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Assassinato de jornalistas nos EUA mostra lado negro das redes sociais

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Após atirar em três pessoas durante uma reportagem ao vivo de uma TV da Virginia, nos EUA, o atirador Vester Lee Flanagan usou as redes sociais para detalhar suas atrocidades.

Enquanto a polícia procurava pelo suspeito, Flanagan publicou sobre desavenças com seus ex-colegas de trabalho que morreram, e compartilhou um vídeo do ataque em suas contas pessoais no Facebook, Twitter e YouTube – a entrevistada pela jornalista no ocorrido foi ferida, mas sobreviveu.

O trágico evento foi transmitido ao vivo nas redes sociais e levanta uma questão importante relacionada aos vídeos sociais, recursos de reprodução automática e conteúdo sensível/gráfico. As contas do suspeito foram fechadas após alguns minutos das publicações, mas os vídeos e os posts foram repetidamente retuitados e visualizados. Muitos usuários das plataformas foram pegos desprevenidos porque Facebook e Twitter adotam a reprodução automática de vídeos por padrão, o que muita gente não sabe – ou não muda nas configurações.

Conta fechada

As redes sociais nunca conseguirão prever as ações de criminosos, e fechar as contas do atirador foi a coisa certa a fazer, afirma a especialista Jess Harris, fundadora da consultoria Jess Harris e gerente de social media na Kabbage. “A natureza da rede social é tal que sempre existirá um risco desse tipo de situação acontecer, não importa os esforços das plataformas para acabar com ela. Mesmo que elas imponham restrições ou modificações para diminuir o impacto, as pessoas sempre vão achar um jeitinho”, afirma.

O suspeito postou conteúdo explícito em vídeo, mas suas contas também forneceram uma importante pista para as autoridades seguirem. A natureza essencialmente aberta das redes sociais é uma faca de dois gumes com a qual os provedores de plataformas e a polícia precisaram lidar na última semana. “Quanto mais o suspeito fala nas redes sociais, mais informações as autoridades possuem para ajudar na sua captura e para entender melhor os fatos do crime”, afirma o professor e especialista em relações públicas da Universidade de Syracuse, nos EUA, Bill Jasso.

Futuro incerto da reprodução automática de vídeos

O ato de publicar um vídeo desses já é perturbador por si só, mas o recurso de reprodução automática deixou tudo ainda pior. Alguns usuários se sentiram encurralados pelos vídeos e não sabiam da configuração padrão de reprodução automática ou tinha conhecimento o bastante para escapar dos retuítes dos outros usuários. Algumas pessoas ficaram irritadas por outras terem retuitado e publicado o conteúdo, acreditando que isso deu uma voz e uma plataforma para o criminoso.

Empresas como Facebook e Twitter (e outros sites que usam anúncios em vídeo) utilizam a reprodução automática para estimular os usuários a assistirem aos clipes e para que os anunciantes acabem recebendo mais visualizações. No entanto, esse caso da Virginia deve fazer essas companhias reavaliarem os recursos, segundo Jasso. “Não tenho dúvidas de que estão acontecendo reuniões entre os executivos de várias empresas de mídias sociais, examinando as capacidades do recurso de reprodução automática e a atual política de desabilitar a ferramenta.

Alguns desses recursos são relativamente novos, as empresas ainda estão experimentando com eles, e Jasso diz acreditar que o auto-play vai acabar mudando para um padrão em que ficará desabilitado. Harris discorda e diz que uma única situação, não importa o quanto seja trágica, vai causar grandes mudanças nas configurações das redes sociais. “As pessoas compreensivelmente estão irritadas e tristes com o fato desse vídeo horroroso ter sido reproduzido automaticamente em seus feeds. No entanto, não prevejo uma grande mudança no streaming de conteúdo com um caso, mesmo que seja extremamente trágico.

