O Aero foi uma grande atualização para a interface do Windows, com novos recursos que aceleram o trabalho, combinados com belíssimos efeitos de transparência. Mas na hora de organizar as janelas, o “Window Tile”, acionado com as teclas Windows + Tab, não faz muito mais do que o tradicional Alt + Tab. Não seria interessante ter alguns recursos extras para ajudar na hora de organizar as janelas?
Essa é a proposta do Top Desk: “encontre as janelas fácil”. Esse pequeno software se integra à interface do Windows e cria um efeito similar ao Exposé do Mac OS X: ao acionar, o tamanho de todas as janelas é reduzido em uma única tela, com uma animação bem convincente.
O comportamento dele é igual ao do Exposé: você configura uma tecla para ativar e depois clica na janela desejada, ou pressiona a tecla configurada novamente para cancelar.
Dezenas de opções
O principal atrativo do Top Desk são as opções de personalização – há dezenas dela, de forma que você consegue deixá-lo idêntico ao Exposé ou exatamente como quiser.
Entre as configurações, é possível definir o estilo de agrupamento, velocidade da animação, cor e tamanho dos textos, teclas de atalho e o comportamento do software, em diversas situações.
Desenvolvido pela Otaku Software, o Top Desk custa 10 dólares, mas pode ser baixado gratuitamente no site oficial para testes. Ele é compatível com Windows 7, Vista e XP e é uma compra segura para quem quer algo novo na interface do Windows.
O Registro é a parte essencial do Windows – um banco de dados grande e complexo que armazena todas as configurações para o software e o hardware, de forma hierárquica, como as pastas de arquivos. Em geral, você não precisa lidar com o Registro porque as ferramentas embutidas no Windows funcionam em segundo plano para garantir que os dados fiquem sempre em ótima forma. Mas o Registro é tão grande e complicado que pode gerar falhas que causam problemas estranhos ou até fazem o PC parar de funcionar.
Para a maioria, o Registro é um lugar escuro e misterioso. Cobrimos neste tutorial algumas tarefas básicas de faxina que você pode executar para manter a base de dados do Windows feliz. Apresentamos também algumas dicas e ajustes do Windows que envolvem diretamente a edição do Registro. Se você for do tipo aventureiro (e consciencioso quanto a fazer backups), editar o Registro é a maneira definitiva de personalizar muitas configurações do Windows de acordo com suas preferências pessoais.
Faça um backup do Registro
Todas as versões do Windows criam automaticamente um backup do Registro sempre que você inicia o PC, mas se você fizer um backup adicional, terá uma segurança extra. É óbvio que você não pode restaurar mudanças se não tiver feito um backup antes — o que significa que você deve fazer cópias de segurança com freqüência. Felizmente, existem várias maneiras de copiar o Registro.
Use a Restauração do sistema
Usuários do Windows Me e XP podem criar pontos de restauração do sistema, que copiam todos os dados (incluindo o Registro) para que você possa restaurar seu sistema àquele estado preciso. Você deve executar a Restauração do sistema manualmente antes de fazer mudanças importantes de hardware ou software ou tentar trabalhar com o Registro. Clique em Iniciar-Programas (Todos os Programas, no XP) e depois em Acessórios-Ferramentas de sistema-Restauração do sistema, escolha Criar um ponto de restauração, clique em Avançar e siga as instruções.
1 – Use o Editor de Registro. O recurso de exportação do Editor de Registro do Windows faz backup de partes do Registro ou cria um backup completo. No Windows 2000, esta é sua melhor opção. Clique em Iniciar-Executar, digite regedit e pressione ENTER. Selecione Meu Computador na árvore de pastas, selecione Arquivo-Exportar arquivo do Registro e forneça o nome de um arquivo e o destino. Para ter um pouco mais de paz de espírito, grave o arquivo em um disco CD-RW ou outra mídia removível.
2 – Copie os arquivos. do Registro manualmente. No Windows 95 e 98, o Registro reside nos arquivos System.dat e User.dat no diretório Windows. No Windows Me, copie o Classes.dat também. Para ver arquivos ocultos e de sistema, você precisará ajustar o Windows Explorer para mostrá-los. No Explorer, escolha Exibir (95 e 98) ou Ferramentas (Me e XP); em seguida, selecione Opções de pasta, abra a guia Modo de exibição e escolha Mostrar todos os arquivos (95 e 98) ou Mostrar arquivos e pastas ocultos (Me e XP). Quando puder ver os arquivos, copie-os.
3 – Use software de backup. Procure no seu utilitário de backup uma opção para copiar o Registro junto com outros arquivos na sua unidade de disco rígido. Alguns utilitários fazem isso automaticamente; outros exigem que você especifique o backup do Registro.
4 – Execute o Verificador do Registro do Windows. Só no Windows 98 e Me – veja seção B.
Seção B – Use o verificador do registro incluído no windows
O Windows 98 e Me vêm com um utilitário chamado Verificador do Registro. Quando você dá boot no PC, a ferramenta sai em busca de problemas; se não consegue resolvê-los, restaura o backup mais recente do Registro.
Se você mantém seu PC funcionando o tempo todo, sem parar, é uma boa prática reinicializá-lo diariamente para que o Verificador do Registro faça seu trabalho. Você também pode executar o Verificador do Registro manualmente (em especial, antes e depois de fazer mudanças no sistema que não exigem o reboot do sistema): clique em Iniciar-Programas-Acessórios-Ferramentas de sistema-Informações sobre o sistema, abra o menu Ferramentas e clique em Verificador do Registro.
Seção C – Limpe o Registro
Quanto mais você usa o Windows, mais desorganizado o Registro pode ficar, sobretudo se você instala e desinstala software regularmente. Isso acontece porque alguns aplicativos não removem todos os seus rastros quando você os desinstala. Entradas de Registro órfãs podem causar problemas como desempenho ruim ou até travamentos, mas o resultado mais comum é um Registro inchado que demora mais para carregar. O Verificador do Registro (abordado na seção B) não remove entradas inválidas.
Se você ainda usa o Windows 95, pode contar com uma ferramenta de limpeza de Registro embutida no sistema. Para carregá-la, clique em Iniciar-Executar, digite regclean e dê ENTER.
A Microsoft não incluiu o RegClean nas versões após o Windows 95. Você terá que usar utilitários de terceiros. Dois gratuitos estão disponíveis no Fileworld (http://www.fileworld.com.br/): EasyCleaner e RegClean. Nenhum funciona com o Windows XP, mas a estrutura do Registro do XP não gera tantos problemas.
Entretanto, para melhor verificar, limpar e otimizar o Registro, você terá que comprar um pacote de utilitários como o Norton SystemWorks (http://www.symantec.com.br/) ou Ontrack SystemSuite (http://www.ontrack.com/). Ambos possuem recursos abrangentes que executam a fundo as tarefas de verificar, otimizar e manter o Registro, indo muito além das ferramentas embutidas do Windows ou os pacotes gratuitos. Os dois funcionam com todas as versões do Windows, do 98 ao XP.
Seção D – Faça Ajustes no Registro
Navegando um pouco na Web, você descobre numerosas dicas e ajustes para personalizar diversos recursos do Windows editando o Registro. Uma das maiores coleções está localizada no Windows Registry Guide (www.winguides.com/registry).
