar tempo suficiente para copiar seus dados para um local seguro antes que seja tarde demais.
A entropia do Windows: porque o sistema fica mais lento com o passar do tempo
É hora de falar do Windows propriamente dito. A lentidão tem três causas principais: o registro do sistema se tornou grande demais, duplicação de DLLs e outros arquivos e fragmentação no disco rígido. Outra possível causa em máquinas com muitos programas instalados é que um número excessivo de serviços e aplicativos pode estar rodando em segundo plano, sem seu conhecimento.
Estes problemas em potencial não são mutuamente exclusivos. O registro pode “inchar” à medida em que você instala mais programas, que por sua vez colocam mais tarefas em segundo plano. Além disso, o HD pode acabar ficando cheio, o que torna o processo de “desfragmentação automática” executado pelo Windows mais difícil. Vamos analisar um problema de cada vez.
Registro do Windows: O Windows mantém as configurações de aplicativos, do sistema em si e muitas outras informações em um banco de dados chamado de Registro do Windows, ou simplesmente registro. À medida em que você instala e desinstala aplicativos ou faz modificações no sistema, o registro tende a ficar cada vez maior. Por exemplo, o registro em minha máquina de trabalho, lotada de aplicativos, tem cerca de 384 MB. E isso é só um backup.
À medida em que o registro cresce, aplicativos e serviços que fazem uso dele demoram mais para carregar. Buscas no registro feitas por aplicativos que podem ter gravado informações em múltiplos pontos também começam a demorar mais. Alguns aplicativos como ferramentas de segurança e media players (como o PowerDVD) armazenam seus dados em inúmeros locais.
Outro culpado pelo “inchaço” no registro são as desinstalações incompletas. A maioria dos usuários instala ou desinstala apenas alguns poucos aplicativos por ano, mas outros (como gamers e usuários mais avançados) tendem a adicionar e remover muitos programas. Instalações incompletas deixam resíduos no registro, o que contribui para o aumento no seu tamanho. O Windows 7 e seu desinstalador de programas são muito melhores neste ponto, mas ainda assim não são perfeitos.
Entretanto, os programas “limpadores de registro” não são a melhor opção. Explicarei o motivo mais adiante.
“Lixo” associado aos aplicativos: Quando você instala um programa, muitas vezes instala também um módulo (runtime) necessário para sua execução. Múltiplos programas podem acabar colocando em seu PC múltiplas versões ligeiramente diferentes de um mesmo runtime (por exemplo, o “Visual C++ Redistributables”), quando só uma ou duas seriam o suficiente para atender a todos eles.
Tomando como exemplo o Visual C++, você precisa de apenas uma versão do runtime, para sistemas de 32-bit (marcada como “x86”). Se você usa um sistema operacional de 64-bit, precisará também de uma segunda versão, identificada com a sigla “x64”.
Este é apenas um exemplo do tipo de coisa que pode se acumular em seu sistema sem que você perceba. É difícil detectar e impedir isto, e decidir o que remover e o que deixar para que seus programas não deixem de funcionar é geralmente uma tarefa difícil.
Serviços e tarefas desnecessárias em segundo plano: Quanto mais coisas você instala, mais serviços ficarão rodando em segundo plano. Talvez seja algo que acelere o carregamento de um aplicativo, talvez um painel de controle para o seu mouse para gamers ou sua placa de vídeo.
A pergunta é: você realmente precisa que tudo isso fique rodando o tempo todo? Se você não usa o OneNote, por exemplo, não há motivo para deixar o serviço associado aberto. Ele pode ocupar pouco espaço na bandeja do sistema, mas com certeza come uma fatia do poder de processamento e memória de seu computador. A solução é clicar com o botão direito do mouse sobre cada ícone e fechar o que não for necessário.
Problemascom o disco rígido: Inevitavelmente, o sistema de arquivos de seu disco rígido se tornará fragmentado. O Windows 7 tenta minimizar o problema executando uma ferramenta de desfragmentação em segundo plano quando seu PC não está em uso, mas se você cria e exclui arquivos frequentemente (ou roda aplicativos que fazem isso), o sistema pode não dar conta do recado.
O resultado é que, ao abrir um arquivo, o sistema perderá mais tempo tentando juntar todos os “pedaços” que o compõem no HD, tempo que é proporcional ao percentual de fragmentação do disco. Ou seja, quanto mais fragmentado, mais tempo será necessário.
O sistema também pode sofrer se o HD estiver cheio demais. Se ele estiver com mais de 90% da capacidade ocupada o uso da memória virtual se torna muito lento, o que derruba o desempenho como um todo. Pode ser hora de fazer uma limpeza no HD, ou comprar um novo.
Instalações incompletas: O desinstalador do Windows – e utilitários similares distribuídos juntos com alguns aplicativos – nem sempre removem completamente um programa de sua máquina. Estes “resíduos”, que podem variar de configurações no registro a arquivos deixados para trás no HD, se acumulam e acabam atrapalhando o desempenho, seja por aumentar o tamanho do registro ou simplesmente porque ocupam espaço no HD.
Ferramentas de diagnóstico: encontrando a sujeira
Você vai precisar de ferramentas para encontrar os arquivos esquecidos e outro lixo que possa estar atrapalhando o desempenho de seu PC. Estas são algumas delas.
Benchmarks: Estes utilitários ajudam a medir o desempenho de seu PC. É interessante rodar um benchmark de todo o sistema, como o WorldBench ou o PCMark Vantage, logo que você monta ou compra seu computador. Guarde os resultados e depois repita o benchmark após alguns meses. Se a diferença entre os dois for maior do que 10%, pode ser hora de limpar o PC.
Widgets: O Windows vem com alguns mini-aplicativos, ou “gadgets”, que podem ser colocados no desktop e oferecem acesso rápido a informações como a previsão do tempo ou um resumo dos e-mails não lidos. Um gadget útil é o medidor de CPU, nem tanto por relatar a quantas anda o uso do processador, mas pelo medidor de memória incluso. Se o percentual de memória usada ao longo do tempo subir substancialmente, pode ser que hajam programas ou serviços demais sendo executados em segundo plano.