Controle de danos

No futuro, as redes sociais, assim como veículos jornalísticos, terão de tomar decisões difíceis sobre as muitas maneiras que as notícias são cobertas em seus sites, incluindo a reprodução automática de vídeos potencialmente gráficos e o equilíbrio sensível entre mostrar eventos em tempo real e proteger os usuários de conteúdo ofensivo.

Use o RT clássico na versão Web do Twitter

Se você usa o Twitter com frequência, já deve ter feito (ou pelo menos ouvido falar) um RT (Retweet), uma função que replica os tweets dos seus amigos que você quer divulgar. O Twitter quis simplificar o uso deste recurso e criou o Retweet oficial, que pode ser ativado por um só clique.

O problema é que muitas vezes só enviar um Retweet não é suficiente para divulgar sua opinião, pois em certos casos você quer comentar o que a pessoa twittou no final do texto, ou então pode preferir utilizar o retweet clássico na sua timeline.

Pensando nisso, um desenvolvedor chamado Jon Pierce criou um bookmarklet e plug-ins para o Mozilla Firefox e para o Google Chrome, para que você possa utilizar a versão clássica da função de Retweet em seu twitter.

Passo 1. Acesse o site http://jonpierce.github.com/classic-retweet/
Passo 2. Para o Chrome: basta utilizar o botão amarelo no final da página.

Passo 3. Para o Firefox, há um link logo abaixo para você instalar a extensão do Firefox.

Passo 4. Para outros navegadores, basta arrastar o link bookmarklet para a barra de favoritos.

Utilizando:

Passo 5. No caso do Chrome ou Firefox, basta acessar o Twitter que em sua timeline aparecerá o botão Classic RT.

Passo 6. Em outros navegadores você vai precisar clicar no botão do bookmarklet quando estiver logado no twitter para funcionar.

Pronto! Agora basta aproveitar seu RT clássico na página inicial do Twitter =)

O que são Bookmarklets?

Bookmarklets são pequenos scripts que você adiciona na barra de favoritos do seu navegador de internet preferido. Eles costumam alterar algumas pequenas características de determinadas páginas em qualquer navegador.

Como encontrar pessoas da sua cidade no Twitter

Um incômodo muito comum entre os iniciantes do Twitter é descobrir quem seguir. Ficar falando sozinho por lá não tem graça nenhuma, mas podemos dizer que não é uma tarefa simples encontrar pessoas que façam atualizações interessantes ao ponto de querermos acompanhar.

Além de buscar perfis por afinidades profissionais, pessoais, culturais, também pode ser legal usar um filtro geográfico. Seguir no Twitter uma pessoa interessante que está na mesma cidade que você pode ser uma boa alternativa para se sentir melhor no microblog.

Para conseguir localizar usuários com o filtro geográfico, a dica é o aplicativo LocaFollow. Nele é possível buscar pela localização, por palavra que está na bio (descrição) do usuário, pelo nome ou também por tweet.

Passo 1. Escreva o nome da sua cidade no quadro “Location”, que fica na parte superior da página

Passo 2. Depois de conferir o resultado que aparece logo abaixo, basta escolher os usuários que quer seguir e depois clicar em “follow”.

O serviço apresenta versões em inglês e espanhol.

Como usar o bit.ly para inserir mais de um endereço em uma URL curta

O limite máximo de 140 caracteres das mensagens do Twitter é um problema para quem quer compartilhar links nesta rede social. Felizmente, essa questão foi resolvida com o surgimento dos encurtadores de URLs. Mas, e se você precisar compartilhar mais de um link relacionado ao mesmo assunto, por exemplo, uma lista de sites para um trabalho da faculdade? Felizmente, já há solução para isso.

Recentemente, o bit.ly, um dos encurtadores mais populares da internet, criou o recurso Bundle, que permite ao usuário inserir mais de um endereço dentro de uma única URL curta. Assim, mesmo que você tenha vários links para compartilhar, poderá fazê-lo utilizando apenas um único link.