Se você tiver uma conexão de Internet em banda larga (cabo ou DSL), descobrirá que quase sempre é necessário fazer ajustes no Registro para obter a velocidade máxima. Dois sites úteis fornecem informações a respeito: o DSL Reports (www.dslreports.com/tweaks; selecione RWIN na caixa de lista Jump to topic) e o Speed Guide (www.speedguide.net/Cable_modems/cable_registry.shtml)
A maneira mais fácil de fazer mudanças no Registro é com um arquivo .REG. Tais arquivos podem ser baixados de alguns sites mencionados acima. Com um duplo clique no arquivo .REG, as mudanças são incorporadas imediatamente no Registro existente. (Certifique-se de que você tenha um backup.)
Para ordenar outras mudanças, você terá que usar o Editor do Registro, um recurso disponível em todas as versões do Windows. O exemplo que ilustramos aqui desativa o recurso AutoRun da unidade de CD-ROM. Portanto, se você preferir não fazer com que um CD de música comece a tocar automaticamente ou com que o CD de um programa seja executado de modo automático, esse ajuste no Registro resolverá o problema. Algumas versões do Windows permitem que você faça a mesma alteração a partir da caixa de propriedades do CD-ROM. No Windows XP, você pode executar muitos ajustes no sistema (mas não todos) via menus, sem ter que editar o Registro.
AVISO: A prática de editar o Registro, às vezes, causa problemas — uma entrada incorreta pode prejudicar o PC. Siga as instruções cuidadosamente e só comece depois de ter certeza que existe um backup do Registro atual.
1 – Inicie o Editor do Registro. Escolha Iniciar-Executar, digite regedit e dê ENTER para executar o programa.
2 – Encontre a chave. A chave para mudar o recurso AutoRun está em HKEY_LOCAL_MACHINESYSTEMCurrentControlSetServicescdbcdrom. Para encontrar a chave, você pode navegar por menus hierárquicos ou pressionar CRTL F, digitar cdbcdrom e pressionar ENTER. O Editor vai parar na chave desejada. O nome da chave pode variar — se seu Registro não contiver cdbcdrom, tente localizar a chave com a pasta Services destacada na árvore listada acima.
3 – Mude o valor da chave. Dê um duplo clique na entrada AutoRun na janela da direita. Na caixa de diálogo que aparece, mude o 1 em Dados do valor para 0 e clique em OK. Você terá que fechar o Editor do Registro e reiniciar o PC para que a mudança vigore.
Fato: Seu PC com Windows está ficando mais lento. Talvez ele esteja demorando mais para inicializar ou desligar, ou o HD esteja sendo acessado constantemente. Talvez o simples ato de abrir um aplicativo esteja demorando muito mais do que de costume. E embora o Windows 7 seja mais veloz que as versões anteriores, ele ainda pode ficar lento, especialmente se você instalar e desinstalar um monte de aplicativos.
Neste artigo vou explicar o que é necessário para limpar o “lixo” que se acumulou em seu micro ao longo do tempo. Vamos falar de tempo de boot, problemas com o HD e do misterioso Registro do Windows. Também vou explicar como você pode minimizar o problema no futuro, com dicas de pequenas mudanças em seus hábitos no dia-a-dia.
Possíveis culpados pela lentidão misteriosa em seu PC
Às vezes um PC começa a “se arrastar” sem aviso, e o motivo nem sempre está claro. Embora o foco deste artigo seja na limpeza do sistema operacional e prevenção de problemas a ele relacionados, vale a pena mencionar brevemente alguns problemas de hardware que podem causar lentidão súbita.
Memória que desapareceu: Às vezes a BIOS da máquina pode se “reiniciar” sozinha, sem seu conhecimento. Isto pode acontecer durante uma queda de energia, ou se você desligou a máquina durante o processo de “POST” (a verificação inicial do hardware: contagem de memória, detecção dos discos, etc). Nesse caso, as opções relacionadas à velocidade da memória podem ser redefinidas para algo mais conservador. O resultado será uma queda de desempenho ao rodar aplicativos que exigem muito da memória.
Outro problema é que a quantidade de memória disponível pode subitamente ser reduzida. Em placas-mãe recentes baseadas nos chipsets P55 e X58 da Intel há um dissipador de calor que se instalado incorremente pode “dobrar” as trilhas da placa-mãe que levam a um dos slots de memória. O resultado é que o sistema pode se tornar incapaz de detectar um dos módulos (ou “pentes”) de memória, reduzindo a quantidade disponível para o Windows em um terço ou até mesmo pela metade. Isto prejudica o desempenho, especialmente quando há muitos aplicativos abertos e é necessário recorrer à “memória virtual” no HD.
Superaquecimento: Processadores modernos da Intel e AMD automaticamente reduzem seu ritmo de funcionamento se a temperatura subir acima de um certo limite, o que pode acontecer se os ventiladores do processador ou do gabinete estiverem cobertos de poeira e começarem a girar mais devagar. Confira as temperaturas do processador e do sistema na BIOS ou usando um utilitário apropriado (geralmente fornecido juntamente com a placa-mãe).
Falha iminente do HD: Discos rígidos modernos são capazes de detectar setores defeituosos (bad sectors) e automaticamente copiar os dados para setores “seguros” de reserva definidos durante o processo de fabricação. Isto acontece raramente, mas quando um HD começa a falhar tal comportamento pode se tornar mais frequente.
O resultado é o uso constante do disco, já que o sistema começa a tentar encontrar setores “bons” disponíveis. Se você suspeitar de problemas, habilite a função SMART na BIOS de seu PC, que irá obter informações de diagnóstico que podem ajudá-lo a identificar um HD “nas últimas”, e lhe dar tempo suficiente para copiar seus dados para um local seguro antes que seja tarde demais.
A entropia do Windows: porque o sistema fica mais lento com o passar do tempo
É hora de falar do Windows propriamente dito. A lentidão tem três causas principais: o registro do sistema se tornou grande demais, duplicação de DLLs e outros arquivos e fragmentação no disco rígido. Outra possível causa em máquinas com muitos programas instalados é que um número excessivo de serviços e aplicativos pode estar rodando em segundo plano, sem seu conhecimento.
Estes problemas em potencial não são mutuamente exclusivos. O registro pode “inchar” à medida em que você instala mais programas, que por sua vez colocam mais tarefas em segundo plano. Além disso, o HD pode acabar ficando cheio, o que torna o processo de “desfragmentação automática” executado pelo Windows mais difícil. Vamos analisar um problema de cada vez.
Registro do Windows: O Windows mantém as configurações de aplicativos, do sistema em si e muitas outras informações em um banco de dados chamado de Registro do Windows, ou simplesmente registro. À medida em que você instala e desinstala aplicativos ou faz modificações no sistema, o registro tende a ficar cada vez maior. Por exemplo, o registro em minha máquina de trabalho, lotada de aplicativos, tem cerca de 384 MB. E isso é só um backup.
À medida em que o registro cresce, aplicativos e serviços que fazem uso dele demoram mais para carregar. Buscas no registro feitas por aplicativos que podem ter gravado informações em múltiplos pontos também começam a demorar mais. Alguns aplicativos como ferramentas de segurança e media players (como o PowerDVD) armazenam seus dados em inúmeros locais.
Outro culpado pelo “inchaço” no registro são as desinstalações incompletas. A maioria dos usuários instala ou desinstala apenas alguns poucos aplicativos por ano, mas outros (como gamers e usuários mais avançados) tendem a adicionar e remover muitos programas. Instalações incompletas deixam resíduos no registro, o que contribui para o aumento no seu tamanho. O Windows 7 e seu desinstalador de programas são muito melhores neste ponto, mas ainda assim não são perfeitos.
Entretanto, os programas “limpadores de registro” não são a melhor opção. Explicarei o motivo mais adiante.