Não é o suficiente? Então experimente alguns dos outros gadgets de monitoramento do sistema disponíveis no site da Microsoft.
Windows Resource Monitor: Gadgets são legais, mas você provavelmente vai concordar que o Windows Resource Monitor é uma forma mais prática de diagnosticar problemas em potencial. Ele é bem mais capaz do que o gadget medidor de CPU e superior ao tradicional Gerenciador de Tarefas. Para executá-lo clique no Menu Iniciar, digite resmon no campo “Pesquisar programas e arquivos” e tecle Enter.
Para identificar problemas de lentidão no PC, basta observar os medidores na aba “Visão Geral”. Porém, o mais útil deles é o medidor de memória (aba “Memória”), que mostra de forma mais detalhada que o Gerenciador de Tarefas como um aplicativo ou serviço está usando a memória de seu PC.
Medidor de confiabilidade do Windows: Todos esses aplicativos e serviços consumindo memória e poder de processamento podem tornar seu sistema menos estável, portanto não deixe de dar uma olhada no Monitor de Confiabilidade do Windows. Você pode até achar que seu PC está menos estável do que era, mas o Monitor de Confiabilidade lhe dará a informação de que você precisa para confirmar a suspeita.
Use a Central de Ações para verificar o histórico de confiabilidade de seu computador. Para abrir o Monitor de Confiabilidade vá ao Painel de Controle, clique em Sistema e Segurança e selecione a opção Central de Ações. Lá, clique na palavra Manutenção e depois no atalho chamado Exibir histórico de confiabilidade.
Para navegar pelo monitor de confiabilidade, basta clicar nas colunas que representam as datas. Você também pode ver a tendência, uma linha no gráfico que pode ser reta ou descendente. Uma queda súbita merece atenção. Se múltiplos aplicativos se mostrarem instáveis, talvez algo que você tenha instalado (ou desinstalado) logo antes dos problemas começarem seja o culpado.
Diagnóstico de inicialização do sistema: É incrível a quantidade de aplicativos, ferramentas e utilitários que tentam carregar uma coisa ou outra durante a inicialização do computador. Certa vez eu tive um desktop de alto desempenho com o Windows XP que levava 15 minutos até que o cursor começasse a corresponder aos movimentos do mouse.
O Windows 7 corrigiu muitos dos problemas relacionados à lentidão no boot, mas ainda assim eu já vi PCs “topo de linha” que levam mais de 5 minutos para inicializar. Um programa que é bastante útil para identificar problemas de boot é o Soluto, que é tanto um software de diagnóstico quanto um remédio para corrigir os problemas. Falarei mais sobre ele adiante.
Limpando a sujeira: múltiplas opções
Claro, você mesmo pode limpar boa parte da sujeira que se acumulou em seu PC. Estas são algumas formas de fazer o serviço.
Limpeza de Disco: Já faz um tempo que cada cópia do Windows inclui um utilitário chamado Limpeza de Disco, que o ajuda a recuperar espaço em seu HD eliminando automaticamente arquivos que não são mais necessários. Quando o usei em meu PC, descobri nada menos que 16.3 Gigabytes de arquivos temporários relacionados à conversão de músicas que transferi para meu Zune.
Você poderia remover muitos destes arquivos manualmente, mas o processo pode ser arriscado e tedioso. O Limpeza de Disco também permite que você remova pontos de Restauração do Sistema e arquivos Shadow Copy, mas recomendo deixá-los em paz. Você nunca sabe quando irá precisar deles para restaurar sua máquina a um estado usável se tiver problemas.
Defragmente seu disco rígido: É interessante rodar o Desfragmentador de Disco (Iniciar -> Todos os Programas -> Acessórios -> Ferramentas de Sistema) depois que você tiver usado o Limpeza de Disco, especialmente se uma grande quantidade de arquivos tiver sido removida. Durante a desfragmentação seu PC irá ficar mais lento, já que o utilitário irá manter seu HD bastante ocupado. No Windows 7 o impacto sobre o desempenho não é tão intenso, mas ainda assim recomendo usar o desfragmentador quando você não estiver precisando usar o PC para outras tarefas.
Configuração do Sistema: Esta ferramenta é mais conhecida como “MSConfig”, e para rodá-la basta clicar no Menu Iniciar, digitar msconfig no campo “Pesquisar programas e arquivos” e teclar Enter.
O MSConfig pode ser usado para habilitar ou desabilitar serviços em segundo plano, e especificar manualmente quais serviços ou aplicativos devem ser carregados automaticamente sempre que o sistema for iniciado. Entretanto, ele não é perfeito: não há nenhuma indicação de quais serviços podem ser desabilitados com segurança, embora seja possível ocultar os serviços relacionados ao sistema operacional, o que torna mais fácil a escolha.
Ainda assim, o problema é que se você desabilitar tudo o que vê pela frente, alguns de seus aplicativos (como seu software anti-vírus) poderão deixar de funcionar. Entretanto, coisas como o Quicktime Helper e Adobe Acrobat Helper podem ser desativadas com segurança.
Editor do Registro: Use o Editor do Registro (também conhecido como “regedit”) com cuidado. É muito fácil apagar itens importantes do registro permanentemente e deixar seu sistema completamente inoperante. Um risco menos sério é deixar um aplicativo inoperante e ter de reinstalá-lo. E já vi situações onde a edição parcial de uma entrada no registro tornou impossível desinstalar ou reinstalar um aplicativo, e ele não rodava mais. Se você pretende editar o registro, faça um backup antes.
Edite o registro do sistema por sua própria conta e risco. Embora os níveis superiores pareçam simples o suficiente, lá no fundo o registro inclui centenas de milhares de itens, com nomes arcaicos como HKEY_LOCAL_MACHINESOFTWARE{9F5FBC24-EFE2-4f90-B498-EC0FB7D47D15}. Entender o que excluir e o que manter é um processo perigoso.
