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Em crise, Ning deixará de ser gratuito

O serviço que permite a qualquer usuário de internet criar sua própria rede social – nos moldes do orkut ou Facebook – deixará de funcionar gratuitamente.

Criado há dois anos e com pelo menos 1 milhão de comunidades estabelecidas (de acordo com último número atualizado), o Ning enfrenta grave crise financeira, o que levou a empresa a demitir seu CEO há dois meses.

O novo chefe do serviço, Jason Rosenthal, anunciou por meio de blog que vai cortar sua força de trabalho quase pela metade. Dos 167 funcionários do Ning, só 98 continuarão trabalhando na casa.

Além disso, o serviço que é gratuito hoje vai tornar-se pago. Em post, Rosenthal afirma que os atuais donos de comunidade terão tempo para migrar seu conteúdo para fora do Ning caso não decidam permanecer no serviço quando for obrigatório pagar por isso.

Atualmente, 10 mil comunidades pagam ao Ning uma taxa mensal de US$ 4,95 para ter um serviço premium. Os detalhes de como será o serviço pago, quanto vai custar aos donos de comunidades e sobretudo o que acontecerá com as comunidades já existentes que não quiserem pagar nada ainda serão revelados.

Desde sua criação, o Ning recebeu US$ 120 milhões em investimentos de capital de risco e até o momento não mostrou como será capaz de recompensar seus investidores.

 

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