“Lixo” associado aos aplicativos: Quando você instala um programa, muitas vezes instala também um módulo (runtime) necessário para sua execução. Múltiplos programas podem acabar colocando em seu PC múltiplas versões ligeiramente diferentes de um mesmo runtime (por exemplo, o “Visual C++ Redistributables”), quando só uma ou duas seriam o suficiente para atender a todos eles.
Tomando como exemplo o Visual C++, você precisa de apenas uma versão do runtime, para sistemas de 32-bit (marcada como “x86”). Se você usa um sistema operacional de 64-bit, precisará também de uma segunda versão, identificada com a sigla “x64”.
Este é apenas um exemplo do tipo de coisa que pode se acumular em seu sistema sem que você perceba. É difícil detectar e impedir isto, e decidir o que remover e o que deixar para que seus programas não deixem de funcionar é geralmente uma tarefa difícil.
Serviços e tarefas desnecessárias em segundo plano: Quanto mais coisas você instala, mais serviços ficarão rodando em segundo plano. Talvez seja algo que acelere o carregamento de um aplicativo, talvez um painel de controle para o seu mouse para gamers ou sua placa de vídeo.
A pergunta é: você realmente precisa que tudo isso fique rodando o tempo todo? Se você não usa o OneNote, por exemplo, não há motivo para deixar o serviço associado aberto. Ele pode ocupar pouco espaço na bandeja do sistema, mas com certeza come uma fatia do poder de processamento e memória de seu computador. A solução é clicar com o botão direito do mouse sobre cada ícone e fechar o que não for necessário.
Problemascom o disco rígido: Inevitavelmente, o sistema de arquivos de seu disco rígido se tornará fragmentado. O Windows 7 tenta minimizar o problema executando uma ferramenta de desfragmentação em segundo plano quando seu PC não está em uso, mas se você cria e exclui arquivos frequentemente (ou roda aplicativos que fazem isso), o sistema pode não dar conta do recado.
O resultado é que, ao abrir um arquivo, o sistema perderá mais tempo tentando juntar todos os “pedaços” que o compõem no HD, tempo que é proporcional ao percentual de fragmentação do disco. Ou seja, quanto mais fragmentado, mais tempo será necessário.
O sistema também pode sofrer se o HD estiver cheio demais. Se ele estiver com mais de 90% da capacidade ocupada o uso da memória virtual se torna muito lento, o que derruba o desempenho como um todo. Pode ser hora de fazer uma limpeza no HD, ou comprar um novo.
Instalações incompletas: O desinstalador do Windows – e utilitários similares distribuídos juntos com alguns aplicativos – nem sempre removem completamente um programa de sua máquina. Estes “resíduos”, que podem variar de configurações no registro a arquivos deixados para trás no HD, se acumulam e acabam atrapalhando o desempenho, seja por aumentar o tamanho do registro ou simplesmente porque ocupam espaço no HD.
Ferramentas de diagnóstico: encontrando a sujeira
Você vai precisar de ferramentas para encontrar os arquivos esquecidos e outro lixo que possa estar atrapalhando o desempenho de seu PC. Estas são algumas delas.
Benchmarks: Estes utilitários ajudam a medir o desempenho de seu PC. É interessante rodar um benchmark de todo o sistema, como o WorldBench ou o PCMark Vantage, logo que você monta ou compra seu computador. Guarde os resultados e depois repita o benchmark após alguns meses. Se a diferença entre os dois for maior do que 10%, pode ser hora de limpar o PC.
Widgets: O Windows vem com alguns mini-aplicativos, ou “gadgets”, que podem ser colocados no desktop e oferecem acesso rápido a informações como a previsão do tempo ou um resumo dos e-mails não lidos. Um gadget útil é o medidor de CPU, nem tanto por relatar a quantas anda o uso do processador, mas pelo medidor de memória incluso. Se o percentual de memória usada ao longo do tempo subir substancialmente, pode ser que hajam programas ou serviços demais sendo executados em segundo plano.
Não é o suficiente? Então experimente alguns dos outros gadgets de monitoramento do sistema disponíveis no site da Microsoft.
Windows Resource Monitor: Gadgets são legais, mas você provavelmente vai concordar que o Windows Resource Monitor é uma forma mais prática de diagnosticar problemas em potencial. Ele é bem mais capaz do que o gadget medidor de CPU e superior ao tradicional Gerenciador de Tarefas. Para executá-lo clique no Menu Iniciar, digite resmon no campo “Pesquisar programas e arquivos” e tecle Enter.
Para identificar problemas de lentidão no PC, basta observar os medidores na aba “Visão Geral”. Porém, o mais útil deles é o medidor de memória (aba “Memória”), que mostra de forma mais detalhada que o Gerenciador de Tarefas como um aplicativo ou serviço está usando a memória de seu PC.
Medidor de confiabilidade do Windows: Todos esses aplicativos e serviços consumindo memória e poder de processamento podem tornar seu sistema menos estável, portanto não deixe de dar uma olhada no Monitor de Confiabilidade do Windows. Você pode até achar que seu PC está menos estável do que era, mas o Monitor de Confiabilidade lhe dará a informação de que você precisa para confirmar a suspeita.
Use a Central de Ações para verificar o histórico de confiabilidade de seu computador. Para abrir o Monitor de Confiabilidade vá ao Painel de Controle, clique em Sistema e Segurança e selecione a opção Central de Ações. Lá, clique na palavra Manutenção e depois no atalho chamado Exibir histórico de confiabilidade.
Para navegar pelo monitor de confiabilidade, basta clicar nas colunas que representam as datas. Você também pode ver a tendência, uma linha no gráfico que pode ser reta ou descendente. Uma queda súbita merece atenção. Se múltiplos aplicativos se mostrarem instáveis, talvez algo que você tenha instalado (ou desinstalado) logo antes dos problemas começarem seja o culpado.
Diagnóstico de inicialização do sistema: É incrível a quantidade de aplicativos, ferramentas e utilitários que tentam carregar uma coisa ou outra durante a inicialização do computador. Certa vez eu tive um desktop de alto desempenho com o Windows XP que levava 15 minutos até que o cursor começasse a corresponder aos movimentos do mouse.
O Windows 7 corrigiu muitos dos problemas relacionados à lentidão no boot, mas ainda assim eu já vi PCs “topo de linha” que levam mais de 5 minutos para inicializar. Um programa que é bastante útil para identificar problemas de boot é o Soluto, que é tanto um software de diagnóstico quanto um remédio para corrigir os problemas. Falarei mais sobre ele adiante.
Limpando a sujeira: múltiplas opções
Claro, você mesmo pode limpar boa parte da sujeira que se acumulou em seu PC. Estas são algumas formas de fazer o serviço.
Limpeza de Disco: Já faz um tempo que cada cópia do Windows inclui um utilitário chamado Limpeza de Disco, que o ajuda a recuperar espaço em seu HD eliminando automaticamente arquivos que não são mais necessários. Quando o usei em meu PC, descobri nada menos que 16.3 Gigabytes de arquivos temporários relacionados à conversão de músicas que transferi para meu Zune.
Você poderia remover muitos destes arquivos manualmente, mas o processo pode ser arriscado e tedioso. O Limpeza de Disco também permite que você remova pontos de Restauração do Sistema e arquivos Shadow Copy, mas recomendo deixá-los em paz. Você nunca sabe quando irá precisar deles para restaurar sua máquina a um estado usável se tiver problemas.