O editor inclui uma ferramenta de busca, útil se você estiver caçando vestígios deixados no registro por um aplicativo que não foi completamente removido. Entretanto, tenha muito cuidado com os termos da busca: usar o nome do aplicativo é muito melhor do que, por exemplo, o nome do desenvolvedor. Procurar por “Zune”, por exemplo, trará resultados muito mais precisos (e seguros) do que uma busca por “Microsoft”.
Ferramentas de terceiros: duas escolhas úteis
Você irá encontrar muitas ferramentas para manutenção do sistema por aí, mas nem pense em chegar perto de um “Limpador de Registro”. O Registro do Windows é um banco de dados insanamente complexo, e por melhor que seja nenhum limpador pode conhecer todas as “chaves” adicionadas por um aplicativo. Já tive de ajudar amigos que, após usarem um limpador, descobriram que alguns aplicativos não só não funcionavam mais, como era impossível reinstalá-los ou removê-los.
Soluto: O principal destaque deste programa é sua capacidade de reduzir o tempo que o Windows leva para iniciar, às vezes em uma quantidade substancial. E ele pode ser baixado gratuitamente.
Se você tem um monte de aplicativos que iniciam junto com o computador, o Soluto pode ajudar. Ele contém um banco de dados de aplicativos que adicionam processos e serviços à inicialização do sistema, e lhe dá conselhos sobre o que pode ser removido com segurança.
Mas o Soluto não apenas separa os itens em “rode” e “não rode”, ele também pode reorganizar a sequência em que são carregados, para aqueles casos em que um serviço é útil, mas pode ser executado depois que o Desktop já estiver respondendo.
O programa mostra quanto tempo você pode economizar na inicialização e usa um paradigma de rede social, portanto depende dos usuários para abastecer uma base de dados com informações sobre o que é seguro atrasar ou pausar. Note que um único voto de uma pessoa mal-intencionada não conta muito, então é improvável que o Soluto recomende que você remova um componente essencial do Windows. Da mesma forma, se sua lista de itens na inicialização for tão longa quanto a minha, você verá um monte de itens sobre os quais o Soluto não sabe nada.
Revo Uninstaller Pro: Este prático utilitário é mais completo que o Soluto. O Revo Uninstaller tenta ser um desinstalador melhor que o do Windows, e no geral cumpre bem o seu propósito. Também tem um gerenciador de inicialização (startup manager), mas o Soluto é melhor nesse quesito. O Revo Uninstaller também pode funcionar como um gerenciador de backup, limpador de navegador e removedor de evidências, mas aqui vou focar apenas em sua função principal.
O Revo Uninstaller permite que você expurgue de seu sistema até o último traço de um aplicativo. Do ponto de vista do usuário, ele funciona de forma muito similar à do Desinstalador do Windows. Basta dar um duplo-clique no que você deseja remover e o programa lhe dá opções para uma remoção segura, moderada ou avançada. E depois da remoção é possível varrer o sistema em busca de arquivos ou chaves de registro que tenham ficado para trás.
Para remover um ou dois aplicativos, é possível usar o Revo Uninstaller gratuitamente. A versão completa custa US$ 40 por uma licença única ou US$ 80 para quatro computadores. O Revo Uninstaller me ajudou a resolver um problema chato com o iTunes 10 – eu estava recebendo mensagens de erro que impediam a instalação do iTunes de ser completada. O Revo Uninstaller conseguiu remover todos os resíduos deixados por versões anteriores do programa da Apple, e com isso consegui completar a instalação.
Como manter seu sistema limpo
Depois de se livrar do lixo siga estas dicas para manter seu Windows limpo.
Se um aplicativo tiver uma opção de instalação “avançada”, use-a. Instale nas pastas padrão se quiser, mas verifique o que está sendo instalado. Alguns programas lhe dão a opção de executar ou não serviços durante a inicialização.
Sempre fique de olho na janela do instalador. Muitos usuários simplesmente clicam no botão Próximo (Next) sempre que o instalador permite, mas frequentemente deixam de prestar atenção em opções que ocasionam a instalação de itens adicionais e nem sempre desejados, como barras de ferramentas para o navegador, utilitários de inicialização e outras coisas.
Se uma janela aparece em seu navegador lhe pedindo para instalar alguma coisa, preste atenção no que é. Pode ser uma simples ferramenta para auxiliar na navegação, ou algum programinha inútil que vai consumir recursos do sistema (como o Weatherbug). No pior dos casos pode ser malware, como um falso anti-vírus que vai tentar lhe tomar dinheiro (e prejudicar o desempenho do PC), ou até mesmo um programa espião
Use ferramentas como o Soluto e o MSConfig com frequência para se certificar de que não há programas e serviços inúteis rodando na inicialização.
Faça uma limpeza de disco com frequência, especialmente arquivos temporários da internet e arquivos temporários de instalação. Só são precisos alguns minutos por semana para manter seu sistema “um brinco”, e se você fizer isso muito provavelmente não irá precisar fazer uma reinstalação ou reformatação por muito tempo.
Esteja você migrando do Windows XP para o Windows 7 ou comprando um novo PC, terá de enfrentar a mesma tarefa tediosa: reinstalar todos os seus aplicativos.
Isto significa lidar com pilhas de CDs e/ou baixar programas de vários sites, e instalar um de cada vez. Não sei quanto a você, mas eu consigo pensar em formas melhores para gastar várias horas do meu dia.
Mas o Ninite – gratuito – resolve o problema: ele é um serviço que cria um instalador personalizado, que vai colocar de uma vez só em seu computador todos os programas freeware e open-source que você quiser. Escolha entre as dezenas de títulos disponíveis – do anti-vírus AVG Free ao Dropbox, OpenOffice e uTorrent – e deixe o programinha fazer o trabalho pesado.