E como é que as pessoas acessarão cada endereço dentro da URL curta? Muito simples: o bit.ly criará uma página para o endereço curto. Essa página contém, além dos links, imagens e descrições destes. Interessante, não? Vamos então aprender a utilizar o recurso Bundle do bit.ly. Você verá que se trata de um procedimento rápido e fácil.

Criando o seu Bundle

Passo 1. Acesse o endereço http://bit.ly e clique em Sign Up para fazer seu cadastro. Você precisará informar apenas um nome de usuário (username), seu e-mail (email address) e uma senha (password). Se você já tem cadastro no bit.ly, pule esta etapa.

Passo 2. Com seu cadastro criado, você estará “logado” no bit.ly (clique em Sign In e insira suas informações, se isso não acontecer). Agora, basta clicar no botão Bundle, no lado direito do site. Você será direcionado para uma página onde poderá inserir os seus links.

Passo 3. Você verá um campo de nome Add links to this bundle. Informe nele quantos endereços quiser. Para cada um, clique no botão Add to bundle, à direita. Para servir de teste, você pode cadastrar, por exemplo, as seguintes URLs: http://revistaepoca.globo.com, http://g1.globo.com, http://www.terra.com.br e http://www.google.com.br.

Passo 4. Repare que, na coluna da direita, há uma caixa com várias informações, entre elas, a URL curta dos links que você criou. Agora, basta copiar esse endereço e espalhar para os seus amigos.

Dica:

Você perceberá que o bit.ly montará um endereço do tipo http://bit.ly/bundles/nomedousuário/x para a URL curta, onde x é o número do bundle que você criou. Como autor, você poderá adicionar ou remover links. Qualquer pessoa que acessar a página poderá ver o número de cliques em cada endereço e, se quiser, inserir um comentário.

Como faz para usar o Twitter no celular?

Twitter e Pownce nasceram na mesma época e com a mesma ideia. O primeiro virou febre mundial, e o outro desapareceu. O motivo? Só o Twitter sempre foi integrado aos celulares. Hã!? Você ainda não usa o Twitter pelo celular? Então veja como se faz.

O Twitter, sem a ajuda de nenhum software adicional, pode receber e enviar posts por meio de SMS. Mas isso só compensa para os gringos. Nós, brasileiros, precisamos pagar uma salgada taxa, pois a única opção de telefone é de um número estrangeiro.

Para contornar isso, você pode se cadastrar em sites nacionais que quebram o galho, oferecendo números brasileiros para os quais você pode enviar suas mensagens. Dois exemplos de endereços com esse serviço são o sms.blog.br e o s2twitter.com.

Rapidinho pela web

Quem não tem paciência para instalar um aplicativo próprio para o Twitter no celular pode gastar seu plano de dados e usar o browser HTML do celular para acessar uma versão do site feita para rodar na telinha dos telefones: m.twitter.com. Ele é BEM mais leve do que o site original e tem o design criado para ser exibido nas estreitas telas dos telefones.

Como ver atualizações do Twitter no Excel

Alguém muito ocupado pensou em um uso mais produtivo para o editor de planilhas do pacote Office da Microsoft. Com poucos passos você pode ler atualizações do Twitter em um nada suspeito, porém pouco prático, formulário do MS Excel. Os recursos são limitados, cada perfil “seguido” precisa de uma planilha única ou então de alguns passos a mais que não convém detalhar agora.

O visual não é nada agradável, não é possível “tuitar” e verificar RT, menções ou qualquer outro recurso está fora de questão. O fato é: só da pra ler, mas se até isso às vezes fica difícil, qualquer ajuda é bem vinda, não é mesmo?

A coisa toda funciona via feed. O que o Excel faz é pegar o arquivo XML, como um leitor de RSS qualquer, e tornar ele visível na interface, no caso, a planilha de sempre, só que em vez de números, nomes e endereços, você lerá atualizações do Twitter. Pronto?