Defragmente seu disco rígido: É interessante rodar o Desfragmentador de Disco (Iniciar -> Todos os Programas -> Acessórios -> Ferramentas de Sistema) depois que você tiver usado o Limpeza de Disco, especialmente se uma grande quantidade de arquivos tiver sido removida. Durante a desfragmentação seu PC irá ficar mais lento, já que o utilitário irá manter seu HD bastante ocupado. No Windows 7 o impacto sobre o desempenho não é tão intenso, mas ainda assim recomendo usar o desfragmentador quando você não estiver precisando usar o PC para outras tarefas.
Configuração do Sistema: Esta ferramenta é mais conhecida como “MSConfig”, e para rodá-la basta clicar no Menu Iniciar, digitar msconfig no campo “Pesquisar programas e arquivos” e teclar Enter.
O MSConfig pode ser usado para habilitar ou desabilitar serviços em segundo plano, e especificar manualmente quais serviços ou aplicativos devem ser carregados automaticamente sempre que o sistema for iniciado. Entretanto, ele não é perfeito: não há nenhuma indicação de quais serviços podem ser desabilitados com segurança, embora seja possível ocultar os serviços relacionados ao sistema operacional, o que torna mais fácil a escolha.
Ainda assim, o problema é que se você desabilitar tudo o que vê pela frente, alguns de seus aplicativos (como seu software anti-vírus) poderão deixar de funcionar. Entretanto, coisas como o Quicktime Helper e Adobe Acrobat Helper podem ser desativadas com segurança.
Editor do Registro: Use o Editor do Registro (também conhecido como “regedit”) com cuidado. É muito fácil apagar itens importantes do registro permanentemente e deixar seu sistema completamente inoperante. Um risco menos sério é deixar um aplicativo inoperante e ter de reinstalá-lo. E já vi situações onde a edição parcial de uma entrada no registro tornou impossível desinstalar ou reinstalar um aplicativo, e ele não rodava mais. Se você pretende editar o registro, faça um backup antes.
Edite o registro do sistema por sua própria conta e risco. Embora os níveis superiores pareçam simples o suficiente, lá no fundo o registro inclui centenas de milhares de itens, com nomes arcaicos como HKEY_LOCAL_MACHINESOFTWARE{9F5FBC24-EFE2-4f90-B498-EC0FB7D47D15}. Entender o que excluir e o que manter é um processo perigoso.
O editor inclui uma ferramenta de busca, útil se você estiver caçando vestígios deixados no registro por um aplicativo que não foi completamente removido. Entretanto, tenha muito cuidado com os termos da busca: usar o nome do aplicativo é muito melhor do que, por exemplo, o nome do desenvolvedor. Procurar por “Zune”, por exemplo, trará resultados muito mais precisos (e seguros) do que uma busca por “Microsoft”.
Ferramentas de terceiros: duas escolhas úteis
Você irá encontrar muitas ferramentas para manutenção do sistema por aí, mas nem pense em chegar perto de um “Limpador de Registro”. O Registro do Windows é um banco de dados insanamente complexo, e por melhor que seja nenhum limpador pode conhecer todas as “chaves” adicionadas por um aplicativo. Já tive de ajudar amigos que, após usarem um limpador, descobriram que alguns aplicativos não só não funcionavam mais, como era impossível reinstalá-los ou removê-los.
Soluto: O principal destaque deste programa é sua capacidade de reduzir o tempo que o Windows leva para iniciar, às vezes em uma quantidade substancial. E ele pode ser baixado gratuitamente.
Se você tem um monte de aplicativos que iniciam junto com o computador, o Soluto pode ajudar. Ele contém um banco de dados de aplicativos que adicionam processos e serviços à inicialização do sistema, e lhe dá conselhos sobre o que pode ser removido com segurança.
Mas o Soluto não apenas separa os itens em “rode” e “não rode”, ele também pode reorganizar a sequência em que são carregados, para aqueles casos em que um serviço é útil, mas pode ser executado depois que o Desktop já estiver respondendo.
O programa mostra quanto tempo você pode economizar na inicialização e usa um paradigma de rede social, portanto depende dos usuários para abastecer uma base de dados com informações sobre o que é seguro atrasar ou pausar. Note que um único voto de uma pessoa mal-intencionada não conta muito, então é improvável que o Soluto recomende que você remova um componente essencial do Windows. Da mesma forma, se sua lista de itens na inicialização for tão longa quanto a minha, você verá um monte de itens sobre os quais o Soluto não sabe nada.
Revo Uninstaller Pro: Este prático utilitário é mais completo que o Soluto. O Revo Uninstaller tenta ser um desinstalador melhor que o do Windows, e no geral cumpre bem o seu propósito. Também tem um gerenciador de inicialização (startup manager), mas o Soluto é melhor nesse quesito. O Revo Uninstaller também pode funcionar como um gerenciador de backup, limpador de navegador e removedor de evidências, mas aqui vou focar apenas em sua função principal.
O Revo Uninstaller permite que você expurgue de seu sistema até o último traço de um aplicativo. Do ponto de vista do usuário, ele funciona de forma muito similar à do Desinstalador do Windows. Basta dar um duplo-clique no que você deseja remover e o programa lhe dá opções para uma remoção segura, moderada ou avançada. E depois da remoção é possível varrer o sistema em busca de arquivos ou chaves de registro que tenham ficado para trás.
Para remover um ou dois aplicativos, é possível usar o Revo Uninstaller gratuitamente. A versão completa custa US$ 40 por uma licença única ou US$ 80 para quatro computadores. O Revo Uninstaller me ajudou a resolver um problema chato com o iTunes 10 – eu estava recebendo mensagens de erro que impediam a instalação do iTunes de ser completada. O Revo Uninstaller conseguiu remover todos os resíduos deixados por versões anteriores do programa da Apple, e com isso consegui completar a instalação.
Como manter seu sistema limpo
Depois de se livrar do lixo siga estas dicas para manter seu Windows limpo.
Se um aplicativo tiver uma opção de instalação “avançada”, use-a. Instale nas pastas padrão se quiser, mas verifique o que está sendo instalado. Alguns programas lhe dão a opção de executar ou não serviços durante a inicialização.
Sempre fique de olho na janela do instalador. Muitos usuários simplesmente clicam no botão Próximo (Next) sempre que o instalador permite, mas frequentemente deixam de prestar atenção em opções que ocasionam a instalação de itens adicionais e nem sempre desejados, como barras de ferramentas para o navegador, utilitários de inicialização e outras coisas.
Se uma janela aparece em seu navegador lhe pedindo para instalar alguma coisa, preste atenção no que é. Pode ser uma simples ferramenta para auxiliar na navegação, ou algum programinha inútil que vai consumir recursos do sistema (como o Weatherbug). No pior dos casos pode ser malware, como um falso anti-vírus que vai tentar lhe tomar dinheiro (e prejudicar o desempenho do PC), ou até mesmo um programa espião
Use ferramentas como o Soluto e o MSConfig com frequência para se certificar de que não há programas e serviços inúteis rodando na inicialização.
Faça uma limpeza de disco com frequência, especialmente arquivos temporários da internet e arquivos temporários de instalação. Só são precisos alguns minutos por semana para manter seu sistema “um brinco”, e se você fizer isso muito provavelmente não irá precisar fazer uma reinstalação ou reformatação por muito tempo.
Se você se encaixa na categoria Linux newbies (usuários recém chegado à plataforma criada por Linus Torvald) merece palmas. Agora que se livrou das amarras impostas por licenças e travas de sistema que o impedem de manipular o seu SO da maneira que achar melhor – e das outras tantas desvantagens embutidas nos sistemas Mac e Microsoft – aproveite para conhecer os erros que você provavelmente vai cometer, assim como todos os novatos.