Depois de iniciar o instalador, basta relaxar. O Ninite automatiza todo o processo, o que significa que você sequer terá de ficar clicando “Next” um monte de vezes. Melhor ainda: o programa escolhe automaticamente a versão mais recomendada (32 ou 64-Bit) dos aplicativos para o seu computador, e impede a instalação de quaisquer toolbars ou “brindes” indesejados que os fabricantes de software costumam tentar empurrar.
Adoro o Ninite, já o usei em vários PCs e posso afirmar que ele proporciona uma economia de tempo sem igual. Experimente!
Não é incomum: você está trabalhando e de repente seu PC “cai de joelhos”, lento demais para completar qualquer tarefa, mal capaz acompanhar o movimento do ponteiro do mouse. Este é o tipo de problema cuja causa é difícil de identificar, mas os passos a seguir podem ajudá-lo nesta tarefa, e talvez fornecer uma pista para a solução.
1. Procure por malware: “malware”, software malicioso como vírus, worms, spywares, keyloggers, trojans e afins, pode ser o culpado. Se seu PC estiver sendo usado para envio de SPAM em massa ou participando de outra atividade maléfica sem seu conhecimento, certamente ficará mais lento. Eu assumo que você já tenha um bom anti-vírus atualizado, mas por precaução vale a pena instalar um programa como o SUPERAntiSpyware ou o Anti-Malware da Malwarebytes e fazer uma varredura na máquina. Nunca se sabe o que pode estar escondido “debaixo do tapete”.
2. Procure por processos fominhas: um processo é um programa, ou parte de um programa, que está em execução em seu computador. Sempre que você está usando o Windows, há centenas de processos em execução simultaneamente. Um processo “desgarrado”, que decidiu consumir recursos demais (como poder de processamento ou memória) da máquina pode deixar todo o sistema mais lento.
Para ver os processos em execução, tecle Ctrl+Alt+Del e escolha a opção Iniciar Gerenciador de Tarefas. A seguir clique na aba Processos e nas colunas CPU ou Memória para ordenar a lista por consumo de recursos do processador ou da memória, e veja quem está no topo. Se você achar um processo consumindo, digamos, 80% dos recursos da CPU, encontrou o culpado. Clique no nome do processo na lista e no botão Finalizar processo para “matá-lo”, ou seja, forçar seu encerramento. Se você notar que o processo fominha vem sempre do mesmo aplicativo, talvez seja uma boa idéia comunicar ao desenvolvedor: pode ser um bug.
3. Livre-se de programas que se iniciam automaticamente: muitos PCs sofrem com um excesso de programas que são carregados automaticamente a cada vez que são ligados. Na verdade, muitos PCs já deixam a fábrica nesse estado. Isso deixa seu micro mais lento e pode causar conflitos.
Para ver quais programas são carregados juntamente com o sistema operacional, clique no menu iniciar e digite msconfig no campo de texto (sem as aspas), seguido pela tecla Enter. Clique na aba Inicialização de Programas. Tudo o que estiver ali será carregado junto com o sistema operacional sempre que for ligado. Para impedir que um programa (como o iTunes ou o atualizador automático de programas do Google, por exemplo) seja carregado, basta desmarcar a caixa em frente ao seu nome. Depois clique em Aplicar e pronto.
Mas fica a dica: alguns programas ali listados podem ser essenciais para o funcionamento do Windows ou de seus aplicativos. Se você não tem a mínima idéia do que um programa faz, deixe-o quieto ou pelo menos procure no Google para que ele serve antes de agir.
4. Tome notas: se as dicas acima não adiantarem, mantenha um bloquinho e uma caneta ao lado de seu PC. Quando ele começar a ficar lento, anote quais programas você estava rodando e o que você estava fazendo na hora. Depois de um tempo, você pode acabar descobrindo que o culpado é um programa ou conjunto de ações específico. E porque bloquinho e caneta? Para você não ter de abrir um editor de textos bem na hora em que seu micro começa a se arrastar feito uma tartaruga com reumatismo.
5. Mude seus hábitos: sei que você não vai gostar de ler isso, mas talvez seu PC não seja poderoso o suficiente para o que você está fazendo com ele. Para resolver o problema, tente fazer menos coisas ao mesmo tempo. Se possível, feche um programa grande (como o Office) antes de abrir outro (como o Photoshop). Substituta aplicativos mais lentos por alternativas mais rápidas. E não atualize seus principais aplicativos a não ser que realmente precise disso: versões mais recentes são sempre mais lentas.
6. Atualize seu hardware: se seu PC é lento demais para as tarefas que você precisa – ou quer – realizar, talvez seja necessário investir algum dinheiro para resolver o problema. Não, você não precisa comprar um computador novo: adicionar mais memória RAM ou um HD com mais espaço e mais rápido podem lhe dar melhor desempenho sem grandes despesas. O mesmo pode ser dito de uma placa de vídeo, como os modelos da NVIDIA com suporte à tecnologia CUDA, que podem acelerar tarefas como edição de imagens e conversão de vídeo além, é claro, dos seus jogos favoritos.
Material necessário: PC, TV com entrada HDMI, cabo HDMI, conversor, cabo VGA/VGA de vídeo, cabo de áudio estéreo 3.5mm (se necessário).
Então você comprou um computador muito bacana, tem até Blu-Ray, mas por um limite físico a tela no seu notebook não passa de frustrantes 17 polegadas. Enquanto isso a TV enorme da sua sala, FullHD, continua com aquele reprodutor de DVD que você comprou quando era lançamento e nunca mais trocou. De qualquer forma, seria difícil gravar todos os filmes e séries que você baixou legalmente em DVDs para assistir em outro dispositivo. Nós entendemos, questão de prioridade. Pensando nisso fizemos um tutorial pra resolver esse problema.
Você pode usar o leitor de Blu-Ray do seu celular, ou assistir todo conteúdo do seu HD ou do YouTube na sua TV hi-end sem problemas, para isso inventaram o HDMI (high definition multimedia interface).