Encontrando os feeds RSS no Twitter

Se você é um “tuiteiro” atento já percebeu que está muito mais complicado encontrar o feed RSS de perfis, buscas ou qualquer outro conteúdo com o “Novo Twitter”. Ele ainda existe, mas está oculto, e pra encontrá-los temos algumas opções. Antes de qualquer coisa, é bom saber que o Excel não vai funcionar com perfis protegidos, pois as atualizações precisam ser públicas. Dito isto, vamos ver como encontrar os feeds.

Passo 1. Se você está usando o novo Twitter, tem duas opções: ou faz logout da conta, ou volta para a versão antiga. Vamos aprender a fazer isso no próximo passo. Se você já está usando o antigo ou optou por fazer logout siga para o passo 3.

Passo 2. Para voltar ao “antigo” Twitter, vá até a página inicial, no canto superior direito da Home clique no seu nome e foto e depois clique em “Leave preview”. Pronto, você já deve estar vendo a versão antiga do Twitter.

Passo 3. Na barra de endereço do navegador digite o endereço do perfil que deseja “seguir” pelo Excel e aperte a tecla “Enter” do seu teclado.

Passo 4. Na página do perfil que deseja seguir, procure na barra lateral direita, logo abaixo dos avatares de seguidores e das sugestões de perfis, o ícone laranja escrito “RSS feed of nomedoperfil’s tweets”.

Passo 5. Com o botão direito do mouse, clique em cima do ícone que encontramos no passo anterior e selecione a opção “Copiar Link”. Vamos usar esse link mais tarde, se precisar cole no bloco de notas ou outro lugar que você possa recuperar depois.

Criando uma planilha no Excel para ler o Twitter

Chegou a hora de fazer a coisa toda funcionar.

Passo 6. Abra o MS Office Excel 2007. Se ele não abrir uma planilha automaticamente crie uma clicando no ícone do Office no canto superior esquerdo do programa e selecionando a opção “Novo”. Clique em “Criar”.

Passo 7. Selecione a primeira célula da primeira linha da planilha (A1).

Passo 8. Na barra de ferramentas clique em “Dados”.

Passo 9. Na primeira aba, “Obter Dados Externos”, clique em “Da Web”.

Passo 10. Uma janela vai abrir. Na barra de endereço, digite ou cole o endereço que conseguimos no passo 5. O endereço deve ser algo parecido com http://twitter.com/statuses/user timeline/22914037.rss. Clique em “Ir” e depois em “Importar”.

Passo 11. Se tudo der certo, uma caixa de aviso irá aparecer. Clique em “OK”.

Passo 12. Confirme se ainda estamos na célula A1 que escolhemos no passo 4 e clique “OK”. Muito bem, você já pode ler os tweets da pessoa que você escolheu, mas ainda com alguma dificuldade.

Facilitando a leitura

Tudo o que você precisa para ler atualizações deve estar bem na sua frente agora, mas a coisa parece meio confusa, então vamos aprender a formatar esta planilha para que você possa ler o que interessa da forma mais fácil.

Passo 13. Muitas informações estão na planilha que criamos, e de todas as colunas que temos, a única que interessa realmente é a “description3” ou coluna “K” se você começou pela coluna “A”. Você pode ocultar todas as outras, ou as que você não quer ler, clicando no topo da coluna com o botão direito do mouse e escolhendo a opção “Ocultar”. Faça isso para cada coluna que deseja esconder.

Passo 14. Agora temos realmente o que interessa. No nosso exemplo: o tweet, a data e hora e também o link para o post original. Como dissemos, você pode escolher as informações que desejar.

Passo 15. Para melhorar um pouco mais a leitura, selecione toda a coluna “description3”, vá até a barra de ferramentas clique em “Início”.

Passo 16. Na aba “Alinhamento” clique na opção “Quebrar texto automaticamente”. Agora é possível ler o tweet inteiro na célula.