Não queremos te desanimar, pois nenhum desses erros é, digamos, fatal. Mas vale a pena estar atento para não passar por essa dores de cabeça. Então, sem mais delongas, respeitável público: cinco coisas que você deve evitar ao migrar para o Linux.
1. Linux não é Windows
O ser humano é dominado por hábitos. Passados anos na frente de estações de trabalho munidas a Windows ou a Mac, é natural que espere um ambiente semelhante.
Várias características que faziam do Windows e do Mac OS sistemas descomplicados de usar foram incorporados ao Ubuntu e a outras distribuições Linux recentes. Isso faz do sistema algo que, visualmente, é bastante parecido. Analisando a questão sob um prisma pragmático, é necessário alertar que a versão 10.10 do Ubuntu (codinome Maverick Meerkat) não vem enlatada e pronta para usar, como acontece com o Windows.
Não queremos dizer que usar o Ubuntu seja mais complicado que manipular o sistema da Microsoft. Linux, definitivamente, não é mais difícil que os outros SOs, apesar das diferenças. Pode ser que leve algum tempo até você se acostumar com o jeito da plataforma funcionar. Não desanime. Tudo requer aprendizado, e as vantagens ultrapassam de longe os incômodos iniciais.
2. Rodar o sistema em modo root sem necessidade
Uma das grandes diferenças entre os sistemas Linux e o Windows é o fato de os usuários do primeiro, por padrão, não terem todos os direitos sobre o software. Quando o assunto é segurança, isso faz a maior diferença. Esteja consciente de que não há necessidade de usar o Linux em modo administrador cada vez que realiza o login.
Isto posto, não há qualquer motivo para temer o modo root. Para realizar determinadas tarefas ele é necessário, e por bons motivos. Mas não abuse.
3. Usar o Google para encontrar softwares
Se você vem da plataforma Windows, deve estar acostumado a procurar por aplicativos e, se necessário for, pagar o que custam. Mas, uma das belezas do sistema do Pinguim está no fato desse processo ser menos complicado e não envolver o escrutínio de diretórios da web na busca por softwares. Sem mencionar que geralmente as soluções têm custo igual a zero.
Quase todas as distribuições Linux têm um gestor de aplicativos. Invista um pouco de tempo se informando como esse recurso funciona. No caso do Ubuntu, ele é chamado de Ubuntu Software Center. Com base nesse gerente de pacotes, você poderá encontrar praticamente qualquer software de que necessite.
4. Não tema o shell
Sem dúvida os sistemas operacionais se afastaram da linha de comando (aquela tela preta com um prompt). Mas, no caso do Ubuntu 10.10, ele se faz necessário para uma variedade de tarefas.
Não tema esse ambiente. A diferença entre digitar alguns comandos básicos nessa interface não difere muito do “clicar / arrastar / soltar” com o mouse. Isso, sem mencionar que rodar processos na linha de comando pode ser mais eficiente e mais rápido que a interface gráfica. Ninguém está pedindo que decore as centenas de comandos passíveis de disparar uma rotina, mas quando isso for requerido, vá com fé.
5. Desistir logo no começo
Toda mudança é difícil, e o fato do novo sistema ser mais fácil não ameniza o choque da migração entre plataformas. Lembre-se que você não nasceu sabendo administrar o Windows nem o Mac OS. Por que dominaria o Linux assim, logo de saída?
O Linux pode parecer muito diferente do que você estava acostumado, mas isso não faz dele o vilão ou um ladrão de sono. Não desista. Em pouco tempo você nem vai mais notar a diferença entre os sistemas XP, Linux, Win 7, Mac OS etc. Logo você vai perceber que o modo do Linux realizar as tarefas faz mais sentido. E, quando menos esperar, não irá se recordar da época em que vivia sem ele.
O BatteryBar é um medidor de bateria gratuito que é compatível com o Windows XP, Windows Vista e Windows 7 e, francamente, deveria fazer parte de todos eles. Geralmente é necessário parar o cursor do mouse sobre o ícone da bateria na barra de tarefas para que o Windows informe quanto de energia resta. O BatteryBar adiciona à barra um medidor em tempo integral, fácil de ler, que por si só já é bastante útil.
Este medidor lhe mostra ou a percentagem de carga ou o tempo de autonomia restantes. Basta clicar nele para alternar entre as duas medidas. E quando o notebook está conectado à tomada o medidor muda de cor, de verde para azul, e passa a mostrar quanto tempo falta até que a bateria esteja completamente carregada.
E tem mais: ao parar a seta do mouse sobre o medidor, surge um painel com um monte de informações adicionais, como capacidade total da bateria, taxa de carga e descarga, status da alimentação e até mesmo uma estimativa de vida útil baseada em históricos de carga e descarga. Isso sim é que é um medidor!
Embora o BatteryBar seja gratuito, há uma versão Pro que adiciona novos recursos, como um gráfico com perfis de baterias, alertas de bateria baixa ou em nível crítico e mudanças automáticas no esquema de gerenciamento de energia do Windows que entram em ação sempre que você pluga ou despluga o notebook da tomada.
E quanto custa? O desenvolvedor deixa você escolher: US$ 3 por uma licença de um ano, US$ 5 por dois anos, ou entre US$ 7 e US$ 9 por uma licença por toda a vida. E com US$ 10 você consegue duas licenças vitalícias. E embora eu acredite que a maioria dos usuários estará feliz o suficiente com a versão livre, aprecio esta estratégia criativa de preços.
Pago ou gratuito, não importa. Se você tem um notebook, não deixe de instalar o BatteryBar.
Com todos os bons motivos para usar o Linux atualmente – especialmente em uma empresa – geralmente é fácil decidir abandonar o Windows. O que é difícil, entretanto, é decidir qual distribuição (nome dado às “versões” do sistema operacional) Linux é a mais adequada para você ou para sua empresa.
A julgar pelos números de popularidade rastreados tanto pelo site Distriwatch como por um estudo recente da LinuxTrends, o Ubuntu é claramente a “distro” mais popular. Não há como negar que o Ubuntu tem muitos benefícios para os usuários, mas ao mesmo tempo há muitas outras possibilidades, cada qual adicionando seu “tempero” próprio ao Linux.
Qual distribuição é a melhor para você? A resposta depende de vários fatores:
1. Habilidade
Se você nunca usou o Linux antes, é melhor ficar com uma distribuição mais adequada aos usuários iniciantes. Esta é uma das principais características do Ubuntu, mas o Fedora, Linux Mint e o openSUSE também podem ser boas escolhas. Eu recomendaria o Ubuntu ou Fedora para um novo usuário.
Fique longe de versões alpha, beta e release candidate (RC) do software, já que elas podem ser instáveis. Por outro lado, se você se considera um usuário avançado pode preferir distribuições como o Gentoo, Debian, Arch Linux e Slackware. Ou quem sabe fazer sua própria distribuição do zero com o Linux from Scratch!
2. Foco
Se seu trabalho (ou o de sua empresa) é focado em uma área específica, vale a pena dar uma olhada nas muitas versões “de nicho” do Ubuntu, como a EduBuntu (para educação) e UbuntuStudio (para músicos, artistas gráficos e produtores de vídeo).
3. Suporte
Cada distribuição tem sua própria comunidade online, que é geralmente o melhor lugar para conseguir ajuda gratuita quando problemas surgem. Antes de escolher uma distro, pode ser uma boa idéia “dar uma olhada” em sua comunidade visitando os fóruns onde os usuários se reúnem. Alguns são mais amigáveis do que os outros.
