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Violação de dados médicos são frequentes

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Muito se fala hoje sobre a violação de dados na internet e da falta de segurança que nossas informações estão sujeitas. O que uma nova pesquisa realizada pelo Hospital de Massachusetts, nos Estados Unidos, descobriu é que dados médicos também podem ser alvos fáceis nas redes.

De acordo com um artigo publicado no Jornal da Associação Americana de Medicina pelos doutores Thomas McCoy e Roy Perlis, apenas entre 2010 e 2017, mais de 176,4 milhões de dados foram expostos nos EUA em um total de 2.149 incidentes. Entre as informações, 37,1 milhões eram armazenados por provedores de saúde como o Departamento de Saúde norte-americano.

Para a realização do estudo, os pesquisadores separaram os tipos de violações em três categorias de acordo com as instituições que eram responsáveis por elas: prestadores de serviços de saúde, planos de saúde e “parceiros de negócios”. O primeiro grupo foi o que registrou o maior número de incidentes, registrando 1503 invasões (70% do total).

Já os planos de saúde norte-americanos sofreram um número menor de ataques: 278 ou 13% do total. Apesar disso, 110,4 milhões (ou 63%) de dados de pacientes foram comprometidos – o maior registro entre as três categorias.

“Apesar da obrigação ética e legal de proteger a privacidade do paciente e dos esforços para estabelecer melhores práticas para a segurança da informação na saúde, as taxas de violação aumentaram e os prestadores de serviços estão envolvidos em uma grande parte dessas violações”, disseram os médicos.

Nos Estados Unidos, a Lei de Portabilidade e Responsabilidade de Seguro de Saúde (HIPAA) e a Lei de Saúde e Tecnologia da Informação para Saúde Econômica e Clínica já estabeleceram regras de privacidade para dados armazenados por assistências médicas, obrigando que o paciente e o órgão responsável seja notificado quando houver violações..

No geral, com exceção de 2015, a quantidade incidentes registrados oficialmente a cada ano também aumentou passando de 199, em 2010, para 344, em 2017. Segundo os pesquisadores, embora grandes ataques sejam amplamente divulgados na mídia, ainda não se tem muitas informações da ocorrência de invasões menores.

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