Passo 17. Ajuste a largura das colunas como quiser e salve o documento. Para atualizar a planilha basta ir até a barra de ferramentas, clicar em “Dados” e depois na aba “Conexões” clique em “Atualizar tudo”. Pronto, você já pode ler o Twitter no Excel.

Utilizando o ManageFlitter para descobrir quem não te segue no Twitter

Um belo dia, você decide mandar uma “direct message” a uma pessoa no Twitter e descobre que ela não te segue mais. Ou, de repente, você percebe que seu número de followers diminuiu. Será que alguma pessoa que você segue deixou de te seguir? Se situações como essas te preocupam, saiba que, com o site ManageFlitter, é possível descobrir rapidamente quais entre as pessoas que você segue não te acompanham (mais) no Twitter. Você verá a seguir como utilizar este serviço.

Utilizando o ManageFlitter para checar os seus “não seguidores”

Passo 1. A primeira coisa que você precisa fazer é acessar o endereço manageflitter.com e clicar no botão Start. Não se preocupe: o serviço é gratuito.

Passo 2. No passo seguinte, você deve clicar em Connect to Twitter. Com esse procedimento, você conectará o ManageFlitter à sua conta no Twitter via oAuth, de maneira segura, sem que seus dados de login sejam repassados ao primeiro.

Passo 3. Na próxima tela, já dentro do Twitter, você deve clicar em Allow. Nesta mesma página, é possível que você tenha que fazer login no Twitter, se este procedimento já não tiver sido feito antes. Ao finalizar este passo, o ManageFlitter automaticamente começará a trabalhar. Em instantes, uma lista das pessoas que você segue, mas que não te acompanham, aparecerá na página do serviço.

Passo 4. Agora que você sabe quem não te segue, você decide o que fazer: deixar como está ou aplicar “unfollow“. Para este último, basta selecionar os perfis que deseja parar de seguir e clicar no link Unfollow x Selected, à direita, onde x é o número de pessoas selecionadas. Clique em Expand, caso queira selecionar vários perfis ao mesmo tempo.

Note que você pode utilizar dois filtros em sua seleção: um para desmarcar pessoas com “verified account” (personalidades famosas) e outro para desmarcar perfis populares. Para isso, basta utilizar os links Deselect Verified e Deselect Popular, à direita do ManageFlitter.

Perceba também que o serviço oferece outras funcionalidades. Nos links à esquerda, você pode, por exemplo, descobrir quais perfis que você segue que estão inativos (link Inactive), quais não possuem imagem de avatar (link No Profile Image), quais possuem determinada palavra em sua bio (link Bio Search), entre outros.

Usuários do Twitter cometem barbeiragens via Twitcam; saiba as consequências

Ano passado, um jovem de 16 anos do Rio Grande do Sul trocou carícias sexuais com uma garota de 14 anos durante uma sessão do Twitcam – serviço de webcam ao vivo, utilizado por usuários do Twitter. Um dos espectadores – a transmissão teve mais de 20 mil deles – denunciou o fato para a polícia e ambos foram descobertos. Apesar de o caso ser emblemático, isso só mostra o quanto os internautas estão despreparados para lidar com novas ferramentas de exposição oferecidas no ambiente virtual.

Além da repercussão, há ainda o problema da perpetuação de conteúdo. O material – no caso relatado acima cenas íntimas entre dois jovens – corre o risco de ser espalhado de forma viral, além de ficar hospedado em sites de vídeos ou de downloads, ganhando ainda mais popularidade e longevidade na internet. Por isso lembre-se, antes de filmar qualquer coisa: aquela camerazinha em cima do seu computador faz transmissões para o mundo inteiro. E isso é algo que as vítimas do YouTube ainda têm a ensinar para os (ainda novos) usuários da Twitcam.

Punidos pela lei, os menores foram condenados a prestar serviços comunitários. Esse tipo de exposição entre os jovens não é algo fora do comum, segundo Leila Salomão, professora do Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo). “Sempre houve, só que antes eles utilizavam os diários e cadernos de anotações. Hoje em dia, com a internet, muitos não estão preparados para lidar com o grau de abertura [proporcionado pela rede]”.