Se você não se sente confortável com o suporte oferecido pela comunidade, pode optar por uma versão comercial do Linux com suporte técnico oferecido pelo desenvolvedor ou revendedor. O Red Hat Enterprise Linux e o SUSE Linux Enterprise Desktop (antigamente conhecido como Novell Linux Desktop) geralmente estão entre as melhores escolhas entre as distribuições Linux para o segmento corporativo.
4. Hardware
Uma das muitas virtudes do Linux é que ele pode rodar muito bem em hardware mais antigo, então não é necessário ter um computador poderoso para conseguir desempenho satisfatório. Se seu hardware é antigo, uma distribuição como o Puppy Linux é uma boa escolha. Para desktops com recursos (como RAM e espaço em disco) limitados distribuições como o Xubuntu e o Debian XFCE Edition podem ser úteis. E para os netbooks há inúmeras opções, como o Ubuntu Netbook Remix, EasyPeasy ou o Jolicloud.
Em máquinas mais modernas, seus periféricos podem influenciar a escolha da distribuição. Se você depende de um leitor de cartões de memória, modem 3G ou impressora multifuncional no dia-a-dia, por exemplo, é melhor verificar sua compatibilidade com a distribuição que pretende usar antes de migrar. Entre as distribuições atualmente no mercado, o Ubuntu é provavelmente a que tem a melhor compatibilidade de hardware.
5. Software
Se há algum programa que é indispensável para o seu dia-a-dia ou de sua empresa, planeje-se para não ser pego de surpresa sem ele. Primeiro, verifique se há uma versão Linux, seja do fornecedor original ou equivalente Open Source. Se for um software proprietário, certifique-se de que é possível rodá-lo na distribuição que escolheu: apesar de oferecer uma versão “Linux”, muitas empresas “empacotam” seus programas para uma distribuição específica, e não garantem seu funcionamento em outras versões do sistema.
Ainda indeciso?
Se você ainda não conseguiu decidir qual distro usar, há vários “testes” online para guiá-lo em sua escolha. Os mais indicados são o Linux Distribution Chooser da zegenie Studios e o Distro Chooser do site polishlinux.org.
Seja qual for distribuição escolhida, é uma boa idéia experimentá-la antes usando um LiveCD ou LiveUSB. Assim você pode se decidir se o sistema é realmente adequado para você antes de instalá-lo em sua máquina. Se preferir, pode ser uma boa ideia começar a usar o sistema em regime de “dual boot”, assim o Windows estará sempre por perto se você eventualmente precisar. Também recomendo uma referência impressa. Para os usuários do Ubuntu, por exemplo, o livro “The Official Ubuntu Book” é uma boa opção.
E lembre-se de que a principal característica do Linux é a liberdade de escolha. Se a primeira distribuição que você escolheu não parecer a certa, há muitas outras para experimentar e isso não vai lhe custar um centavo. Tente fazer isso com software proprietário!
É recomendável que você realize a desfragmentação dos seus discos rígidos periodicamente. Porém, a ferramenta que o Windows oferece é lenta e pouco eficiente, o que faz com que você tenha que deixar seu computador parado por algumas boas horas para realizar essa tarefa. Mas existe uma maneira de fazer isso de forma mais ágil com o Auslogics Disk Defrag, que irá desfragmentar o seu disco muito mais rápido do que a ferramenta que vem junto com o Windows faria, com muito mais eficiência, e seguindo poucos passos, conforme você poderá acompanhar abaixo:
Passo 2. Instale o programa, seguindo as configurações padrão;
Passo 3. Ao abrir o Auslogics Disk Defrag, você verá na parte superior da tela os seus discos rígidos:
Passo 4. Selecione os discos dos quais deseja melhorar o desempenho e clique na seta indicando para baixo do botão “Desfragmentar”. Irão aparecer três opções que são “Analisar”, “Desfragmentar” e “Desfragmentar & Otimizar”. Clique sobre a “Analisar”:
Passo 5. Após análise dos discos, o programa irá te mostrar qual a porcentagem de fragmentação de cada um. Vale lembrar aqui que só é interessante desfragmentar os discos caso a fragmentação seja maior que 10%. Menor que isso, o ganho de desempenho será praticamente imperceptível e é melhor esperar um pouco mais para realizar o processo:
Passo 6. Caso seja necessária a desfragmentação, mantenha os discos que deseja desfragmentar selecionados, clique outra vez sobre a seta do botão “Desfragmentar” e realize um dos processos “Desfragmentar” ou “Desfragmentar & Otimizar”. Recomendamos usar a “Desfragmentar & Otimizar” que, apesar de demorar um pouco mais na execução, proporcionará um ganho maior de desempenho:
Passo 7. O processo de desfragmentação será iniciado. Recomendamos deixar o seu computador realizando apenas essa tarefa, pois como o acesso aos discos será grande, qualquer outra coisa que você fizer junto irá aumentar o seu tempo de execução;
Passo 8. Após concluída toda a tarefa, o novo percentual de fragmentação será apresentado na tela. Agora, você poderá usufruir dos seus dados gravados no disco de forma otimizada, permitindo que o sistema operacional encontre-os rapidamente!
Observações:
Jamais puxe da tomada o seu computador durante a realização da desfragmentação. Você pode danificar o seu disco rígido e perdê-lo para sempre;
Você pode programar o Auslogics Disk Defrag para desligar o computador após realização das tarefas. Para isso, basta marcar a opção “Desligar o PC após desfragmentação”.
Quando o Windows começa a apresentar diversos erros que não são corrigidos nem com procedimentos de manutenção, é hora de formatar o computador e começar tudo de novo.
Existem duas maneiras para isso. A primeira pode ser feita antes da reinstalação do sistema operacional, a partir da ferramenta nativa do disco. Com esta ferramenta, o usuário pode particionar seu HD da maneira que achar mais conveniente.
O outro modo para se particionar e preparar seu disco rígido antes da instalação do Windows, ou outro sistema operacional, é por meio de um aplicativo. O GParted é um grande nome para este fim, já que é compatível com Linux, Mac OS X e Windows e possui boa aceitação.
Quem optar pelo GParted encontrará tanto opções simples quanto avançadas para o processo de formatação e particionamento de disco. O programa executa a formatação nos formatos mais populares, como FAT 16, FAT 32, NTFS e EXT, e permite o redimensionamento, renomeação e exclusão de partições já existentes, além de executar testes em busca de erros no HD.
FAT 32 ou NTFS?
Os formatos FAT 32 e NTFS são os mais usados atualmente. Quem não conhece as diferenças entre os dois tem chances de escolher o errado. A principal diferença é que um HD formatado no sistema FAT 32 suporta arquivos de no máximo 4 GB, o que significa que será impossível assistir aquele filme ripado em alta definição que está na Internet e que ocupa cerca de 6 GB.
Ao contrário do FAT 32, no NTFS não há limitação no tamanho dos arquivos que são salvos no HD. Ele também possui maior nível de segurança e suporta partições de até 2 TB em um único disco, além de ser mais rápido.
Como particionar com o GParted
Baixe o GParted e grave-o em um disco utilizando uma ferramenta para gravação em imagens ISO. O Nero 9, o CDBurnerXP e o ImgBurn cumprem com eficácia esta etapa. Com o disco pronto, você deverá inseri-lo no drive e reiniciar o computador, configurado para dar o Boot pelo CD.
O sistema operacional não será carregado, mas sim a ferramenta do GParted. Antes de usá-lo no ambiente gráfico, é preciso configurá-lo de acordo com suas preferências, como linguagem e modelo de teclado. Opções simples, mas importantes.