O que é HDMI? Estamos falando de uma interface digital de transmissão de dados não comprimidos de áudio e vídeo, em alta qualidade e velocidade, comum em dispositivos de mídia como vídeo games, Blu-Ray, DVDs, computadores, placas de vídeo e até celulares mais modernos. Ou seja, no lugar das tradicionais conexões VGA, S-Video, Vídeo Componente, etc. para vídeo e do jack 3.5 mm de áudio, todos analógicos, temos um único cabo transmitindo os dados digitais para uma TV ou monitor de alta definição.
Primeiramente, é necessário identificar qual a melhor forma de conectar seu PC a sua TV.
Se a sua TV ou monitor não tem HDMI, não faz sentido tentar conectar um dispositivo HDMI nela, pois ela não pode reproduzir na tela os dados digitais em HD, eles perderiam qualidade de qualquer forma. Este é justamente o segundo ponto que precisamos entender antes de começar: qual a vantagem de uma conexão HDMI?
Além de utilizar apenas um cabo, o HDMI permite que um filme, por exemplo, saia de seu computador e chegue à sua TV sem perder qualidade. Quando conectados por sistemas analógicos, som e imagem precisam ser convertidos, comprimidos e assim perdem qualidade. O resultado final, mesmo a frente de um home theater 5.1 com uma TV LED FullHD, não será em alta definição de verdade, mas uma simulação digital de um sinal analógico.
Quer dizer que um leitor de Blu-Ray conectado a uma TV FullHD diretamente via HDMI terá resultado melhor que um leitor de DVD com saída analógica (RCA, por exemplo) ligado à mesma TV.
Mas calma, ainda assim é possível conectar (alguns) dispositivos com saída analógica na sua TV HDMI, e agora vamos saber como. Para facilitar as coisas, vamos dividir o tutorial em 4 partes. Você provavelmente só vai precisar ler 3 delas, dependendo da placa de vídeo do seu computador.
Identificando a saída de vídeo e áudio do seu PC
A primeira coisa a fazer é descobrir quais as saídas de áudio e vídeo do seu PC. Se você está usando notebook, será necessário encontrar, provavelmente na parte lateral ou traseira, a saída do passo 1.
Passo 1. Com o PC desligado, encontre (provavelmente na parte traseira da CPU, ou lateral) o cabo que liga seu computador ao monitor. Esse cabo está conectado ao monitor, provavelmente por uma porta VGA de 15 ou 29 pinos como ilustrado na foto, geralmente na cor azul.
Passo 2. Logo ao lado, dependendo do computador, podem existir outras saídas, para conectar outros monitores. Provavelmente será outra saída VGA, igual a primeira, ou uma saída S-Video, ainda uma porta DIV, ou então, com sorte, se seu PC ou placa de vídeo forem mais modernas, uma saída HDMI. Com ajuda da imagem ao lado, identifique as saídas disponíveis. Se você tiver uma porta HDMI no seu PC siga para o passo 6 na terceira parte deste tutorial. Se não é o caso, você ainda pode conectar seu PC usando a porta HDMI da TV. É o que veremos na próxima parte.
Conectando com saídas de vídeo e áudio analógicas
Se você não tem uma porta HDMI no seu PC, vai ter que levar algumas coisas em consideração: lembrando do que falamos antes, o ideal é sempre fazer a conexão digital, para não perder qualidade. Se você tem uma saída analógica de vídeo, pode optar por comprar uma placa de vídeo mais moderna, com porta HDMI, ou comprar um conversor VGA/HDMI, que custa quase o mesmo preço de uma placa. Se seu PC dispõe de uma única saída de vídeo, comprar uma nova placa, mais moderna, com saída HDMI ou DVI é sem dúvida a melhor opção. Para saídas DVI um cabo DVI/HDMI deve resolver o problema, convertendo o sinal.
Passo 3. Encontre a saída de áudio do seu computador, um jack de 3.5mm, provavelmente na cor verde.
Passo 4. Conecte uma ponta do cabo de áudio na saída de áudio que encontramos no passo 3 e a outra ponta na entrada de áudio do conversor (audio in / input).
Passo 5. Usando o cabo de vídeo VGA/VGA conecte um extremidade na porta VGA do computador, identificada no passo 1 e 2 e a outra ponta na entrada VGA do conversor.
Conectando o PC a TV via HDMI
Agora estamos prontos para ligar seu PC a sua TV usando HDMI.
Passo 6. Com o cabo HDMI, ou DVI/HDMI em mãos, conecte uma ponta ao computador (DVI ou HDMI) ou no conversor (HDMI) e a outra extremidade na sua TV.
Configurando a TV no PC (Windows)
Agora que PC e TV estão conectadas, diretamente ou via conversor, temos que configurar o seu computador para o novo display. Pode religar seu computador e sua TV.
Passo 7. Pelo “Menu Iniciar” entre em “Painel de Controle” e selecione “Vídeo”.
Passo 8. Procure por “Configurações” ou “Alterar Configurações”.
Passo 9. Procure no manual, caixa ou no site do fabricante a resolução máxima da TV em pixel, bem como a taxa de atualização em Hertz.
Passo 10. Na tela do passo 8 ajuste a resolução máxima da TV em pixel.
Passo 11. Clique em “Configurações avançadas” procure e ajuste a taxa de “Frequência de atualização de tela” conforme informado pelo fabricante da TV e clique em “Aplicar” e depois em “OK”.
Passo 12. De volta a tela do passo 8, clique em “Aplicar” e depois em “OK”.
Passo 13. Confirme a opção e reinicie seu computador, se necessário. Pronto, estamos prontos para assistir na sua TV o conteúdo do seu PC.
Você acha que entende de tecnologia? Pois saiba que você não estará aproveitando seu potencial a não ser que conheça e aplique cada um destes 15 fatos, hábitos e truques para ser mais eficiente no dia-a-dia.