O mau uso de serviços de vídeo não é um problema apenas para adolescentes. Jogadores do Santos, em uma sessão de vídeo ao vivo, resolveram criticar a atuação de alguns companheiros de clube e também desrespeitar torcedores. A exposição pegou mal e os atletas tiveram de se retratar, também via Twitcam, dizendo se tratar apenas de uma brincadeira.

“Em ambiente privado um assunto pode ter uma repercussão nula. Já em ambiente público [como a internet] isso pode ganhar outras proporções”, adverte Helen Sardenberg, delegada da DRCI-RJ (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática), sobre os cuidados antes de emitir alguma opinião durante transmissão na web.

Ainda nessa linha, Leila Salomão afirma que um dos fenômenos que a internet acaba causando nas pessoas é a banalização do desrespeito ao outro. Isso, segundo a especialista, é fruto da distância física entre os internautas, que acabam servindo como objetos uns dos outros – seja de prazer, seja de diversão. “É preciso resgatar alguns valores”, finalizou.

Consequências

A exploração de imagens de adolescentes na internet, segundo Leila Salomão, pode causar danos irreparáveis na formação psicológica da pessoa. “Isso pode até levar a atos extremos, como o suicídio. Em casos ‘menos extremos’, esse tipo de ação pode comprometer o emocional, fazendo com que a vítima tenha problemas com autoestima ou até causar depressão.”

Em casos como o dos adolescentes gaúchos, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) pode ser aplicado. O ECA prevê a reclusão de um a quatro anos e multa para quem adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Ou seja: além dos menores, pessoas que baixaram o vídeo e distribuíram em outros sites podem ser punidas.

O principal conselho, conforme adverte Renato Opice Blum, advogado especialista em Direito Eletrônico, é que, em frente à câmera, o usuário pense nos vídeos online como uma transmissão televisiva. “Tudo aquilo que o internauta falar pode ficar gravado para sempre”, explica. Ainda segundo o advogado, a punição recairá sobre quem produz o material – e não sobre o site responsável pela transmissão ou divulgação.

Já cenas de pornografia ou sexo explícito, produzidas por adultos, não configuram crime a menos que a pessoa responsável pela transmissão tenha enganado o internauta – anunciando antes que iria transmitir uma sessão de piadas, por exemplo. Quem se sentir constrangido ao ver as imagens pode denunciar o abuso às autoridades e buscar reparações na Justiça.

Além disso, é preciso ficar atento também a comentários em vídeo sobre outras pessoas e a empresas, lembra Opice Blum. Os chamados “crimes contra a honra”, que podem acontecer quando o internauta ofende ou põe em dúvida a reputação de terceiros, podem resultar em indenizações pesadas. Também podem ser punidos os usuários que utilizarem a Twitcam para incitar discriminação e preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas; estupro, suicídio e uso de drogas, entre outros.

Fonte: UOL Tecnologia

5 dicas para encontrar seguidores interessantes no Twitter

O Twitter tem mais de 100 milhões de usuários, o que significa que para procurar alguém interessante, uma indicação de um evento, uma oferta exclusiva, notícias, piadas e etc, provavelmente, você poderá achar usuários não tão interessantes, como empresas vendendo seus produtos e serviços ou pessoas tuitando sobre o cotidiano.

Para resolver isso, com um novo recurso lançado há um tempo atrás, o Twitter é capaz de sugerir contatos interessantes no microblog. O serviço é semelhante ao oferecido atualmente por inúmeras páginas na web, no qual é possível digitar uma palavra-chave ou um local, e acessar uma lista de usuários.

Abaixo, veja como funciona a ferramenta “Who to Follow”, além de quatro outros sites para você conseguir followers mais relevantes.

1. Who to Follow

Para usar o serviço é simples. Basta se logar no Twitter e clicar no item “Find People” na principal barra de ferramentas. A busca pode ser feita de três diferentes modos.