Após a configuração, o GParted exibirá uma representação gráfica do disco rígido, com todas as partições. Os botões New e Delete adicionam novas partições e apagam as já existentes, respectivamente.
Para modificar o tamanho, basta clicar em Rezise/Move. Uma nova janela aparecerá, a partir da qual o usuário poderá modificar o tamanho das partições clicando nas setas laterais, ou então digitar manualmente o valor nos campos disponíveis.
Agora é uma hora particularmente boa para largar o Windows, tanto nas estações de trabalho como em servidores. Um exemplo: agora que a Microsoft parou de oferecer suporte para versões mais antigas do Windows em 13 de julho do ano passado, você vai precisar de algo diferente para usar em seus servidores. Esteja você mudando do Windows Server 2003 para o 2008 ou para um servidor Linux – ou trocando o cansado Windows Vista dos desktops pelo alienígena Windows 7 ou algo mais amigável – o Linux lhe dá liberdade e, principalmente, liberdade de escolha.
Você pode acreditar que deixar o Windows e migrar para o Linux é algo difícil, mas a mudança no modo de pensar e a percepção dessa mudança são o que há de mais difícil. Se você já tentou atualizar o Windows XP para o Windows 7, então sabe o que é dor.
Os empresários descobriram que o Linux, que uma dia já foi um sistema operacional de “nicho”, fornece os componentes e os serviços necessários nos quais muitos se apoiam. O Linux continua sua penetração nos maiores data centers do mundo e em centenas de milhares de desktops individuais, e domina quase 100% da indústria de serviços para a nuvem. Por tudo isso, vale a pena dedicar algum tempo para descobrir o Linux e usá-lo em sua empresa. Aqui estão dez razões para que você dê uma segunda olhada no Linux.
1 – Suporte comercial
No passado, as empresas usavam a ausência de suporte comercial como a principal razão para agarrarem-se ao Windows. As “três grandes” provedoras de Linux comercial – Red Hat, Novell e Canonical – puseram esse medo a nocaute. Cada uma dessas empresas oferece suporte 24x7x365 para suas aplicações de missão crítica e serviços de negócio.
2 – Suporte a .NET
As empresas que padronizaram seu desenvolvimento com tecnologia Microsoft, especificamente com sua tecnologia web .NET, podem confiar no Linux para obter suporte às mesmas aplicações .NET. A Novell é a dona e apoia o projeto Mono, que oferece compatibilidade com .NET. Um dos objetivos do projeto Mono é oferecer às empresas a capacidade de escolha e de resistir à imposição de um único fornecedor. Além disso, o projeto Mono oferece plugins Visual Studio para que os desenvolvedores .NET possam transferir facilmente aplicações .NET baseadas em Windows sem mudar suas ferramentas de desenvolvimento familiares. Por que a Novell e outras empresas iriam querer criar um ambiente .NET para Linux? Para a estabilidade real de aplicações .NET, o Linux é uma escolha melhor que o Windows.
3 – Disponibilidade online
A estabilidade do Linux oferece aos donos de empresas a paz de espírito de que suas aplicações não sofrerão panes muito longas causadas por instabilidade do sistema operacional. O Linux oferece os mesmos níveis de disponibilidade (geralmente medidos em anos) que seus primos Unix. Esta estabilidade significa que o Linux pode suportar as exigências de serviços “99,999% disponíveis”. Reboots após cada correção de software, Service Packs e alterações de drivers fazem do Windows uma escolha instável e não confiável para aqueles que precisam suporte ininterrupto para suas aplicações e serviços críticos.
4 – Segurança
Nenhum sistema operacional é 100% seguro – e o Linux não é exceção. Mas o Linux oferece segurança excelente a seus usuários. Das atualizações regulares do kernel a uma lista quase diária de atualizações de segurança, os mantenedores do código mantêm os sistemas Linux bastante seguros. Os donos de empresas que se apoiam em sistemas Linux com suporte comercial terão acesso a todas as correções de segurança disponíveis. Com Linux, você tem uma comunidade mundial de provedores de correções de segurança, e não uma única empresa com código fonte fechado. Você está completamente dependente da resposta de uma só empresa para lhe fornecer correções de segurança quando usa Windows.
5 – Aproveitamento de habilidades
Uma barreira à adoção do Linux foi a ideia que ele não é tanto como o Unix, e por conta disso os administradores deste último não poderiam usar com sucesso seus conhecimentos ao fazer a mudança para o Linux. O layout do sistema de arquivos do Linux parece como qualquer outra versão comercial do Unix. O Linux também usa um conjunto padrão de comandos Unix. Há alguns comandos Linux que não se aplicam ao Unix, mas isso também ocorre entre as diversas versões do Unix.
Os administradores Windows podem descobrir que o uso de um teclado em vez de um mouse é uma parte difícil da transição, mas uma vez que eles descubram o poder da linha de comando, eles nunca mais irão querer dar cliques. Não se preocupe com aqueles que não largam uma interface gráfica: o Linux tem diversos gerenciadores de desktops para escolher – e não apenas um.
6 – Hardware de mercado
Os empresários vão gostar do fato de que seus sistemas “ultrapassados” ainda rodarão Linux – e bem. Felizmente para quem adota o Linux, não há aquela loucura de atualização de hardware que segue toda nova versão do software recém-lançado. O Linux roda em x86 com arquiteturas de 32 e 64 bits. Se seu sistema roda Windows, ele rodará Linux.
7 – Linux é grátis
Você pode ter ouvido que o Linux é grátis (free, em inglês). O Linux não custa nada, e também é livre no sentido que também é livre de patentes e de outras restrições que impediriam empreendedores mais criativos de editar e melhorar o código fonte. Essa habilidade de inovar com Linux tem ajudado a criar empresas como a Google, que aproveitaram essa oportunidade e a converteram em grandes negócios. O Linux é grátis e livre, no sentido de liberdade.
8 – Comunidade mundial
O Linux tem o apoio de uma comunidade global de desenvolvedores que contribuem com o código fonte, atualizações de segurança e melhorias no sistema. Esta comunidade ativa também fornece às empresas o suporte gratuito por meio de fóruns e sites. Esta comunidade dispersa pelo mundo dá paz de espírito aos usuários de Linux, porque não há um ponto único de falha nem uma fonte única para suporte e desenvolvimento Linux.
9 – Linux Foundation
A Linux Foundation é um coletivo corporativo de patrocinadores Platinum (Fujitsu, Hitachi, HP, IBM, Intel, NEC, Novell e Oracle) e membros que, por meio de doações e contribuições associativas, patrocinam Linus Torvalds e outros que trabalham em tempo integral no Linux. Seu propósito é “promover, proteger e padronizar o Linux para abastecer seu crescimento pelo mundo”. É a fonte primária para todas as coisas Linux. A Linux Foundation é uma grande adição aos usuários e entusiastas do Linux porque sua existência assegura o desenvolvimento contínuo do sistema.
10 – Atualizações regulares
Você está cansado de esperar por um Service Pack do Windows a cada 18 meses? Cansado das dificuldades de atualizar seus sistemas Windows de tempos em tempos porque não há uma rota clara de upgrade? O Ubuntu Linux oferece versões novas e melhoradas a cada seis meses e versões de suporte de longo prazo a cada dois anos. Toda distribuição Linux oferece atualizações regulares de seus pacotes e fontes diversas vezes por ano e atualizações de segurança sempre que necessárias. Você pode deixar qualquer angústia de upgrade para sua cópia oficial licenciada do Windows porque é fácil atualizar o Linux e migrar de uma versão para outra, mais nova. A melhor parte: o Linux não exige reboot.