1. Não dê duplo-clique em tudo. O duplo-clique é como você abre itens (como arquivos e programas) no Windows. Não é assim que você abre links no navegador, clica em botões numa janela ou faz todo o resto. E se você duplo-clica automaticamente em tudo que vê, pode acabar passando direto por uma tela com uma informação importante ou enviar um formulário duas vezes. E mesmo que você não precise desta dica, com certeza conhece alguém que precisa.
2. Use a barra e barra invertida nos lugares certos. Vamos direto ao ponto: / é a barra, e é a barra invertida (ou contrabarra). Barras invertidas são geralmente usadas para indicar o caminho para arquivos no Windows (como C:Arquivos de ProgramasBlablabla), enquanto as barras são usadas para endereços web, como em http://netsysoft.wordpress.com.
3. Anote a mensagem de erro exata. Quando seu PC “dá pau”, ele geralmente tenta lhe dizer qual foi o motivo, embora provavelmente com um emaranhado de letras e números que você não vai entender. Anote a mensagem completa (ou tire um screenshot ou foto da tela, se possível) para que você possa mais tarde fazer uma pesquisa no Google ou repassá-la ao suporte técnico. Se seu PC não mostrou uma mensagem de erro, abra a Central de Ações (no Painel de Controle) e veja se há algo no link “Exibir mensagens arquivadas”.
4. Traga seus arquivos apagados de volta. Quando você apaga um arquivo do PC ou cartão de memória, você não está realmente apagando-o. Em vez disso, você está apenas removendo a entrada referente a ele no índice que diz ao seu PC onde cada arquivo está no disco. Assim, o sistema passa a considerar a área para onde o índice apontava como “livre” para ser reutilizada. Se você apagou acidentalmente alguma coisa, utilitários de recuperação como o Recuva podem ajudá-lo a trazer o arquivo de volta, desde que o espaço que ele ocupava no disco não tenha sido sobrescrito com algo novo. Quanto mais rápido você agir, mais chances de sucesso.
5. Zere seu HD antes de se livrar dele. Como seu PC não apaga imediatamente os arquivos excluídos, não dá pra simplesmente reformatar o HD antes de enviá-lo para a reciclagem ou revendê-lo na internet, já que alguém com um programa de recuperação pode usá-lo para recuperar os arquivos e obter informações sobre você. Há várias formas de apagar completamente um HD antigo, mas a melhor opção é usar o Darik’s Boot and Nuke.
6. Desmarque opções antes de instalar. Vários aplicativos lhe dão a opção de instalar barras de busca e outros complementos para seu navegador, e outros são tão insistentes que estão configurados para instalar automaticamente estes extras a não ser que você marque uma opção no instalador dizendo que não os quer. Além do fato de que cada complemento é uma coisa a mais para o PC carregar, não dá para ter idéia de quais informações eles estão capturando e com quem as estão compartilhando. Eles vem junto com os aplicativos porque os desenvolvedores ganham dinheiro por cada cópia instalada, e não porque são realmente úteis. Portanto, preste muita atenção no que você vai instalar para não ser pego de surpresa com um novo mecanismo de busca padrão ou aplicativos dos quais não precisa.
7. Cuidado com vírus dentro de documentos do Office. Usuários avançados do Microsoft Office podem tirar proveito do Visual Basic for Applications (VBA) para criar macros que automatizam tarefas complexas. Entretanto, programadores maliciosos podem usar estas mesmas ferramentas para criar vírus que interferem com o seu trabalho e o de seus colegas. Por padrão, o Office vem configurado para desativar todas as macros e notificá-lo quando um documento que você está lendo as contém, então a princípio você está seguro.
8. Desconfie de aplicativos de “limpeza”. Aplicativos que fazem promessas vazias de aumento no desempenho do PC limpando a “bagunça” que se acumula com o tempo de uso (especialmente os chamados “Limpadores de Registro”) geralmente fazem mais mal do que bem, isso quando fazem alguma coisa. Para realmente limpar seu HD rode o Limpeza de Disco (Menu Iniciar, Todos os Programas, Acessórios, Ferramentas de Sistema). Ele vem grátis com toda cópia do Windows e não vai prejudicar seu PC.
9. Desinstale os programas antigos. Se você tem o hábito de baixar da internet e instalar regularmente novos programas, deve também se acostumar a “podar” sua coleção de software de tempos em tempos. Para fazer isso abra o Painel de Controle, Programas e Recursos, dê uma olhada na lista de programas instalados e clique no botão “Uninstall” para se livrar dos que não usa mais. Pode ser necessário dar uma olhada na pasta C:Arquivos de Programas para caçar alguns aplicativos extras que não apareçam na lista. Quanto menos coisas você tiver no seu PC, menos coisas vão dar errado.
10. Não chore sobre o leite (ou café) derramado. Se você conseguir manter a calma quando derramar um líquido sobre seu notebook, poderá ser capaz de impedir que seus dados desapareçam e que sua placa-mãe frite. Em vez de entrar em pânico, tire o notebook da tomada e remova a bateria o mais rápido possível; não espere o Windows desligar. A seguir, desconecte quaisquer periféricos plugados ao PC (cabos de rede, pendrives) e outros itens removíveis como drives ópticos. Incline seu notebook e tente fazer o líquido escorrer para fora do computador. Cuidado para não fazê-lo escorrer mais para dentro! Se houver líquido na superfície, seque-o com uma toalha absorvente. A partir deste momento o melhor a fazer é levar seu computador para a assistência técnica, a não ser que você esteja confortável com a idéia de abrir seu PC e limpar seus componentes sozinho.