Com “Find on Twitter”, o usuário pode digitar o nome e procurar pelas instituições e pessoas cadastradas.

A segunda opção, chamada de “Browse Interests”, permite encontrar um internauta de acordo com uma lista de categorias, por exemplo, negócios, entretenimento, família, saúde, música, política e esportes. Clique em qualquer uma delas para gerar uma lista de pessoas ligadas ao assunto desejado. Você pode seguí-los a partir da própria página.

A terceira opção, “Find Friends”, pede que você digite o seu endereço de e-mail e senha para encontrar entre os seus contatos do seu correio eletrônico, como Gmail, Yahoo e Aol, cadastrados na rede social. A partir dessa pesquisa, você terá uma lista de possíveis pessoas para seguir.

2. WeFollow

O diretório do WeFollow traz uma lista com os integrantes da rede com o maior número de seguidores separados por categorias, que incluem celebridades, música, mídia social, empresários, notícias, blogs, tecnologia, TV, atores e comédia. Ao clicar em um dos usuários, será possível acessar uma nova página de estatísticas, por exemplo, com o número de seguidores e de atualizações.

O WeFollow também permite inserir tags na barra de pesquisa para aprimorar ainda mais a busca.

Ainda é possível adicionar a si mesmo no diretório, o que ajuda para que outras pessoas com interesses semelhantes possam encontrá-lo. Para fazer isso, clique em “Add-se WeFollow” e digite os seus interesses.

3. Twellow

Twellow é quase um serviço de  “Páginas Amarelas” do Twitter.

São inúmeras as maneiras de usá-lo. Você pode escolher usuários, analisando e classificando de acordo com categorias e palavra-chaves. Ainda inclui a ferramenta “TwelloHood”, no qual é possível encontrar, a partir de um mapa mundi, usuários localizados na América do Norte, Europa e Austrália.

4. Geofollow

O Geofollow oferece muitas das ações de busca do próprio Twitter, mas a especialidade é encontrar usuários com base em suas posições. Buscar por novos perfis com base na cidade, estado ou país. O Geofollow também permite que você veja as informações dos usuários diretamente do site, bem como adicionar-se ao seu diretório.

5. Twibs

Assim como Geofollow centra-se na localização, Twibs se concentra em encontrar (e listar) as corporações no Twitter. Faça o login no site e procure entre as 25 mil empresas, ou cadastre a sua empresas para que outros possam encontrá-la.

Fora do ar no mundo inteiro, Skype deixa milhões de usuários sem conexão

Um dos serviços mais populares de voz sobre IP e chat, o Skype está fora do ar para milhões de usuários ao longo do dia. No Twitter, centenas de mensagens são enviadas a cada minuto por pessoas que não conseguem se conectar à plataforma. Aparentemente, o problema afeta todas as plataformas, seja PC ou smartphone.

O site americano ReadWriteWeb publicou que o número de usuários online no serviço caiu de 21 milhões no início da manhã para 10 milhões no início da tarde. Peter Parkes, Relações Públicas da empresa, também afirmou ao site que o problema está ao se logar no serviço. “Uma vez conectado, todos os serviços funcionam perfeitamente”.

O Skype funciona a partir de milhões de conexões individuais entre computadores e telefones. Alguns desses computadores são chamados “supernodes” – que funcionam como uma agenda telefônica para o Skype. Quando você quer falar com alguém e seu aplicativo do Skype não consegue encontrar essa pessoa imediatamente (porque ela está conectada de um outro lugar ou por um device diferente), o seu computador vai se conectar, primeiro, a algum “supernode” para “perguntar” como acessar aquele contato.

O que aconteceu hoje é que muitos desses “supernodes” ficaram offline. De acordo com um comunicado do Skype, os engenheiros da empresa já estão criando novos “mega-supernodes” para fazer com que o serviço volte, gradualmente, ao normal.