Se você quiser dar uma olhada no Linux, aqui estão diversas distribuições que podem ser baixadas gratuitamente. Seu uso também não exige qualquer contrato de suporte comercial.
– CentOS – distribuição livre do Red Hat Enterprise Linux
– Fedora – O projeto Fedora é a versão livre e suportada pela comunidade do Red Hat Linux
– OpenSUSE – versão livre e suportada pela comunidade do SUSE Linux da Novell
– Debian – distribuição-pai de muitas distribuições Linux, incluindo Ubuntu e Linux Mint.
Você pode encontrar informação sobre a migração do Windows para Linux por meio da Linux Foundation ou de quaisquer de seus patrocinadores Platinum. Quando se trata de aumentar sua eficiência, economizar dinheiro e oferecer serviços ininterruptos para seu negócio e seus clientes, de quantas razões você precisa?
Os softwares que você usa no dia-a-dia – como navegador, pacote de escritório, media players, o próprio Windows e seus acessórios – são muito mais poderosos do que você imagina. Eles estão carregados de recursos desconhecidos que tornam o micro mais fácil de usar, respondem a atalhos de teclado super-rápidos dos quais você nunca ouviu falar e aceitam plug-ins e extras que podem economizar minutos, talvez até horas, no seu dia-a-dia.
Mas encontrar todos estes atalhos e recursos ocultos geralmente significa perder tempo folheando manuais ou fuçando complexos sistemas de ajuda, e muitas das dicas mais úteis são justamente aquelas nas quais você nunca tinha pensado antes. Felizmente, você não precisa perder tempo procurando, nós fizemos isto por você. Continue lendo e aproveite nosso tesouro de segredinhos para seus programas favoritos.
Use a tecla Windows
Veja rapidamente a configuração da máquina: tecle Windows + Pause para abrir a janela de informações de sistema. Este atalho é especialmente útil se você estiver diagnosticando um PC e precisar consultar a configuração da máquina rapidamente.
Abra aplicativos da barra de tarefas: coloque os aplicativos que mais usa na barra de tarefas e você vai usar muito menos o mouse. Pressione a tecla Windows mais o número correspondente à posição do programa que quer abrir na barra para acessá-lo rapidamente. Windows + 1 vai abrir o primeiro atalho na barra de tarefas, Windows + 2 abre o segundo, e por aí vai.
De uma tela pra outra: Para trocar entre os modos de exibição rapidamente quando plugar seu laptop a um projetor ou monitor externo, tecle Windows + P
Rode programas em qualquer lugar: Você pode executar aplicativos sem tirar as mãos do teclado e sem perder tempo fuçando o menu Iniciar para encontrá-los. Aperte a tecla Windows para abrir o menu Iniciar, digite parte do nome do programa para encontrá-lo e tecle Enter para abrir. Também funciona com documentos e outros arquivos
Conserte os probleminhas
Não perca seu trabalho por causa das atualizações automáticas: O Windows Update força o PC a reiniciar após uma atualização do sistema operacional. E se você estiver longe de sua mesa com algum documento não salvo, irá perdê-lo por causa disso. Para impedir que isso aconteça abra o Windows Update no Painel de Controle, clique em Alterar Configurações e no menu escolha a opção Baixe atualizações mas me deixe escolher quando instalá-las. Assim você nunca mais vai sofrer com um “reset” inesperado.
Mude a pasta padrão do Windows Explorer: cansado de tantos clique no Windows Explorer só para chegar até aquela pasta que você usa regularmente? Economize tempo e cliques fazendo o programa abrir sua pasta favorita por padrão. Clique com o botão direito sobre o ícone do programa na barra de ferramentas, clique novamente com o botão direito no item Windows Explorer e clique em Propriedades. No campo Destino adicione um espaço e o caminho completo até a pasta ao fim do comando ‘%windir%explorer.exe’. Deve ficar assim: ‘%windir%explorer.exe C:UsersSeu UsuárioSua Pasta’.
Não sabe o caminho até a pasta? Clique com o botão direito do mouse sobre ela, selecione Copiar. Agora volte ao campo Destino, adicione o espaço, clique com o botão direito e selecione Colar. Pronto!
Um único ponto de vista: o Windows irá se lembrar e respeitar as suas opções de visualização para cada pasta – algo incômodo se você prefere que todas elas sejam vistas da mesma forma. Para resolver abra uma pasta, defina o modo de exibição que quiser, clique no item Organizar no menu e escolha Opções de pasta e pesquisa. Selecione a aba Modo de exibição e clique no botão Aplicar às pastas. Pronto, agora todas as pastas vão seguir o mesmo modo de exibição que você definiu!
Desabilite o trackpad enquanto digita: se o trackpad de seu notebook está configurado para detectar um “tapinha” como um clique, você pode acabar mandando o cursor do mouse para longe se seu pulso acidentalmente roçar no trackpad enquanto digita. Instale o Touchfreeze, um utilitário gratuito que automaticamente desabilita o trackpad enquanto você digita, e você nunca mais terá esse problema.
Use a biblioteca local: O sistema de “Bibliotecas” de conteúdo do Windows 7 fornece uma forma fácil de organizar e acessar arquivos, mas elas ficam muito mais poderosas se combinadas à Win7 Library Tool, que permite que você adicione pastas que normalmente não são indexadas (inclusive pastas de rede) a uma biblioteca de sua escolha.
Remova cartões de memória sem esperar: a Microsoft espera que você use o item Remover hardware com segurança na bandeja do sistema antes de desplugar cartões de memória, pendrives e outros acessórios, mas esperar até que a remoção seja concluída é tão chato que às vezes dá vontade de simplesmente puxar o cartão. Não faça isso!
A chave para a remoção rápida é se certificar de que o Windows não está acessando (lendo e principalmente escrevendo) no cartão sem que você saiba. Se o sistema se comportar, você poderá remover o cartão quando bem entender sem correr o risco de corromper os dados.
Para isto vá em Iniciar, Computador e clique com o botão direito do mouse no pendrive ou cartão de memória. Clique em Propriedades, na aba Hardware, selecione o item no menu correspondente ao pendrive ou cartão e clique no botão Propriedades. Agora clique no botão Alterar Configurações, na aba Diretivas e selecione a opção Remoção Rápida. Pronto, agora você poderá simplesmente puxar um cartão sem ter de “remover com segurança”.
Técnicas da barra de tarefas
Restaure a barra de atalhos rápidos: o Windows 7 trouxe vários novos recursos para a barra de tarefas, mas eliminou a barra de atalhos rápidos. Felizmente, trazê-la de volta é fácil: clique com o botão direito do mouse na barra de tarefas e desmarque a opção Bloquear a barra de tarefas. Agora clique novamente com o botão direito do mouse na barra e escolha Barras de Ferramentas, Nova barra de ferramentas no menu. Na janela que surge digite %appdata%MicrosoftInternet ExplorerQuick Launch no campo Pasta e clique no botão Selecionar Pasta. Pronto!
Arrastar e soltar na barra de tarefas: o comportamento do ícone de um aplicativo na barra de tarefas muda de acordo com as teclas modificadoras que estão pressionadas ao clicar nele. Segure Shift ao clicar em um ícone para abrir uma nova janela do aplicativo. Segure Ctrl + Shift para rodar o aplicativo como administrador. Arraste um ícone do desktop (ou de uma janela aberta) para o ícone do aplicativo na barra de tarefas para prendê-lo à lista de atividades do aplicativo, ou segure Ctrl para abrir o arquivo com o aplicativo.