11. Desative o UAC. Tanto o Windows 7 quanto o Windows Vista incluem um recurso de segurança chamado User Account Control, que escurece a tela e mostra uma caixa de diálogo sempre que você instala um aplicativo ou muda configurações de segurança. Embora este arranjo possa ser útil para pegar aplicativos pilantras que tentam instalar ou modificar coisas sem seu consentimento, ele também pode ser bastante irritante. Se você usa o Vista, instale o TweakUAC para tornar os avisos menos incômodos sem desativá-los. Se você usa o Windows 7 os ajustes padrão já não são tão ruins, mas recomendo que você vá até o painel de controle Contas de Usuário, clique em “Alterar Configurações de Controle de Conta de Usuário” e ajuste o controle deslizante para a terceira posição (de cima para baixo). Assim, o UAC irá avisá-lo sobre atividade suspeita, mas sem escurecer a tela do PC.
12. Não use a conta de administrador no dia-a-dia. Muitos usuários de PC estão acostumados a fazer seu trabalho no dia-a-dia enquanto logados com uma conta de administrador – especialmente no Windows XP. Isto pode lhe poupar do incômodo de ter de encerrar e reiniciar uma sessão só para instalar aplicativos ou mudar configurações, mas também lhe deixa muito mais vulnerável a vírus e malware. Então não faça isso.
13. Mantenha seu Painel de Controle na visão por ícones. A visão por Categorias no Painel de Controle pode ser útil se você se sente intimidado com todas as opções disponíveis, mas também pode tornar mais difícil encontrar um painel específico, especialmente se você estiver seguindo instruções detalhadas que se referem aos painéis pelo nome. Clique em “Visualização Clássica” na esquerda da janela (no Vista) ou escolha “Ícones grandes” no menu “Exibir por:” no canto superior direito (no Windows 7) e você terá acesso imediato a todos os paínéis de controle.
14. Limpe a bandeja do sistema. Frequentemente, aplicativos instalam ícones na bandeja do sistema (System Tray, ao lado do relógio no canto inferior direito da tela) e ficam abertos sem que você perceba. Para limpar esta área abre o painel de controle “Ícones da Área de Notificação” e marque a opção no rodapé da janela que diz “Sempre mostrar todos os ícones e notificações na barra de tarefas”. Agora clique com o botão direito do mouse sobre cada ícone da bandeja de sistema de que não precisa mais e escolha a opção fechar. Seu PC vai agradecer.
15. Controle o consumo de energia. Se você está usando um laptop, provavelmente vai querer saber onde ficam os controle de energia, para que seu PC não a desperdice quando você precisa conservá-la, não fique lento quando você quer que ele seja rápido e não durma em um momento inoportuno. Abra o painel de controle Opções de Energia e escolha entre um dos vários planos de energia pré-definidos, com configurações para quando a máquina está plugada na tomada ou na estrada. Se preferir, sinta-se à vontade para criar seu próprio plano. Para acessar opções avançadas, clique em “Alterar configurações do plano” e depois em “Alterar configurações de energia avançadas”. Lá você vai encontrar opções detalhadas relacionadas a bateria, Wi-Fi, placa de vídeo e mais.
Bloco de notas, Calculadora e Paint não são os aplicativos com maior destaque do Windows, mas eles têm alguns segredos interessantes incorporados. Use essas dicas para utilizar recursos extras desses acessórios, que vêm com toda instalação do Windows.
Estes truques são úteis quando é necessário acessar ferramentas tipicamente encontradas em programas mais avançados, que podem não estar no PC. Photoshop e Excel são ótimos, mas se o usuário estiver fora de casa, o Paint e a Calculadora podem quebrar um galho.
Controle o tempo com Bloco de notas: digite .LOG (tudo em letras maiúsculas) na primeira linha de um documento do Bloco de Notas, e o aplicativo vai exibir automaticamente a data e a hora no documento toca vez que ele for aberto – muito bom para registrar acontecimentos ou notas.
Use a nova Calculadora: a Microsoft deu uma recauchutada na calculadora simples no Windows 7. Não só atualizaram o aplicativo com quatro novas configurações (Padrão, Scientific, Programador e Estatística), como há novas planilhas para calcular quilometragem de gasolina, pagamentos de hipoteca, preços de financiamento (leasing) ou converter unidades de medida.
Trocar para aquarelas: o Paint no Windows 7 inclui alguns novos pincéis que podem adicionar efeitos artísticos aos desenhos. O pincel giz de cera deixa uma textura ondulada e irregular; já o pincel aquarela produz listras mais claras. Para uma textura mais grossa, há pincel a óleo. Inclusive, os pincéis de aquarela e a óleo ficam sem tinta se o usuário segurar o botão do mouse e arrastar num movimento longo; para recarregar, basta clicar novamente.
Edite pixel por pixel no Paint: Para casos em que é necessária muita precisão na edição do Paint, basta pressionar Ctrl+G para exibir a grade. Para visualizar os pixels individualmente será preciso um zoom de aproximadamente 600%.
Dê um upgrade nos acessórios do PC
Os acessórios integrados do Windows são bons, mas às vezes o usuário pode querer algo a mais. Caso seja essa a situação, há alguns aplicativos que trazem mais alguns recursos úteis mantendo a aparência esbelta.
Notepad++ é um bloco de notas para composições de texto mais complexas. A maioria dos recursos desse aplicativo é dirigida a pessoas que trabalham com código fonte – Notepad++ suporta HTML, XML, JavaScript, arquivos .ini, vários tipos de C, entre outros tipos de linguagens e formatos – mas os documentos exibidos em abas, macros e marcação interna nos documentos são ferramentas que são muito úteis para qualquer um que trabalhe regularmente com texto puro.
ZuluPad, por outro lado, foca no recurso de anotações das ferramentas do Bloco de Notas. Com o ZuluPad (a versão básica é gratuita e a Pro sai por 15 dólares), é possível inserir imagens, automaticamente linkar para as outras anotações do usuário enquanto digita e ainda sincronizar os documentos do ZuluPad online.
Paint.net é um programa leve e muito mais eficaz que o Microsoft Paint (que está muito aquém das necessidades dos usuários para edição de imagens), e além de tudo é menor e mais fácil de usar do que aplicativos como Adobe Photoshop Elements ou Gimp.
Atenção pais: o YouTube é muito popular entre a garotada, mas nem todo conteúdo lá disponível é adequado para elas. Em vez disso, mande os pimpolhos para o Kideos. É um site com milhares de vídeos apropriados para crianças, de trechos do desenho Animaniacs a curtas da Pixar e Vila Sésamo.
Tudo o que você precisa fazer é escolher uma faixa etária (0 a 2 anos, 5 a 6 anos, etc…) e clicar em um dos vídeos para assistir. Também há canais temáticos, como “Esportes Radicais”, “Espaço”, “Músicas” e muitos outros, além de uma opção de busca.
Os vídeos tocam em um player simples, e não há nenhum dos comentários muitas vezes ofensivos comuns no YouTube. Mas um dos recursos favoritos é um aplicativo para o iPhone gratuito. Se as crianças estiverem gritando no banco de trás do carro ou fazendo bagunça no restaurante é só abrir o aplicativo, escolher um vídeo e pronto! Paz e tranquilidade instantâneas.
Algumas vezes os fabricantes de hardware e desenvolvedores de software fazem coisas estranhas, como incluir um cabo VGA com um monitor que deveria usar conexões HDMI, mudar um formato de arquivo ou insistir para que você aceite um contrato. Veja o que fazer.
Converta gravações de TV do Windows 7 para o formato DVR-MS
Apesar de alguns bugs incrivelmente chatos, a versão do Windows Media Center inclusa com o Windows 7 é sem dúvida a melhor de todas. A única reclamação é a mudança no formato dos vídeos gravados, do DVR-MS para o novo WTV.
O problema é que arquivos WTV são incompatíveis com as versões do Windows Media Center e Windows Media Player do Windows XP e Vista. Em outras palavras, se você quiser assistir a programas gravados em micros mais antigos da casa, “azar o seu”.
Quer dizer, há um “jeitinho”: a Microsoft colocou um conversor de WTV para DVR-MS escondido no Windows 7. Veja como usá-lo:
» Abra a pasta “Public Recorded TV” » Clique com o botão direito no arquivo que deseja converter » Escolha “Convert do DVR-MS Format” » Espere
O processo pode demorar entre 5 a 30 minutos, dependendo do desempenho de seu computador e duração do vídeo. Quando estiver terminado, você vai encontrar uma versão em DVR-MS do arquivo logo abaixo da versão em WTV: procure o arquivo com o sufixo -DVRMS adicionado ao nome. Agora é só copiar este arquivo para seu micro com o XP ou Vista e aproveitar. Ele deve tocar sem problemas.
Faça o Office parar de lhe pedir para aceitar o Contrato de Licença
Algumas pessoas têm um problema exasperante: elas instalam o Microsoft Office 2003 em seu micro novinho equipado com o Windows 7, e a cada vez que abrem o programa, uma janela lhes forçam a aceitar o Contrato de Licença do programa.
Tá bom, Microsoft, ela aceita! Ela aceita!
Não vamos nos preocupar em descobrir porque esse bug acontece (afinal de contas, é um produto da Microsoft…), mas vamos corrigí-lo. A solução também funciona no Windows Vista.
Abra o Windows Explorer e encontre a pasta que contém os arquivos executáveis do Microsoft Office (os programas, e não os atalhos). Em meu micro eles estão em C:Arquivos de Programas (x86)Microsoft OfficeOffice11. Encontre os executáveis dos programas que exibem o problema. Vamos usar o Outlook como exemplo.
Clique com o botão direito do mouse sobre o ícone do executável do Outlook e escolha a opção “Executar como Administrador”. O programa vai abrir e o contrato de licença vai surgir na tela. Aceite-o (será a última vez, prometo).
Feche o programa, aguarde alguns instantes e abra-o novamente do jeito com o qual você está acostumado, pelo atalho no Menu Iniciar ou no Desktop. Pronto! Nada mais de contrato!. Repita o processo para quaisquer outros programas que exibam o mesmo problema.
Escolha entre conexões VGA, DVI e HDMI para seu monitor
Um leitor recentemente comprou um computador Dell que veio com um monitor LCD de 21.5 polegadas. Embora esse monitor tenha entradas VGA, DVI e HDMI, a caixa continha apenas um cabo VGA – mesmo que as instruções de instalação recomendassem uma conexão DVI ou HDMI! Ele quer saber o motivo, e se vale a pena comprar um outro cabo.
Vou começar respondendo à segunda pergunta.
Recomendo sim usar um outro cabo para conectar seu monitor ao seu PC. Entretanto, você não precisa se preocupar com cabos HDMI a não ser que esteja planejando assistir a filmes em Blu-ray (se seu PC tiver uma saída HDMI e um leitor de Blu-ray). Mesmo nesse caso, uma conexão DVI suporta o protocolo HDCP, necessário para exibição de conteúdo “protegido” no PC. Mas HDMI é a melhor opção se você pretende conectar seu PC a uma TV de alta definição.
Eu escolheria um cabo DVI. Ele lhe dará sinal digital perfeito (VGA é analógico) e uma imagem muito mais nítida em resoluções mais altas. Seu monitor Dell ST2210 tem uma resolução nativa de 1920 x 1080 pixels, que é a que deve usar. Não se preocupe pois o cabo não vai custar uma fortuna: ele pode ser facilmente encontrado em sites de comércio eletrônico por cerca de R$ 50. Fuja dos cabos “profissionais” e “banhados a ouro” que podem custar mais de R$ 300: eles não têm vantagem nenhuma.
Mas voltando ao assunto, por que a maioria dos monitores vem apenas com um cabo VGA? VGA é o tipo de conexão de vídeo mais comum em todo mundo, e portanto os cabos, produzidos em larga escala, são baratos. Os vendedores poderiam incluir no pacote também um cabo DVI, mas aí pelo menos um deles seria desperdiçado.